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terça-feira, 12 de abril de 2011

Campanha terá início em maio

Foto: Agência Brasil
O ministro Eduardo Cardozo afirmou que um conselho será formado 
FOTO: AGÊNCIA BRASIL


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), sugeriu que seja realizado novo referendo sobre o desarmamento
Brasília. A tragédia que vitimou 12 jovens no Rio de Janeiro levou o governo a antecipar a campanha de desarmamento para maio. A previsão é que armas comecem a ser recolhidas a partir do dia 6 de maio. A confirmação foi dada ontem pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Antes do episódio na escola do bairro do Realengo, o governo planejava começar a campanha em junho ou julho.

Segundo o ministro, um conselho será formado para coordenar a campanha com representantes do governo e da sociedade. "Vamos convidar várias entidades e iremos definir o funcionamento da campanha", disse Cardozo. O ministério deve chamar integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Rede Desarma Brasil e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Deputados e senadores também serão incluídos.

O conselho vai definir como será feita a entrega de armas e o pagamento por elas. Na última de três campanhas já organizadas pelo governo, o pagamento variava entre R$ 100 e R$ 300. Foram recolhidas mais de 1 milhão de armas nas três campanhas (a primeira em 2004 e a última em 2009). Desta vez, a intenção é que o recolhimento dure até o fim de 2011.

Apreensões
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou ontem que submeterá às lideranças partidárias uma proposta de revisão do Estatuto do Desarmamento. Ele mencionou também a possibilidade de realizar novo referendo para tratar do tema.

Em 2005, quando aconteceu o referendo sobre o desarmamento, mais de 60% da população votou contra a proibição do comércio de armas de fogo e munições no país.

O controle sobre a fabricação e o comércio de munições no país praticamente inexiste, segundo denúncia do deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), que visitou ontem a Escola Municipal Tasso da Silveira, local do massacre no Rio.



Fonte> DN

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