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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Dirigentes da Fifa e José Maria Marin são detidos por suspeita de fraude

O país europeu abriu investigação para apurar irregularidades na escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e 2022

Foram presos, na madrugada desta quarta-feira (27), pelo menos 6 dirigentes da Fifa, entre eles o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os suspeitos poderão ser extraditados para os Estados Unidos. 
Ex-presidente da CBF foi um dos detidos na operação na Suiça. / FOTO: REUTERS
De acordo com o jornal "The New York Times", as acusações, baseadas numa investigação do FBI que começou em 2011, apontam corrupção generalizada na FIFA nas últimas duas décadas.Os acusados serão indiciados por crimes como fraude, lavagem de dinheiro e extorsão.

Estariam presos: Webb (Ilhas Cayman), vice-presidente da comissão executiva e presidente da Concacaf; Eugenio Figueredo (Uruguai), que também integra o comitê da vice-presidência executiva e até recentemente era presidente da Conmebol; Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf, acusado anteriormente de inúmeras violações éticas; Julio Rocha (Nicarágua), presidente da Federação Nicaraguense; Costas Takkas; Rafael Esquivel; Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol; e o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Suíça abre investigação sobre escolha das sedes

O escritório do procurador-geral da Suíça afirmou hoje que abriu uma investigação para apurar má conduta e lavagem de dinheiro relacionadas ao processo de escolha das sedes da Copa do Mundo de futebol em 2018 e 2022.

Os países que devem sediar as competições nesses anos são, respectivamente, Rússia e Catar. Apesar da suspeita sobre as sedes e das prisões, a Fifa já se pronunciou, através do porta-voz Walter de Gregório, rejeitando a mudança dos países e, também, garantindo as eleições na entidade na próxima sexta (29).

O escritório também apreendeu documentos e dados eletrônicos na sede da Fifa, a organizadora da competição. Arquivos e documentos bancários serão usados no inquérito tanto na Suíça quanto no exterior, disse em nota o órgão.

Fonte: Diário do Nordeste

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