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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Fortaleza | Mistério na Zona Oeste: cadáver é "desovado" no lixo

Um transeunte descobriu o corpo dentro de um caso jogado no lixo, no bairro Álvaro Weyne

Um crime misterioso foi registrado na manhã desta terça-feira (1º) na zona Oeste de Fortaleza. Um corpo humano, do sexo masculino, foi encontrado abandonado em um monte de lixo em plena via pública. O caso de “desova” será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce).

Passavam poucos minutos das 9 horas, quando um pedestre passou pelo local, na Rua General Mário Hermes, no bairro Álvaro Weyne, e ficou curioso diante do intenso mau-cheiro que era exalado do monturo. Ele, então, se aproximou dali e viu um grande volume em um saco plástico.

Curioso, o homem – que seria um vigilante residente nas proximidades – se aproximou ainda mais e acabou descobrindo que se tratava de um corpo humano. Imediatamente, ele chamou a Polícia através do telefone 190. Uma patrulha do Ronda do Quarteirão foi a primeira a chegar no local da denúncia e confirmou a informação recebida pela Ciops (Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança).

Rígido

Com a chegada ao local da equipe da DHPP e da Perícia Forense, o saco foi aberto e a suspeita confirmada. Ali estava o cadáver de um homem que aparentava aproximadamente 20 a 25 anos de idade, pele morena, cerca de 1,65 metro de altura, e que estava vestido apenas com uma bermuda azul. O cadáver apresentava sinais de violência. A vítima pode ter sido morta através de espancamento com um instrumento contundente.

O perito criminal Rômulo Lima informou às equipe de Reportagem que cobriram a ocorrência que o cadáver, apesar do mau-cheiro, não estava, ainda, em estado de completa putrefação, mas muito rígido. Ele estima que o homem provavelmente pode ter sido morto em torno de 20 horas antes.

Apesar da presença de muitas pessoas no local, ninguém reconheceu a vítima. O cadáver, então, foi recolhido pela equipe do rabecão da Pefoce e encaminhado ao necrotério da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), onde será necropsiado e colocado na geladeira onde ficará por até 20 dias – prazo para que seja feito o reconhecimento. 

Caso nenhum parente compareça para reclamar o cadáver, este será sepultado como indigente, depois de fotografado e retiradas amostras de sangue para exame de DNA.

Este foi o primeiro caso de assassinato registrado pela Polícia na Capital no mês de setembro. O local da “desova” pertence à Área Integrada de Segurança Um (AIS-1). 

Fonte: Blog do Fernando Ribeiro

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