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domingo, 23 de julho de 2017

CRIMINOSO DE FACÇÃO ESPIONAVA E SEGUIA POLICIAIS CIVIS



Um homem que integra a facção criminosa Comando Vermelho (CV) foi preso por tráfico de drogas, na última quinta-feira (20), na Rua Rubi, bairro Planalto Ayrton Senna (Pantanal), na Capital. Ao chegar na Delegacia, a Polícia Civil verificou que José Clairton Braga de Albuquerque, 28, estava realizando uma atividade suspeita. Ele vinha espionando a rotina dos inspetores, dos escrivães e da delegada titular do 8º DP (José Walter).

Em investigação, os policiais descobriram que o homem que acabara de ser preso perseguia servidores da Delegacia a fim de saber quando eles iam realizar diligências na área. No celular de José Clairton, foram encontradas fotos das placas das viaturas e além de veículos particulares dos policiais civis.

Os áudios gravados pelo suspeito mostraram que ele alertava comparsas contando sobre os próximos passos da equipe do 8º DP.

A titular do 8º DP afirmou que, em depoimento, Clairton admitiu a venda de cocaína. De acordo com a Polícia Civil, o homem preso não é o líder da quadrilha, no entanto, tem determinado prestígio entre os criminosos da área.

Antes da prisão, José Clairton tinha duas passagens pela Polícia devido a crimes de trânsito, mas investigações da Polícia Civil apontam Clairton como autor de vários homicídios na Área Integrada de Segurança (AIS) 9, onde estão localizados bairros como o Planalto Ayrton Senna e o Conjunto José Walter.

Investigação

José Clairton irá responder pelo crime de tráfico de drogas, mas a continuação da investigação pode apontar para outros crimes que o membro do CV tenha participado, pelos quais ele também pode vir a ser indiciado.

A equipe do 8º DP investigará também a participação de outras pessoas no esquema para monitorar policiais civis. Para Socorro Portela, há, pelo menos, outros dois envolvidos. Até o momento, não se sabe há quanto tempo acontecia a vigilância e quem teria dado a ordem.

Quando ele avistou os policiais militares, saiu em alta velocidade, mas foi preso e conduzido (à Delegacia). A quantidade de drogas que ele portava era pequena e foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (T.C.O.) Depois, soubemos que ele vinha nos monitorando. O criminoso negou, mas de acordo com a Polícia Civil há a prova materializada.

Conforme os policiais civis, a supervisão feita pela quadrilha colaborava para que os criminosos se antecipassem às ações dos policiais e conseguissem se esconder. "Eles sabiam até quando o policial estava ou não na Delegacia.

Via Polícia Civil do Ceará em Ação
Fonte: Diário do Nordeste

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