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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

OPINIÃO: Até quando a farsa do "Ceará Pacífico" vai continuar?

Indignação, revolta e muita tristeza. São estes os sentimentos que hoje dominam a classe dos policiais civis e militares do Ceará, diante da omissão do governo e do avanço da criminalidade no Estado graças à impunidade patrocinada pela Justiça e pelo próprio Executivo.

Na manhã desta quarta-feira (16), servidores da Segurança Pública decidiram homenagear seus mortos um dia após um delegado da Polícia Civil e um sargento da PM serem assassinados. Viaturas paradas, homens a postos e sirenes ligadas. Foi a forma que eles encontraram para, ao menos, expor para a sociedade a sua indignação.

Em menos de dois anos da gestão do petista Camilo Santana à frente do Governo do Ceará, as taxas de homicídios contra agentes da Segurança Pública quadruplicaram. Em 2015, 10 policiais militares e cinco policiais civis tombaram sem vida pelas mãos de assassinos.

Neste ano, já são exatos 30 agentes mortos, sendo 24 policiais militares, dois policiais civis, dois agentes penitenciários, um policial rodoviário federal (aposentado) e um delegado da Polícia Civil. A maioria foi morta durante assaltos.

A mais recente vítima da criminalidade foi um delegado da Polícia Civil. Audízio Ferreira Santiago, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), foi assassinado com um tiro no rosto disparado por um bandido que assaltava nas ruas do bairro Maraponga.

Enquanto a Justiça do Ceará se vê mergulhada em um mar de lama, de corrupção através da venda escancarada de liberdade para traficantes (através da concessão de liminares em plantões de fim de semana), e o Sistema Penitenciário tenta sair do caos de mortes, fugas e superlotação de presos, os agentes da Segurança se sentem perseguidos pelo próprio Estado e impedidos de encarar a criminalidade.

Enquanto o governo manda a Controladoria Geral de Disciplina ameaçar, intimidar, perseguir, prender e indiciar policiais, e o governador apresenta dados maquiados da violência, os agentes são expostos à sanha dos criminosos. Trinta já foram mortos em menos de 11 meses. E a lista parece não ter mais fim.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará hoje está praticamente sem comando. O atual titular, Delci Teixeira, está demissionário há meses. Nas ruas, o reflexo da falida política de Segurança falida se traduz no aumento da criminalidade.

Ao governador de plantão resta a estratégia de, todos os meses, reunir seus subordinados e chamar a Imprensa para anunciar que as taxas de assassinatos estão caindo mês a mês. Na realidade, os números verdadeiros da criminalidade são jogados para debaixo do tapete e, na ruas, o povo amarga o avanço do crime. Até quando a farsa do "Ceará Pacífico" vai continuar???

Via Blog do Fernando Ribeiro

1 comentários:

ERA UMA VEZ UMA SEGURANÇA PUBLICA DO CEARÁ,...ERA.

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