André Costa declarou que o policial Allan Kardek tem um histórico de conquistas que não será apagado por seu erro.
O delegado André Costa, secretário de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), compartilhou o texto do policial que deu dois tapas na advogada Astésia Teixeira na Av. Beira Mar, em que ele comenta sobre a repercussão do vídeo que mostra a agressão, e se justifica dizendo que é humano. Na publicação de André Costa, ele deseja força a Allan Kardek e o chama de “guerreiro”.
Na postagem de Allan Kardek, ele dá a entender que aconteceu algo antes do momento da gravação do vídeo que pode justificar a agressão. “Existem muitas verdades para além dos poucos segundos de gravação. O que aconteceu antes do fragmento do vídeo viralizado? Infinitos segundos, cruciais segundos”.
O titular da SSPDS afirma que o policial é um ser humano que tem uma história de vida de dificuldades, conquistas e superação. Além de afirmar que Allan Kardek está arrependido.
“Somos homens e mulheres que sabem assumir quando erramos e sabemos pagar pelos erros, e você, guerreiro, já está pagando muito pelo que aconteceu. Sei de seu arrependimento, papel de homem e cristão, e essa humildade em reconhecer é louvável”, enfatiza o secretário.
Ainda assegura que, quem conhece o policial, não vai esquecer do que ele já conquistou antes do ocorrido.
“Força e saiba que quem lhe conhece não apagará seu passado, suas conquistas, seus acertos… cuide de sua família que está precisando de você mais do que nunca, principalmente a esposa que você tanto ama. Deus os abençoe!!!”.
A advogada Astésia Teixeira relata que estava fazendo caminhada na Beira Mar, e no momento presenciou um assalto, em que a vítima era adolescente e foi agredida pelo assaltante. Em seguida, ela viu que os policiais se aproximavam, então resolveu contar o que testemunhou, porém foi agredida com dois tapas no rosto.
Astésia afirma que o policial é “despreparado para a função”, além de usar de abuso de autoridade. A vítima da agressão e Marcelo Mota, presidente da Ordem dos Advogados do Estado do Ceará (OAB-CE), esperam as punições cabíveis ao policial e que ele seja expulso.
A Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Assof) emitiu uma nota nas redes sociais falando sobre a investigação do caso e em defesa do profissional militar.
Na nota, a associação reconhece o fato e que as investigações do ocorrido já aconteceram, porém critica o fato que o policial já está sendo julgado pela opinião pública, e que o profissional não teve direito de defesa.
Confira o vídeo da agressão:
Fonte: Tribuna do Ceara
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