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domingo, 1 de julho de 2018

Professor do Colégio dos Bombeiros é demitido da Corporação por estuprar aluna

O crime sexual teria sido cometido durante uma carona de carro, em 2015.
Um sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) foi demitido pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) por estupro de vulnerável contra uma aluna do Colégio Militar dos Bombeiros, onde ele era lotado como professor de Educação Física.

A demissão do 1º sargento Antônio Marcos Silva dos quadros do CBMCE foi decretada pelo controlador geral, Rodrigo Bona Carneiro, no último dia 19 de junho, e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira (29). A decisão cabe recurso.

De acordo com a decisão, ficou comprovado que o bombeiro cometeu estupro de vulnerável, contra uma menor (com menos de 14 anos de idade), enquanto dava carona de carro para ela, em 31 de outubro de 2015. O controlador entendeu que o sargento cometeu "atos que revelam incompatibilidade com a função militar estadual".

A publicação descreve que o crime sexual foi denunciado à CGD pelo então comandante geral do Corpo de Bombeiros, João Carlos de Araújo Gurgel, e registrado Boletim de Ocorrência (B.O.) na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), da Polícia Civil.

O militar era professor de handebol da vítima e tinha a confiança da família dela para dar as caronas. Ao desconfiar de um comportamento criminoso, a família da menina procurou a direção do Colégio Militar e depois a Polícia.


Menina relata estupro e acusado se defende

Em depoimento à Polícia, a jovem relatou ter sofrido estupro. "Frise-se, nessa toada, que apesar da inexistência de exames periciais nos autos (relevando-se que o tipo de abuso sexual praticado pode não deixar vestígios), o testemunho da vítima (menor de idade) possui valor probatório (para tanto) pacificado, conforme a jurisprudência pátria", considerou o controlador geral.

Já o acusado reconheceu, à autoridade policial, que dava caronas para a aluna, mas negou ter cometido alguma violência sexual. Ainda conforme a publicação, o bombeiro alegou que estava sendo alvo de um "plano maquiavélico", orquestrado por uma aluna adulta da Instituição, que o acusa de ser homofóbico.

Procurada através da assessoria de comunicação, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que não iria se posicionar sobre o caso.

Com informações do Diário do Nordeste

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