Bom Jesus de Itabapoana se recusa a votar? Opa! Está história é antiga, mas tem sido reproduzida por muitos sites e compartilhada pelas redes sociais como exemplo de cidadania.
Primeiro cabe ressaltar que o candidato do PR, Roberto Tatu, foi eleito prefeito este ano (2016) com 49.02% dos votos válidos. Ele obteve 2.937 votos de vantagem sobre o Savim-do-PMDB em uma eleição polarizada entre o primeiro e segundo colocado.
Dito isto, podemos voltar a história de que a população de Bom Jesus de Itabapoana se recusou a votar. Em 2008, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu convocar novas eleições para os municípios de Bom Jesus de Itabapoana e Santo Antônio de Pádua. Nestas cidades, os votos nulos superaram em muito os votos recebidos pelos dois candidatos à prefeitura. Em Bom Jesus de Itabapoana, os votos nulos alcançaram 89,23%. Porém, ainda em 2008, depois de dois meses de espera. O Ministro Eros Grau entendeu que a candidata Branca Motta tinha condições legais de disputar as eleições. Em 2012, Maria Das Graças Ferreira Motta, do PMDB, se elegeu com 6.738 votos.
Posteriormente, Branca Motta foi acusada de cometer irregularidades durante a campanha eleitoral e o segundo colocado nas eleições de 2012, Roberto Elias Figueiredo Salim Filho (PR), assumiu a prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana. Em 2014, o Tribunal Superior Eleitoral concedeu liminar e Branca Motta volta à prefeitura de Bom Jesus de Itabapoana. Como se pode ver, foi uma administração bem confusa neste período, mas a eleição válida.
Resumindo, em 2008, inicialmente, foi uma decisão da justiça eleitoral que anulou a eleição, mas depois a justiça entendeu que Branca Motta poderia assumir. Portanto, esta história de que a cidade de Bom Jesus de Itabapoana se recusou a votar e anulou a eleição, é boato.
Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro.
Primeiro cabe ressaltar que o candidato do PR, Roberto Tatu, foi eleito prefeito este ano (2016) com 49.02% dos votos válidos. Ele obteve 2.937 votos de vantagem sobre o Savim-do-PMDB em uma eleição polarizada entre o primeiro e segundo colocado.
Dito isto, podemos voltar a história de que a população de Bom Jesus de Itabapoana se recusou a votar. Em 2008, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu convocar novas eleições para os municípios de Bom Jesus de Itabapoana e Santo Antônio de Pádua. Nestas cidades, os votos nulos superaram em muito os votos recebidos pelos dois candidatos à prefeitura. Em Bom Jesus de Itabapoana, os votos nulos alcançaram 89,23%. Porém, ainda em 2008, depois de dois meses de espera. O Ministro Eros Grau entendeu que a candidata Branca Motta tinha condições legais de disputar as eleições. Em 2012, Maria Das Graças Ferreira Motta, do PMDB, se elegeu com 6.738 votos.
Posteriormente, Branca Motta foi acusada de cometer irregularidades durante a campanha eleitoral e o segundo colocado nas eleições de 2012, Roberto Elias Figueiredo Salim Filho (PR), assumiu a prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana. Em 2014, o Tribunal Superior Eleitoral concedeu liminar e Branca Motta volta à prefeitura de Bom Jesus de Itabapoana. Como se pode ver, foi uma administração bem confusa neste período, mas a eleição válida.
Resumindo, em 2008, inicialmente, foi uma decisão da justiça eleitoral que anulou a eleição, mas depois a justiça entendeu que Branca Motta poderia assumir. Portanto, esta história de que a cidade de Bom Jesus de Itabapoana se recusou a votar e anulou a eleição, é boato.
Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro.
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