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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Guardas que prenderam motociclista por suborno são afastados do cargo

O caso gerou polêmica porque o vídeo gravado pelos guardas indica que eles induziram o motociclista ao suborno.

Os quatro agentes da Guarda Municipal que prenderam o motociclista Antonio Anderson Leôncio durante uma abordagem que sugere indução do acusado à tentativa de suborno, na última segunda-feira (28), no Bairro Carlito Pamplona, em Fortaleza, foram afastados dos seus cargos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Guarda, os agentes ficarão afastados até a sindicância ser finalizada. Em entrevista ao Tribuna do Ceará, o inspetor Marcílio Távora, diretor adjunto da Guarda Municipal de Fortaleza, afirmou que o caso terá que ser investigado.

“Colhemos o relatório e vimos superficialmente o vídeo. Estamos avaliando toda a situação, pois já fomos indagados que a atitude do agente pode ter dado compreensão ambígua, e não é nossa função. Temos que dar o parecer de forma direta”, explica.

O caso gerou grande polêmica e repercussão após o vídeo ser divulgado por um dos agentes nas redes sociais. Isso porque o guarda prende Antonio Anderson por corrupção ativa. Mas a família acusa o guarda de induzir o jovem ao erro. O acusado de suborno foi encaminhando ao 1º Distrito Policial e está detido.

O caso aconteceu na última segunda-feira, no Bairro Carlito Pamplona, em Fortaleza, quando um agente da guarda viu uma moto sem placa em cima de uma calçada na avenida. Minutos depois, o homem chegou afirmando que a moto a pertencia. Ao verificar a situação, foi visto que a moto estava irregular há pelo menos 2 anos e com várias multas, além de estar sem placa e em cima de uma calçada.

Família pede que acusado seja solto

A família do estudante universitário Antonio Anderson, acusado de tentativa de suborno, está inconformada com a situação do jovem.

Na terça-feira (29), familiares, amigos e vizinhos se reuniram em frente à residência localizada no Bairro Carlito Pamplona, para pedir que o jovem seja libertado da prisão.

A prima do jovem Lucélia de Oliveira defende o familiar e acredita que ele foi induzido ao suborno. “Quando ele fala ‘o que você pode fazer por nós’ é o que? E ainda fica fazendo gracinha, zombando da cara dele. Ele foi induzido a oferecer dinheiro, foi um desespero”, desabafa.

(Tribuna do Ceará)

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