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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Conselho Estadual de Segurança aguarda do governo um plano para o combate à violência em 2018

O Conselho Estadual de Segurança Pública do Ceará (Consesp) não descartou, ainda, a possibilidade de encaminhar à Presidência da República o pedido de intervenção federal no estado, dado os altos índices da violência e da criminalidade que deixaram mais de cinco mil mortos no ano passado e já fez mais de 250 vítimas de assassinatos em apenas 15 dias do ano novo. O conselho deu prazo para ao governo para que apresente um Plano de Segurança Pública para 2018.

O secretário André Costa, titular da SSPDS, terá duas datas disponíveis (26 de janeiro ou 2 de fevereiro) para apresentar aos membros daquele colegiado o Plano Estadual de Segurança. O pedido foi feito através de documento encaminhado ao secretário pelo presidente do Conselho, advogado Leandro Duarte Vasques, através do ofício datado de 15 de janeiro de 2018. O ato está baseado na lei estadual número 12.120/93.

O pedido para que o secretário fosse ouvido antes de qualquer decisão do Consesp partiu do representante da Polícia Militar no colegiado, o coronel PM Fernando Albano que, recentemente, assumiu a chefia do Comando do Policiamento da Capital (CPC).

Ordem ameaçada

No ofício, Vasques adverte que a possibilidade do pedido de intervenção federal no Ceará ocorreu em conseqüência dos altos índices da violência no estado que resultam em “grave comprometimento da ordem pública”, assinala. O presidente solicitou, ainda, que o Consesp seja convidado a ser fazer presente nas reuniões de avaliação das Áreas Integradas de Segurança (AIS), que ocorrem periodicamente. Ressalta que o Conselho não tem sido mais informado de tais encontros.

Na última sexta-feira (12), o secretário André Costa e seus assessores, além dos titulares dos órgãos vinculados à Pasta (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Forense e Academia Estadual da Segurança Pública) apresentaram à Imprensa os resultados finais da estatística criminal de 2017. No ano passado, o Ceará registrou um recorde na taxa de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs). Nada menos, que 5.134 pessoas foram assassinadas no estado, o que representou um aumento da ordem de 50,7 por cento em relação a 2016, quando o Ceará registrou 3.407 CVLIs.

Problema nacional

Em entrevista após a apresentação dos números, André Costa disse ser a favor da intervenção federal não apenas no Ceará, mas em todo o País. Faz coro com o governador Camilo Santana (PT) que tenta transferir a responsabilidade da violência sem controle no Ceará para o governo federal. Fonte: Fernando Ribeiro 

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