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terça-feira, 31 de maio de 2016

Justiça nega prisão preventiva para presidente do Sindasp-Ce

Em vídeo, Valdomiro Barbosa incentiva a interdição de visitas em unidades prisionais.
O juiz Edísio Meira Tejo Neto negou nesta segunda-feira (30), o pedido de prisão preventiva para Valdomiro Barbosa Lima Júnior, presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores Penitenciários do Ceará (Sindasp/CE). O Ministério Público alega que Valdomiro incentivou os bloqueios de visitas nas unidades penitenciárias, uma das causas das rebeliões ocorridas este mês. 

Em entrevista exclusiva ao Programa Cnews, o sindicalista afirmou que as visitas foram impedidas por agentes do Batalhão de Choque, porém em um vídeo divulgado pelo Sindasp-CE no último dia 21, quando a categoria deflagrou greve, Valdomiro aparece incentivando a interdição. “Vamos impedir a entrada das visitantes, porque só assim o Governo do Estado atenderá nossas reivindicações”, diz no vídeo.

As rebeliões resultaram em mortes e fugas de detentos, além da destruição de parte da infraestrutura das unidades prisionais. 

Para o Ministério Público, o agente, enquanto líder da categoria, agiu de “forma que pôs em risco a vida dos internos e agentes de segurança, como também incitou as ações de bloqueio de visitas e a entrada da Polícia Militar, contribuindo decisivamente para a deflagração dos motins nos presídios”. O órgão ainda afirma que Valdomiro tem potencial para prejudicar as investigações e sua prisão é uma forma de garantir a preservação da ordem pública. 

O magistrado, no entanto, compreendeu que não existem motivos suficientes para justificar a prisão. Ao analisar o pedido, o juiz entendeu que faltam “elementos concretos no processo competente”. 

Nesta segunda-feira (30), o presidente falou pela primeira vez sobre o ocorrido. "Nós orientamos aos nosso companheiros naquele vídeo que não permitissem por conta da insegurança, e a Polícia Militar veio corroborar com o nosso posicionamento que, de forma responsável, posicionou o seu Batalhão Tático nos acessos, não permitindo que essas visitantes adentrassem nas unidades prisionais porque lá tinha presos rebelados", afirmou Barbosa.

Fonte: Cnews

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