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sábado, 9 de setembro de 2017

Cachorro carregado nos braços por PMs "aposentou-se" após anos como farejador de drogas

Marley é especialista na identificação de entorpecentes. Aos 6 anos, o labrador agora faz parte do chamado “dog-show” e se apresenta em escolas, lar de idosos e desfiles.
Ainda não teve fim a repercussão das fotos de Marley, cachorro da Companhia de Policiamento com Cães (CPCães), carregado nos braços por policiais militares no Desfile de 7 de setembro.

Desde então, o capitão Lutiani Rodrigues vem recebendo inúmeras mensagens, algumas até de fora do Ceará, tendo concedido ainda inúmeras entrevistas a diversos veículos de imprensa.

Ele diz ter se impressionado com tamanha repercussão. Para o capitão, que é coordenador do curso que adestra os cães à atividade policial, a atitude é normal, própria ao ofício na companhia do Batalhão de Choque (BPChoque). “Os alunos aprendem que há situações em que o cão é ferido e é preciso ser transportado”, afirma. Esse reconhecimento da dedicação que dão aos pets, no entanto, vem deixando-o bastante feliz, ainda assim.

Como todos os animais que se apresentam no Desfile da Independência, Marley usava uma proteção para que suas as patas não fossem feridas pelo asfalto escaldante do Ceará. Ao perceber que a proteção havia se desprendido e Marley não estava conseguindo colocar a pata no chão. O capitão viu que ele precisava de ajuda para terminar o desfile. Assim, o soldado Douglas de Lima Braga, que o conduzia no desfile, carregou-o por cerca de 100 metros.

O peso do animal, entre 30 e 40 quilos, demandava um revezamento e, assim, o restante do percurso foi completado pelo próprio capitão. Ao todo, oficial e praça carregaram Marley por cerca de 200 metros, estima o capitão.

Marley já é um cão-policial veterano. É um especialista na identificação de entorpecentes — uma das várias funções dos animais da CPCães, que ainda incluem atividades como patrulhamento ostensivo, contenção de presos e rebeliões e distúrbios civis, rastreamento de fugitivos e suspeitos e identificação de explosivos.

O labrador, que tem 6 anos de idade, já havia sido transferido para uma espécie de “reserva”. Ele agora faz parte do chamado “dog-show”, em que os animais do CPCães exibem suas habilidades em atividade socioeducacionais em escolas, creches, lar de idosos, hospitais, além de apresentações, como em desfiles.

A CPCães existe desde 1976, quando ainda era chamada de Canil. Ao todo, 49 cachorros compõem a Companhia. Nos treinamentos, chamados de cinotecnia, o policial aprende a adestrar um animal. O tutor de Marley é o sargento Edézio.

Fonte: Tribuna do Ceará

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