Juliana perdeu a vida após escorregar durante uma escalada na Indonésia e agonizar por quatro dias à espera de um socorro que nunca chegou a tempo. Agora, morta, será trazida de volta ao Brasil não por seu país de origem, mas por amigos e familiares que se mobilizam para bancar o traslado do corpo — porque o governo brasileiro alega não haver “previsão legal” para prestar esse auxílio.
É revoltante. Para pagar diárias em hotéis de luxo, enviar comitivas a cúpulas ideológicas ou bancar jatinhos da FAB para ministros, sempre há brechas, jeitinhos e urgência. Mas quando se trata de dignidade, de respeito à memória de uma cidadã brasileira, o Estado cruza os braços e se esconde atrás da frieza de um Itamaraty.
Juliana não foi uma criminosa. Ela foi uma vítima da fatalidade, da espera e, agora, do abandono institucional. O governo, tão inflamado em discursos de “direitos humanos”, revela-se seletivo: garante regalias aos poderosos e vira as costas para o drama real de brasileiros comuns.
Se o Brasil não consegue sequer garantir um enterro digno a uma de suas filhas mortas fora do país, que tipo de nação estamos nos tornando? A omissão do governo Lula neste episódio não é legalista — é desumana.
Fonte: Blog do César Wagner
5 comentários:
É a realidade que infelizmente vivemos, o governo do amor
O estado é um leão pra obrigar o povo a toma a.dosizinha.
Vivemos, mas não devemos aceitar e nem repetir esse desgoverno corrupto.
Tá acabando!!!!!
Recentemente um avião ds FAB foi buscar uma condenada em seu país para que ela seja agraciada em asilo politico aqui no Brasil.
Postar um comentário
Comente esta matéria