A pressão da torcida francesa e o fato de contar com Cristiano Ronaldo na decisão por pouco menos de 25 minutos não impediram Portugal de ficar com o título da Eurocopa neste domingo, no Stade de France, em Paris. Após um empate por 0 a 0 no tempo normal, os comandados do técnico Fernando Santos foram bem na prorrogação e chegaram ao gol em um chute de fora da área do atacante Éder.
Um dos destaques da partida foi a lesão do astro Cristiano Ronaldo, que deixou o gramado chorando no primeiro tempo após uma entrada dura de Payet.
Com o triunfo deste domingo, a seleção portuguesa escreve a página mais bonita de sua história. Há 12 anos, os lusos pararam na retranca da Grécia e ficaram com o vice-campeonato da Eurocopa.
Rui Patrício assume o protagonismo na seleção portuguesa
O goleiro Rui Patrício foi o principal jogador português na decisão da Eurocopa. O camisa 1 brilhou ao evitar gols de cabeça de Griezmann e Giroud no primeiro tempo. Na segunda etapa, manteve o bom nível de atuação e passou muita segurança quando exigido.
Samuel Umtiti ganhou a titularidade durante a Eurocopa e convenceu Deschamps. Contra a Alemanha, o zagueiro de 22 anos teve excelente atuação e levou a melhor contra Draxler, Özil e Müller. Neste domingo, ele mostrou novamente o repertório que chamou a atenção do Barcelona e fez os catalães desembolsarem R$ 90 milhões por sua contratação.
Apontado como uma das principais peças da seleção francesa e cobiçado por grandes clubes europeus, Paul Pogba deixou a desejar na decisão da Eurocopa. Recuado por Deschamps, o jovem atuou mais próximo aos zagueiros, participou pouco do jogo no primeiro tempo e não mostrou sua combinação entre qualidade técnica e força física. Acabou ofuscado por Sissoko, que ganhou espaço durante o torneio e foi mais eficiente neste domingo.
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