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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

MPCE PEDE PRISÃO DE EMPRESÁRIO POR SUSPEITA DE CONTRATAR PMS PARA ASSASSINAR FRENTISTA DESAPARECIDO

Policiais militares acusados do desaparecimento do frentista João Paulo Sousa Rodrigues, em 2015, voltaram a ser presos preventivamente, na última sexta-feira (23), e encontram-se recolhidos no Presídio Militar. Além dos PMs, o Ministério Público do Ceará pediu a prisão preventiva do dono do posto de combustível onde a vítima trabalhava, suspeito de ser o mandante do crime.

Conforme a denúncia do MPCE, o empresário é suspeito de ter contratado os PMs por suspeitar que o frentista estava envolvido em um roubo no estabelecimento. Mensagens e ligações analisadas pelo órgão reforçaram a tese. A suspeita sobre o frentista é devido ao fato de o antigo local onde ele trabalhava ter sido assaltado mais de cinco vezes.

O MPCE acredita que os acusados façam parte de uma milícia e que já haviam cometido outros assassinatos, inclusive queimando os corpos das vítimas.

As investigações do MPCE também apontaram que o dono do posto estava dentro do carro em que o frentista foi colocado pelos policiais antes de sumir. O veículo, um Fiat Uno, era de um dos policiais envolvidos no crime, conforme o MPCE.

As prisões foram decretadas no dia 20 de fevereiro pela juíza da 1ª Vara do Júri, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, atendendo a pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça do Júri. Os agentes de segurança foram presos, mas o proprietário do posto não foi localizado e é considerado foragido.

Com a redistribuição, o titular da 1ª Promotoria de Justiça do Júri, Marcus Renan Palácio, adiciou a denúncia inicial que acusava os policiais por extorsão mediante sequestro, seguida de morte. Com a inclusão, os PMs foram acusados dos crimes de sequestro, tortura, homicídio e roubo da moto do frentista.

As prisões preventivas dos PMs e do empresário foram solicitadas argumentando a periculosidade e os antecedentes criminais dos acusados. Os policiais, segundo o MP, respondem a vários processos criminais, inclusive outros homicídios, e já haviam sido presos preventivamente em 2015. No dia 21 de setembro de 2016, foi concedida liberdade provisória com monitoramento eletrônico aos quatro agentes.

G1

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