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terça-feira, 29 de abril de 2025

Europa lança "balança no espaço" para saber o peso de todas as árvores na Terra

O satélite Biomass entrou em órbita nesta terça-feira, 29. Ele deve funcionar como uma gigantesca balança no Espaço, destinada a descobrir detalhes sobre as árvores do planeta Terra. A decolagem ocorreu a partir da base da Agência Espacial Europeia (ESA), na Guiana Francesa, por volta das 6h da manhã.

O Biomass emite ondas que conseguem transpor as nuvens e as copas das árvores nas florestas. Assim, será possível determinar a quantidade de material lenhoso (peso e volume), bem como a altura de cada espécime. O satélite é o primeiro com essa capacidade já colocado em órbita terrestre.


Por que colocar uma grande balança no Espaço?

Com o equipamento em órbita, a agência pretende monitorar a quantidade de carbono armazenado pelas plantas. Para cumprir a missão, essa grande balança no Espaço possui uma estrutura semelhante a um guarda-chuva — ou a uma antena parabólica — com 12 metros de diâmetro, apoiada sobre uma haste de 7 metros, além de um refletor para enviar os sinais ao solo.


Quantas árvores existem no planeta?

Cerca de 30% da superfície terrestre é coberta por florestas. Isso corresponde a aproximadamente 4 bilhões de hectares. Estima-se que essa área abrigue 3 trilhões de árvores — o equivalente a um pequeno bosque para cada habitante do planeta, considerando que existem cerca de 8 bilhões de seres humanos na Terra.

Fonte: Revista Oeste

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Apagão massivo atinge Europa e gera caos em diversas cidades

Um apagão generalizado atingiu a Espanha, Portugal e partes da França nesta segunda-feira (28), causando cenas de caos em grandes cidades europeias. A queda de energia paralisou redes de transporte, serviços de internet e semáforos, gerando transtornos significativos para milhões de pessoas.


Impactos na Espanha e Portugal

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram estações ferroviárias em estado de caos, com apagões em metrôs e filas enormes nas plataformas. Na cidade de Madrid, parte do sistema de metrô foi evacuada e semáforos deixaram de funcionar, criando riscos nas vias principais. O apagão também levou ao fechamento do sistema de bondes de Barcelona.

Empresas de telecomunicações relataram a queda de internet e linhas telefônicas em várias regiões. O torneio de tênis Madrid Open precisou suspender as partidas devido à falta de energia. A operadora ferroviária Renfe informou que todos os trens foram interrompidos por um apagão em nível nacional.

Em Lisboa, capital portuguesa, moradores relataram pânico nas ruas. Lottie Feist, estudante de tradução de 23 anos, descreveu o cenário: “Não há eletricidade, nada está funcionando. As ruas estão um caos sem semáforos operantes. Negócios foram afetados e muitas pessoas podem estar presas em elevadores.”


Apagões além da Península Ibérica

Na França, algumas regiões também enfrentaram cortes de energia, com o operador da rede elétrica do país confirmando os apagões. Informações recentes apontam que os problemas chegaram até partes da Bélgica.

A empresa nacional de eletricidade de Portugal, REN, indicou que um incêndio na montanha Alaric, no sudoeste da França, que danificou uma linha de alta tensão, pode ser uma das causas do apagão. A E-Redes, que monitora a rede elétrica espanhola, classificou o evento como “um problema europeu mais amplo” e trabalha para restabelecer o fornecimento de energia em fases.


Respostas oficiais e emergenciais

O governo espanhol convocou uma reunião emergencial para acompanhar a evolução da situação. A operadora da rede elétrica da Espanha, Red Eléctrica, anunciou em uma publicação: “Planos para restabelecer o fornecimento de energia foram ativados em colaboração com empresas do setor. As causas estão sendo analisadas e todos os recursos estão sendo dedicados à solução do problema.”

Enquanto isso, empresas de transporte, como Metrovalencia, disseram que a extensão e a duração do apagão ainda são desconhecidas. Autoridades continuam investigando e monitorando o impacto da falta de energia, que já é considerada uma das maiores na história recente da Europa.

(Gazeta Brasil)

Vladimir Putin anuncia trégua de três dias na gu*rra da Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, nesta segunda-feira (28), uma trégua de três dias para marcar o 80° aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, que é lembrado em 9 de maio. O cessar-fogo entrará em vigor à meia-noite de 7 para 8 de maio e expirará 72 horas depois, à meia-noite de 10 para 11 de maio, disse o Kremlin em um comunicado.

O comunicado enfatiza que a decisão de declarar uma trégua foi tomada pelo comandante supremo das Forças Armadas, o presidente Vladimir Putin, “por razões humanitárias”.

– A Rússia acredita que o lado ucraniano deve seguir esse exemplo – destacou a nota, acrescentando que, caso Kiev viole a trégua, “as Forças Armadas russas responderão de forma apropriada e eficaz”.

Putin declarou unilateralmente uma trégua em 19 de abril por ocasião da Páscoa Ortodoxa, à qual Kiev aderiu logo depois. Após constatar que a atividade militar havia sido reduzida em quase todos os setores da frente durante aquelas 30 horas, Putin expressou sua disposição de retomar as negociações diretas com Kiev.

Russos e ucranianos, envolvidos em uma guerra sangrenta desde 24 de fevereiro de 2022, não se sentam à mesma mesa de negociações desde março daquele mesmo ano.

*EFE

Cardeais decidem que conclave começará no dia 7 de maio

O conclave para eleger um novo papa começará no dia 7 de maio na Capela Sistina, após a decisão tomada nesta segunda-feira (28) pelos cardeais na quinta congregação geral, segundo confirmou o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni. Os mais de 180 cardeais presentes na reunião, dos quais mais de 100 serão eleitores, decidiram a data após um encontro que durou aproximadamente duas horas.

Pelo menos 20 cardeais tomaram a palavra durante a congregação e falaram sobre a Igreja, sua relação com o mundo e as características que o novo papa deve ter diante desses desafios, detalhou o porta-voz.

Entre os que se dirigiram aos outros cardeais estavam o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising; o filipino Luis Antonio Tagle, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, e o francês Dominique Mamberti, prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.

Na manhã de 7 de maio, os cardeais celebrarão a missa “Pro eligendo pontífice” e à tarde irão à Capela Sistina para realizar o juramento dos cardeais e dar início à eleição.

Embora nenhuma decisão tenha sido tomada, a reunião abordou a possível participação do cardeal Angelo Becciu, de quem Francisco retirou seus privilégios como purpurado por seu envolvimento em um escândalo financeiro pelo qual foi condenado e que ainda assim insiste que mantém o direito de participar do conclave.

*EFE

terça-feira, 22 de abril de 2025

O Próximo Papa: Donald Trump entra em cena para influenciar o conclave

A morte do Papa Francisco abriu uma disputa política silenciosa, mas intensa, pelos rumos do Vaticano. Com o trono de Pedro vago, o governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, intensificou nos bastidores uma operação para influenciar o conclave e garantir a eleição de um papa alinhado aos valores conservadores e à agenda cultural do trumpismo.

Desde antes da morte de Francisco, Trump já havia transformado a sucessão papal em uma prioridade estratégica, como já havia antecipado o Conexão Política em dezembro do ano passado. O movimento ganhou força com a escolha de Brian Burch — presidente da CatholicVote e crítico ferrenho do papa — como embaixador dos EUA na Santa Sé. No Vaticano, a nomeação foi interpretada como um gesto de hostilidade direta, escancarando a tentativa de ingerência americana no processo de sucessão.

Burch, que omitiu qualquer menção a Francisco ao assumir o posto, vem sendo descrito como peça central da operação. “Estou comprometido em trabalhar com líderes dentro do Vaticano e com a nova administração para promover a dignidade de todas as pessoas e o bem comum”, afirmou, em tom diplomático, mas com alinhamento claro à Casa Branca.

A meta da administração Trump é clara: eleger um papa conservador, preferencialmente americano, com forte resistência às reformas promovidas por Francisco em temas como imigração, direitos LGBTQ, moral sexual, descentralização e flexibilizações doutrinárias. O nome que circula com força entre aliados do presidente é o do cardeal Raymond Burke, já afastado por Francisco, mas ainda influente em Roma. Ele se opõe frontalmente à atual orientação da Igreja e representa o setor ultraconservador que Trump deseja ver no comando do Vaticano.

O cálculo político da Casa Branca é que um papa alinhado à sua agenda reforçaria globalmente a legitimidade de políticas internas e externas do governo americano — incluindo o endurecimento migratório, a pauta antiaborto, a oposição ao movimento LGBT e a defesa de valores religiosos tradicionais. A Igreja, nesse quesito, voltaria a ser um instrumento diplomático da nova ordem cultural defendida por Trump.

(Diário do Brasil Notícias)

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Ditadura de Maduro fatura US$ 8 bilhões por ano com narcotráfico

4% da produção mundial de cocaína passaram por solo venezuelano.
Na Venezuela do ditador Nicolás Maduro, onde a crise política e econômica já virou rotina, um outro império — invisível, mas absurdamente lucrativo — prospera a todo vapor: o narcotráfico.

De acordo com um extenso e explosivo relatório da ONG Transparência Venezuela, publicado recentemente, o tráfico de drogas movimenta mais de US$ 8,2 bilhões por ano no país.

E não é pouca coisa: segundo a estimativa, nada menos que 24% da produção mundial de cocaína passou por solo venezuelano só em 2023. Isso equivale a impressionantes 639 toneladas da droga.

Para se ter uma ideia, essa quantidade poderia encher aproximadamente 25 caminhões-tanque de combustível — mas, nesse caso, o combustível é outro: branco, ilícito e altamente lucrativo.


A Rota da Cocaína

A droga vem da Colômbia. Mais precisamente da região de Catatumbo, o maior polo produtor de coca do país vizinho, onde a fronteira com a Venezuela é praticamente um “liberou geral”.

De lá, a cocaína entra por terra e segue seu caminho em todas as direções: pelo mar do Caribe, por rotas clandestinas até a América Central, e também por rotas aéreas em direção à África e à Europa. Um delivery global do tráfico — e com logística de primeira.

Segundo o relatório, há áreas inteiras onde o Estado venezuelano simplesmente deixou de existir. Em vez disso, quem manda são grupos do narcotráfico, com a conivência — ou, muitas vezes, a parceria ativa — de autoridades civis e militares. Aliás, essa talvez seja a parte mais chocante do documento.

Enquanto órgãos de combate ao tráfico posam de vigilantes da ordem, os bastidores mostram outra história. O relatório denuncia que os principais nomes do governo venezuelano estariam, na verdade, com as mãos sujas de pó.


Os generais do tráfico

Dois nomes de peso aparecem citados por agências internacionais e pelo próprio Departamento de Justiça dos EUA: Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz, e Vladimir Padrino López, ministro da Defesa. Ambos são apontados como peças-chave do “Cartel de los Soles”, uma organização criminosa formada por militares de alta patente.

Diz o relatório que muitos desses oficiais deixaram de ser apenas “facilitadores passivos” e passaram a atuar como operadores do tráfico: estruturam rotas, coordenam envios e cobram taxas por cada quilo que sai do país.

Mas não para por aí. A engrenagem do tráfico na Venezuela também conta com aliados de longa data no submundo: guerrilhas colombianas.

Dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) mantêm uma presença ativa e bélica nos estados de Zulia, Apure, Amazonas e Bolívar, dominando territórios, impondo regras e garantindo o “bom andamento dos negócios”.

É praticamente um Estado paralelo. Ou melhor: vários miniestados dentro da Venezuela, onde o governo oficial perdeu a caneta, mas o narcotráfico assumiu a pistola.

(Diário do Poder)

quinta-feira, 10 de abril de 2025

URGENTE: Trump vai para cima da China e aumenta tarifa para 145%

Washington, 10 de abril de 2025 – O presidente Donald Trump intensificou a guerra comercial com a China ao anunciar, nesta quinta-feira, um aumento drástico nas tarifas sobre produtos chineses, elevando-as para 145%. A medida, confirmada pela Casa Branca, entra em vigor imediatamente e marca uma escalada significativa na política protecionista de Trump, que havia prometido durante a campanha endurecer as relações econômicas com Pequim. O objetivo, segundo o governo, é pressionar a China a rever suas práticas comerciais e reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos, que atingiu níveis recordes nos últimos anos.

A decisão vem após uma série de idas e vindas nas negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Inicialmente, Trump impôs tarifas de 104% sobre importações chinesas, mas, diante da retaliação de Pequim – que elevou suas próprias tarifas sobre bens americanos para 84% –, o presidente optou por uma postura ainda mais agressiva. Enquanto isso, tarifas sobre outros países foram pausadas por 90 dias e reduzidas para 10%, uma estratégia que, segundo analistas, visa isolar a China no cenário global e forçar concessões. A Casa Branca afirma que a medida reflete a “falta de respeito” de Pequim pelos mercados mundiais, mas economistas alertam que o aumento pode disparar os preços de bens de consumo nos EUA.

A reação internacional não tardou. Mercados asiáticos e europeus registraram quedas acentuadas, enquanto o governo chinês prometeu “lutar até o fim” contra o que classifica como “bullying econômico”. Especialistas preveem que a escalada tarifária pode desencadear uma nova onda de instabilidade econômica global, com impactos diretos em cadeias de suprimentos e no bolso dos consumidores americanos. Nos EUA, a base de apoio de Trump celebra a medida como uma vitória do “America First”, mas críticos, incluindo vozes dentro do Partido Republicano, temem que o custo da guerra comercial seja pago pelos trabalhadores e empresas americanas. O embate entre Washington e Pequim parece longe de um desfecho.

Fonte: Diário Brasil Notícias

quarta-feira, 9 de abril de 2025

EUA elevam tarifas contra a China para 125% e anunciam pausa de 90 dias para outros países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 9 de abril de 2025, um aumento significativo nas tarifas impostas à China, elevando-as para 125%, com efeito imediato. A medida, segundo o líder americano, é uma resposta ao que ele classificou como "falta de respeito" demonstrada pela China em relação aos mercados mundiais. Trump justificou a decisão afirmando que o país asiático tem se beneficiado por anos de práticas comerciais desleais, como manipulação de moeda e barreiras tarifárias, e que essa era de "explorar os EUA e outras nações" não é mais sustentável. A nova tarifa visa pressionar Pequim a rever suas políticas econômicas.

Em contrapartida, o governo americano adotou uma postura mais conciliatória com outras nações. Trump revelou que mais de 75 países entraram em contato com representantes dos Departamentos de Comércio, Tesouro e do Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) para negociar soluções relacionadas a barreiras comerciais, tarifas e manipulação cambial. A pedido do presidente, esses países se abstiveram de retaliar os EUA, o que levou à autorização de uma pausa de 90 dias nas tarifas retaliatórias contra eles. Durante esse período, uma tarifa recíproca reduzida de 10% será aplicada, também com efeito imediato, como um gesto de boa vontade para incentivar negociações.

A decisão reflete uma estratégia dupla dos EUA: punir a China por supostas práticas desleais enquanto se mantém uma porta aberta para o diálogo com outros parceiros comerciais. Analistas apontam que o aumento drástico das tarifas contra a China pode intensificar as tensões econômicas globais, afetando cadeias de suprimentos e preços ao consumidor. Por outro lado, a pausa de 90 dias oferece uma janela para acordos multilaterais que evitem uma escalada de guerras comerciais. O governo Trump espera que a pressão sobre a China force uma mudança de comportamento, enquanto a trégua temporária com outros países reforça a imagem dos EUA como dispostos a negociar, desde que em seus termos

Por Júnior Melo

Casa Branca: Tarifa de 104% dos EUA sobre a China começa nesta quarta

A Casa Branca afirma que trump não recuará diante da China.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou nesta terça-feira (8), que tarifas de 104% dos Estados Unidos sobre a China entram em vigor a partir desta quarta-feira (9).

Leavitt afirmou que as tarifas “continuarão enquanto não houver negociações”.

“O presidente Donald Trump não se curvará à China”, afirmou Karoline.

O presidente já havia ameaçado impor tarifas adicionais de 50% sobre produtos chineses.

A medida ocorre após a China não cumprir o pedido do republicano de voltar atrás com as taxas retaliatórias de 34% anunciadas na semana passada.

Trump acusa o país asiático de práticas comerciais desleais, como tarifas elevadas, subsídios ilegais e manipulação cambial para favorecer suas exportações.

No dia 2 de abril, ao anunciar novas tarifas para diversos países, o americano pontuou que as taxas são para “amigos e inimigos”. Na ocasião, o Brasil teve tarifas de 10%.

(Diário do Poderp

domingo, 23 de março de 2025

EUA eliminam vários líderes houthis em ataques no Iêmen, incluindo especialista em mísseis

Uma campanha militar dos Estados Unidos, com ataques no Iêmen, lançada há pouco mais de uma semana, eliminou os principais líderes houthis, incluindo o maior especialista em mísseis do grupo, confirmou neste domingo o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz.

Até agora, o Exército americano revelou poucos detalhes sobre as operações, iniciadas após as ameaças dos houthis de retomarem seus ataques contra o transporte marítimo no Mar Vermelho devido à guerra em Gaza.

"Atacamos seu quartel-general, atacamos nós de comunicações, fábricas de armas e até algumas de suas instalações de produção de drones”, disse Waltz à CBS News.

Waltz não identificou o especialista em mísseis morto nem deu detalhes sobre os outros líderes que foram eliminados.

Os rebeldes houthis atacaram mais de 100 navios mercantes com mísseis e drones, afundando dois navios e matando quatro marinheiros, de novembro de 2023 a janeiro deste ano. Seus líderes descreveram os ataques como uma tentativa de pôr fim à guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. A campanha também elevou consideravelmente a visibilidade dos houthis no mundo árabe em geral e atenuou as críticas públicas sobre seus abusos de direitos humanos e a repressão contra a dissidência e os trabalhadores humanitários.

Trump, escrevendo em sua plataforma de mídia social Truth Social, afirmou que sua administração perseguiu os houthis por sua “implacável campanha de pirataria, violência e terrorismo”. Ele apontou as perturbações que os ataques houthis causaram no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, vias navegáveis cruciais para o transporte de energia e carga entre a Ásia e a Europa através do Canal de Suez do Egito.

“Usaremos força letal esmagadora até alcançarmos nosso objetivo”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.

Sob a direção do ex-presidente Joe Biden, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciaram uma série de ataques aéreos contra os houthis a partir de janeiro de 2024. Um relatório de dezembro do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos afirmou que os Estados Unidos e seus parceiros atacaram os houthis mais de 260 vezes até aquele momento.

Oficiais militares americanos durante esse período reconheceram ter uma lista muito mais ampla de alvos para possíveis ataques. Embora o governo Biden não tenha detalhado seus objetivos, analistas acreditam que os oficiais tentavam principalmente evitar vítimas civis e não reacender a guerra estagnada no Iêmen, que coloca os houthis e seus aliados contra o governo no exílio do país e seus aliados locais e internacionais, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

No entanto, o governo Trump parece disposto a perseguir mais alvos, com base nos comentários públicos feitos pelos oficiais.

“Estamos fazendo um favor ao mundo inteiro ao nos livrarmos desses caras e de sua capacidade de atacar o transporte marítimo mundial”, declarou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, no programa “Face The Nation” da CBS News, no domingo. “Essa é a missão aqui, e continuará até que seja cumprida”.

Rubio acrescentou: “Algumas das pessoas-chave envolvidas nesses lançamentos de mísseis não estão mais conosco, e posso dizer que algumas das instalações que usavam não existem mais, e isso continuará assim”.

Israel também lançou seus próprios ataques aéreos contra locais controlados pelos houthis, incluindo a cidade portuária de Hodeida, devido aos ataques de mísseis e drones dos rebeldes contra Israel.

(Com informações da Reuters e AP)

sábado, 22 de março de 2025

Trump anuncia novo super avião de gu3rra

"Garantimos que os EUA continuem a dominar os céus", diz o presidente norte-americano.
Filmes como Top Gun e Pearl Harbor deixam clara a relação dos Estados Unidos com sua Força Aérea. Manter a hegemonia bélica nos céus, além de um orgulho, é uma questão de segurança nacional. Para o país continuar na vanguarda da aviação militar, o presidente Donald Trump anunciou uma nova geração de caças: o F-47, um super avião de guerra.

“Garantimos que os EUA continuem a dominar os céus”, disse Trump na sexta-feira, 21, ao falar do super avião de guerra. O político se disse emocionado por anunciar o desenvolvimento dos primeiros caças de sexta geração do planeta. “Nada no mundo chega nem perto disso, e ele será conhecido como F-47.” 


Trump e o novo super avião de guerra 

A escolha do nome é uma referência ao próprio Trump. Ele se tornou o 47º presidente do país com a volta à Casa Branca em 2025. 

De acordo com o presidente dos EUA, não existe nenhum caça com todos os atributos do F-47. “Nunca houve nada nem perto disso, desde velocidade até manobrabilidade, o que ele pode ter, até carga útil”, disse.

“Os inimigos da América nunca o verão chegando”, afirmou. “Espero que não precisemos usá-lo para esse fim, mas é necessário tê-lo, e, se isso algum dia acontecer, eles não saberão o que diabos os atingiu.” 

O projeto faz parte da plataforma Domínio Aéreo de Nova Geração (NGAD, na sigla em inglês). O governo dos EUA mantém muito detalhes sobre a iniciativa em sigilo. A produção da nova aeronave ficou a cargo da Boeing. 


Contrato com a Boeing 

O governo norte-americano não revelou os valores do contrato com a fabricante de aviões. Contudo, segundo a agência Reuters, a cifra pode chegar a US$ 20 bilhões (R$ 115 bilhões na cotação atual). 

“Reconhecemos a importância de projetar, construir e entregar uma capacidade de caça de sexta geração para a Força Aérea dos Estados Unidos”, disse Steve Parker, presidente interino e CEO da Boeing Defense, Space & Security. De acordo com o executivo, a empresa fez seu “investimento mais significativo” na história do setor de defesa da companhia. “Estamos prontos para fornecer a aeronave avançada e inovadora”, afirmou.

“Com este F-47 como a joia da coroa na Família de Sistemas de NGED, acreditamos que isso fornece mais letalidade”, disse o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David Allvin. “Ele fornece mais capacidade, capacidade mais modernizada, de uma forma que é construída para se adaptar, junto com nossa Aeronave de Combate Colaborativa.” 

Segundo o general, o projeto do novo super avião de guerra laçando pelo governo Trump é fundamental para a o futuro segurança do país. 

“Desde os primeiros dias da guerra aérea, bravos aviadores americanos pularam em suas máquinas, voaram e limparam os céus”, disse Allvin. “Esse tem sido nosso compromisso com a luta, e essa tem sido realmente nossa promessa à América, e com este F-47 seremos capazes de manter essa promessa no futuro.”

(Revista Oeste)

quinta-feira, 20 de março de 2025

Deputados dos EUA pedem a Trump que puna Moraes com severa lei

Deputados filiados ao partido de Donald Trump, Maria Elvira Salazar e Rich McCormick enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (20/3), pedindo que ele puna o ministro Alexandre de Moraes (STF) com a Lei Magnitsky, que proíbe a entrada dos sancionados em solo norte-americano e impede transações financeiras com empresas e cidadãos dos EUA.

A iniciativa já havia sido cogitada por Elon Musk, que despacha com Trump na Casa Branca, e agora conta com o apoio público de parlamentares republicanos. A punição seria um passo além perda de visto.

A carta assinada pelos parlamentares afirma que Alexandre de Moraes é “um problema não apenas para o Brasil”, mas “uma ameaça crescente para os Estados Unidos” e solicita “proibições imediatas de visto e penalidades econômicas”.


A Lei Magnitsky

Analisada pelo governo de Donald Trump para possível punição a Alexandre de Moraes, a Lei Magnitsky passou a vigorar ainda na administração de Barak Obama. Na ocasião, o então presidente dos Estados Unidos sancionou o projeto de lei apresentado em conjunto pelos partidos Democratas e Republicanos.

A lei autoriza os EUA a punir pessoas que considere terem violado direitos humanos. Na visão de Elon Musk, braço direito de Trump na Casa Branca, Moraes se enquadraria nesse perfil. Cabe ao presidente dos Estados Unidos, a seu critério, determinar as pessoas alvejadas por essas sanções, com base em “evidências confiáveis’.

As punições vão desde o congelamento de dinheiro e patrimônio nos Estados Unidos até a proibição de ingresso em solo norte-americano. O objetivo inicial do texto foi punir autoridades da Rússia após a morte do advogado tributarista Sergei Magnitsky, que dá nome à lei.

Magnitsky foi morto na prisão, em 2009, após investigar fraudes de US$ 230 milhões envolvendo figurões russos. Agora, a lei é analisada pelo governo de Donald Trump para sancionar o ministro Alexandre de Moraes por suposta prática de violação de direitos humanos, promoção de censura e violação da jurisdição dos EUA.

O Congresso dos EUA promulgou, em 2016, o Global Magnitsky Human Rights Accountability Act. A medida permite à Casa Branca punir servidores de governos estrangeiros implicados em abusos de direitos humanos em qualquer parte do mundo.

O texto estabelece: “O presidente poderá impor as sanções descritas na subseção (b) em relação a qualquer pessoa estrangeira que o presidente determine, com base em evidências confiáveis.”

Fonte: Metrópoles

terça-feira, 18 de março de 2025

Israel m4ta chefe do governo do Hamas em bombardeios na Faixa de Gaza

Os bombardeios israelenses mataram o chefe do governo do Hamas na Faixa de Gaza, Esam al Dalis, anunciou nesta terça-feira (18) o movimento islamista palestino Hamas em um comunicado.

Nos ataques, morreram também outros três “dirigentes do governo” de Gaza, entre eles o ministro do Interior, Mahmud Abu Watfa, e o diretor-geral dos serviços de segurança interna, Bahjat Abu Sultan, segundo o “comunicado de condolências” divulgado pelo Hamas.

Al Dalis era membro da mesa política do Hamas e fazia parte da liderança do movimento islamista na Faixa de Gaza desde 2021.

O general de divisão Abu Watfa estava à frente do Ministério do Interior do governo do Hamas em Gaza e foi visto no enclave em janeiro, após a assinatura do acordo de trégua, acompanhando o reforço da polícia nas ruas.

Sua morte nos ataques israelenses da noite foi anunciada à AFP algumas horas depois por duas fontes do Hamas em Gaza.

Nesta terça-feira, ocorreram bombardeios por parte de Israel sobre Gaza, iniciados de madrugada e rompendo o alto-fogo, confirmou à EFE o diretor da unidade do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza responsável pela contagem, Zaher al Waheidi.

Em comunicado posterior, o Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao governo do Hamas, acrescentou que os ataques já deixaram 562 feridos até o momento.

Esses números incluem apenas os mortos e outras vítimas que chegaram aos hospitais, excluindo as dezenas de afetados que ainda estão entre os escombros ou aos quais as ambulâncias não conseguiram acessar.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou os ataques após o Hamas rejeitar as exigências israelenses de modificar o acordo de alto-fogo. As autoridades afirmaram que a operação era indefinida e se esperava que se expandisse. A Casa Branca afirmou ter sido consultada e expressou seu apoio às ações de Israel.

O exército israelense ordenou à população que evacuasse o leste de Gaza, incluindo grande parte da cidade do norte de Beit Hanoun e outras comunidades mais ao sul, e se dirigisse ao centro do território, o que indica que Israel pode lançar em breve novas operações terrestres.

“Israel, a partir de agora, agirá contra o Hamas com maior força militar”, declarou o escritório de Netanyahu.

O ataque, ocorrido durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, poderia reiniciar uma guerra que já matou dezenas de milhares de palestinos e causado uma destruição generalizada em Gaza. Também levantou questões sobre o destino das cerca de duas dezenas de reféns israelenses mantidos pelo Hamas, que se acredita ainda estarem vivos.

Um alto cargo do Hamas afirmou que a decisão de Netanyahu de retomar a guerra equivale a uma “sentença de morte” para os reféns restantes. Izzat al-Risheq acusou Netanyahu de lançar os ataques para tentar salvar sua coalizão governante de extrema direita e pediu aos mediadores que “revelassem os fatos” sobre quem quebrou a trégua. O Hamas afirmou que ao menos quatro altos funcionários morreram nos ataques desta terça-feira.

Não houve relatos de ataques por parte do Hamas várias horas após o bombardeio, o que indica que o grupo ainda esperava restabelecer a trégua.

Os ataques ocorreram em um momento em que Netanyahu está sob crescente pressão interna, com protestos massivos previstos contra sua gestão da crise dos reféns e sua decisão de destituir o diretor da agência de segurança interna de Israel. Seu último depoimento em um prolongado julgamento por corrupção foi cancelado após os ataques.

O principal grupo que representa as famílias dos reféns acusou o governo de romper o alto-fogo, afirmando que “optou por renunciar aos reféns”.

“Estamos chocados, com raiva e aterrorizados com o desmantelamento deliberado do processo para devolver nossos entes queridos do terrível cativeiro do Hamas”, disse o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas em um comunicado.

(Com informações da AFP, EFE e AP)

domingo, 16 de março de 2025

EUA dão prazo de 72 horas para embaixador da África do Sul deixar o país após expulsão por 'ódio' a Trump

Os Estados Unidos deram um prazo de 72 horas ao embaixador sul-africano em Washington, Ebrahim Rasool, para deixar o país depois que na sexta-feira o chefe da diplomacia americana o declarou “persona non grata”, comunicou neste sábado um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-africano à AFP.

“O Departamento de Estado informou ontem [sexta-feira] que ele tinha 72 horas para deixar o país”, declarou Chrispin Phiri em um breve comunicado, confirmando as informações dos meios de comunicação sul-africanos.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, acusou Rasool de ser um “político racista que odeia a América” e Donald Trump, em um novo ataque da administração americana contra Pretória, publicado no X.

“O embaixador Rasool estava prestes a se reunir com responsáveis estratégicos na Casa Branca. Este lamentável fato anula os avanços significativos”, lamentou Phiri após semanas de polêmicas e preocupações sobre o futuro de Pretória dentro do acordo comercial AGOA, que permite exportar certos bens sem impostos para os Estados Unidos.

A Presidência da África do Sul classificou neste sábado de "lamentável" a expulsão de seu embaixador, afirmando que "continua comprometida em construir um relacionamento mutuamente benéfico com os Estados Unidos da América".

Via portal Diário do Brasil Notícias

segunda-feira, 10 de março de 2025

Elon Musk propõe medida drástica contra a Ucrânia que poderia “acabar imediatamente” com a guerra na Rússia

Neste domingo (9), o bilionário Elon Musk sugeriu que a imposição de sanções aos oligarcas ucranianos seria a chave para encerrar o conflito entre Ucrânia e Rússia. A proposta, feita em uma publicação na plataforma X, representa uma mudança radical na abordagem predominante, que tem se concentrado em penalizar Moscou pela invasão ao país vizinho.

“Coloquem sanções nos 10 principais oligarcas ucranianos, especialmente aqueles com mansões em Mônaco, e isso acabará imediatamente. Essa é a peça-chave do quebra-cabeça”, escreveu Musk.

A declaração surge em meio a um intenso debate em Washington sobre a viabilidade do apoio financeiro e militar dos Estados Unidos à Ucrânia, enquanto a guerra se arrasta sem um desfecho claro. O senador republicano Mike Lee, por exemplo, defendeu recentemente que os EUA não enviem “mais um centavo” para Kyiv, ecoando um sentimento crescente na opinião pública americana, cada vez mais cansada dos altos custos do conflito.
Musk rebate críticas e reforça apoio à Ucrânia

Diante de críticas por sua posição, Musk reforçou sua contribuição à defesa ucraniana, destacando o papel crucial da rede de satélites Starlink no país.

“Eu literalmente desafiei Putin para um combate físico por causa da Ucrânia, e meu sistema Starlink é a espinha dorsal do exército ucraniano. Toda a linha de frente deles desmoronaria se eu o desligasse”, respondeu Musk a quem o acusou de favorecer Moscou.

Desde o início da guerra, a Starlink tem sido essencial para manter as comunicações militares ucranianas, uma vez que a infraestrutura do país foi alvo de ataques russos. No entanto, Musk tem expressado frustração com o prolongamento do conflito e a falta de uma solução definitiva.

“O que me enoja são anos de matança em um impasse que a Ucrânia inevitavelmente perderá. Qualquer pessoa que realmente se importe, que realmente pense e realmente entenda, quer que essa máquina de moer carne pare. PAZ AGORA!”, escreveu Musk, em um de seus apelos mais diretos pelo fim da guerra, ainda que isso implique concessões dolorosas por parte da Ucrânia.


Trump cogita novas sanções contra a Rússia

As declarações de Musk coincidem com um momento de inflexão na política externa dos EUA. O ex-presidente Donald Trump indicou recentemente que pretende adotar uma abordagem mais agressiva para forçar negociações de paz, ao mesmo tempo em que considera sanções adicionais contra a Rússia.

Na sexta-feira, Trump afirmou estar “fortemente considerando” a imposição de novas sanções bancárias e tarifas a Moscou, condicionando sua remoção a um cessar-fogo e a um acordo final de paz.

“Com base no fato de que a Rússia está ‘massacrando’ a Ucrânia no campo de batalha neste momento, estou seriamente considerando sanções em larga escala contra a Rússia até que um ACORDO FINAL DE PAZ SEJA ALCANÇADO. Rússia e Ucrânia, sentem-se à mesa agora, antes que seja tarde demais. Obrigado!!!”, escreveu Trump na rede Truth Social.

A pressão sobre Kyiv por negociações ocorre em meio a críticas de que Trump estaria minimizando a responsabilidade russa pela guerra. Em resposta, o ex-presidente sugeriu que a posição da Ucrânia também dificulta a resolução do conflito. “Francamente, é mais difícil lidar com a Ucrânia”, disse ele a jornalistas.


Corrupção entre oligarcas levanta questões sobre apoio internacional

A proposta de Musk de sancionar oligarcas ucranianos ressoa com críticas recorrentes sobre corrupção dentro da elite do país, mesmo em meio à guerra. Muitos desses bilionários possuem propriedades de luxo na Europa, o que levanta dúvidas sobre seu real comprometimento com a vitória ucraniana.

Essa sugestão impõe um dilema para Kyiv e seus aliados: quem realmente está investido na resistência contra Moscou e quem pode estar lucrando com o prolongamento do conflito?

Musk, que já demonstrou disposição para intervir em questões globais, fez declarações polêmicas no passado, como quando desafiou Putin para um combate individual em 2022 – desafio que foi ridicularizado por autoridades russas.

Apesar da polêmica, sua influência na guerra continua inegável. O alerta de que a linha de frente ucraniana colapsaria sem sua tecnologia reforça o peso que ele ainda exerce no desfecho do conflito.

(Gazeta Brasil)

quinta-feira, 6 de março de 2025

Dias Tofolli é denunciado na OEA por desmonte no combate à corrupção

Foi mencionada a anulação de provas de corrupção do acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor) na Lava Jato.

Durante sessão na comissão de direitos humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), a Transparência Internacional (TI) denunciou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Tofolli por “desmonte” no combate à corrupção no Brasil e em outros países da América Latina. Algumas das colocações da denuncia está a decisão monocrática do ministro, que anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor) na Lava Jato. A sessão foi realizada na última segunda-feira (3).

Segundo o gerente de pesquisa e advocacy da Transparência Internacional – Brasil, Guilherme France, a determinação feita pelo ministro em setembro de 2023, está tendo “reflexos sistêmicos” em toda a região, servindo como base para derrubar mais de 100 processos de corrupção, levando a soltura de réus não apenas no Brasil, mas também no Uruguai, Equador, México, Peru, Panamá, nos Estados Unidos e na Argentina.


“Se o Brasil primeiro exportou corrupção, agora exporta impunidade”, disse France.

Há também recursos contra contra a decisão de Toffoli que se encontram à 18 meses sem julgamento no STF. France sustenta que o Judiciário brasileiro está se negando a cooperar com investigações de corrupção ao impedir o envio de dados para o exterior e vetar depoimentos.


“Daí a nossa decisão de protestar em conjunto com outros países na OEA”, explicou.

A Transparência Internacional se tornou alvo de Toffoli em fevereiro do ano passado. O ministro determinou que a organização fosse investigada por suspeita de cumplicidade com o procurador responsável por investigar os irmãos Joesley e Wesley Batista, e de apropriação de verbas de combate à corrupção no acordo de leniência da J&F.

A Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do caso em outubro, afirmando não ver elementos mínimos que justifiquem a continuidade da investigação.

Em nota, o ministro Dias Tofolli alega que as decisões foram colegiadas em turma no STF.

“As decisões do ministro Dias Toffoli são extensões de decisão colegiada da Segunda Turma, tomada em fevereiro de 2022 quando ele ainda não a integrava, sob relatoria do então ministro Ricardo Lewandowski, a quem ele sucedeu na relatoria”, diz a nota.

(Diário do Poder)

quarta-feira, 5 de março de 2025

Trump Suspende Ajuda Militar à Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (3) a suspensão total da ajuda militar à Ucrânia. A decisão veio após uma discussão acalorada com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, ocorrida na semana passada, segundo informações de um funcionário da Casa Branca, que falou sob anonimato.

De acordo com essa fonte, Trump justificou a medida como parte de sua política de revisão da assistência militar americana, enfatizando que os recursos enviados ao exterior devem contribuir para a paz. No entanto, outro funcionário afirmou à CNN que a suspensão foi uma resposta direta ao que Trump considera um “mau comportamento” de Zelenski.

Em sua rede social Truth Social, Trump escreveu: “Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz”, sugerindo que os EUA não apoiarão a Ucrânia caso Zelenski não aceite uma trégua com Vladimir Putin, cujo país invadiu a Ucrânia há três anos.

Trump classificou a declaração como “inaceitável” e reforçou que os EUA não tolerariam esse posicionamento por mais tempo. Apesar do atrito, o republicano admitiu que um acordo para permitir a exploração de minerais ucranianos por empresas americanas ainda pode ser fechado. O governo Trump vê esse tratado como uma forma de recuperar parte dos bilhões de dólares já investidos na Ucrânia desde o início da guerra, em 2022.

Quando questionado se o acordo de mineração estava descartado, Trump foi evasivo: “Não, eu não acho”. Ele descreveu a negociação como “um grande negócio” e prometeu fornecer mais detalhes em seu discurso do Estado da União ao Congresso, na terça-feira (4).

A suspensão da ajuda militar pode impactar a resistência ucraniana no campo de batalha, enquanto a Rússia ganha terreno. O gesto também sinaliza uma mudança drástica na política externa americana, gerando apreensão entre aliados da Otan e membros do próprio governo dos EUA.

(Hora Brasília)

sábado, 1 de março de 2025

Trump diz que Zelensky é "ingrato" em bate boca na Casa Branca

Discussão escalou após críticas à falta de diálogo com Putin e ameaças de retirada dos EUA do conflito.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, bateram boca em reunião realizada nesta sexta-feira (28) na Casa Branca, para discutir o futuro da guerra na Ucrânia.

A situação começou quando o vice-presidente J.D. Vance criticou a falta de diálogo com Putin, levando Zelensky a responder sobre a anexação da Crimeia e os acordos quebrados pela Rússia.


“Então, de qual tipo de diplomacia, J.D., você está falando?”, questionou Zelensky.

Vance afirmou que o presidente ucraniano estava sendo “desrespeitoso”.

Trump então entrou na discussão, defendendo Vance e acusando Zelensky de não negociar com Putin e declarou ser necessário falar com todos os envolvidos no conflito para resolvê-lo.

“Bem, se eu não me alinhasse com os dois, vocês nunca teriam um acordo. Vocês querem que eu diga coisas realmente terríveis sobre Putin e então digam, ‘Oi, Vladimir. Como estamos indo no acordo?’, não funciona assim. Eu não estou alinhado com Putin. Eu não estou alinhado com ninguém. Eu estou alinhado com os Estados Unidos da América, e para o bem do mundo, eu estou alinhado com o mundo, e eu quero acabar com isso”, disse Trump.

O presidente dos EUA também confrontou o presidente ucraniano, acusando o governo de Kiev de “jogar com a Terceira Guerra Mundial” e declarou que ele deveria “ser grato” pela ajuda americana.

“Não nos diga o que vamos sentir. Você não está em posição de ditar o que vamos sentir. Você se permitiu estar em uma posição muito ruim. Você não tem as cartas certas agora conosco. Você está apostando com as vidas de milhões, você está jogando com a Terceira Guerra Mundial. E o que você está fazendo é muito desrespeitoso com este país.”, disse o presidente dos EUA.

Trump seguiu com ameaças, afirmando que se Zelensky não fizesse um acordo, os EUA se retirariam do conflito e que isso teria sérias consequências para a Ucrânia.

“O problema é que eu te dei poder para ser um cara durão, e eu não acho que você seria um cara durão sem os Estados Unidos. E seu povo é muito corajoso. Mas ou você vai fazer um acordo ou nós estamos fora e se estivermos fora, você vai lutar. Eu não acho que vai ser bonito, mas você vai lutar. Mas você não tem as cartas, mas uma vez que assinarmos esse acordo. Você está em uma posição muito melhor [com o acordo], mas você não está agindo de forma grata e isso não é uma coisa legal. Vou ser honesto.”, afirmou.

A troca de acusações terminou quando Trump pediu para os jornalistas saírem do Salão Oval e sugeriu que o episódio seria um bom material para a TV.

(Diário do Poder)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Comissão de Senadores dos EUA vêm ao Brasil apurar acusações contra Moraes

Mike Lee anunciou que há "perguntas difíceis" a fazer sobre ativismo político do Judiciário brasileiro.
O senador americano Mike Lee (R), do estado do Utah, anunciou que vai integrar comissão parlamentar que vai viajar ao Brasil no final deste ano para investigar o que chamou de instrumentalização política do sistema judiciário brasileiro, além da atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Será a segunda comissão internacional a visitar o país em 2025, após a Organização dos Estados Americanos (OEA) enviar uma equipe para investigar acusações de violações às garantias à liberdade de expressão no país.

“Um único juiz pode causar danos imensos, especialmente se esse juiz estiver tentando usar o sistema judicial como arma para impactar a política eleitoral. Se isso está acontecendo no Brasil, o governo dos EUA precisa saber”, publicou o parlamentar americano na rede social ‘X’. “Viajarei para o Brasil no final deste ano com alguns dos meus colegas do Senado e pretendo fazer algumas perguntas difíceis sobre o Juiz Alexandre de Moraes e a suposta instrumentalização política do sistema judiciário brasileiro”. Veja o post abaixo, em inglês.

O parlamentar Republicano, partido do presidente Donald Trump, também faz alusão às decisões de juízes federais de primeira instância nos EUA, que tentam impedir a implantação de decisões da nova administração federal e são acusados de transformar o sistema judiciário em arma para atingir opositores políticos.

O anúncio veio após o ministro brasileiro virar alvo de ações na Justiça americana propostas pelas plataformas Rumble e Truth Social, que acusam Moraes de censura e pedem que ordens do juiz brasileiro para derrubada de contas de usuários do Rumble não tenham efeito legal nos EUA, além de suspender a nova determinação de bloqueio do Rumble imposta por Alexandre de Moraes.

(Diário do Poder)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Trump crê que guerra na Ucrânia poderá terminar em semanas

"Fico feliz por ter ajudado, pois não havia comunicação com a Rússia até eu chegar", disse o republicano.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, nesta segunda-feira (24), que a guerra na Ucrânia poderá terminar em questão de semanas.

– Acredito que a guerra poderá terminar em breve. Em semanas. Creio que sim. Acredito que podemos acabar com ela em semanas se formos inteligentes. Se não formos, ela continuará e continuará a perder pessoas jovens e bonitas que não deveriam estar morrendo. E nós não queremos isso – disse Trump no Salão Oval da Casa Branca, ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse em Ancara que a Rússia está aberta a negociações com a Ucrânia e também com a Europa, mas que sua ofensiva continuará até que se chegue a um acordo que satisfaça seus interesses.


Trump considerou viável a aceitação de um cessar-fogo.

– Acredito que, em algum momento, eles concordarão com isso. E que, uma vez alcançado o cessar-fogo, isso terminará, porque eles não vão passar de um cessar-fogo para a guerra. Fico feliz por ter ajudado, pois não havia comunicação com a Rússia até eu chegar – declarou.

O presidente dos EUA acrescentou que está pensando em ir à Rússia.

– Se tudo isso for resolvido, o que eu acho que será, com certeza. Em 9 de maio [dia em que a Rússia comemora a vitória na Segunda Guerra Mundial], não sei, acho que será muito em breve, mas quando chegar a hora certa eu irei – disse.

*EFE

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