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sábado, 14 de junho de 2025

Reprovação do governo Lula segue nas alturas: 55%

Pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (12), aponta uma alta reprovação do governo Lula (PT), com 55% da população desaprovando a gestão do petista.

Ainda conforme o levantamento, 39% aprovam o governo Lula. Não souberam ou não responderam: 4% dos entrevistados.

Veja os números em comparação à última pesquisa:

Aprova: 39% (eram 40% em março);
Desaprova: 55% (eram 55%);
Não sabe/não respondeu: 6% (eram 4%).

O levantamento mostrou ainda que a avaliação negativa sobre a gestão petista supera a positiva.


Veja os números:
  • Ruim ou péssimo: 43% (eram 41% em março);
  • Regular: 29% (eram 30%);
  • Ótimo ou bom: 25% (eram 27%);
  • Não sabe/não respondeu: 2% (era 1%).

O instituto ouviu presencialmente, 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, em 132 cidades do Brasil, entre os dias 5 e 9 de junho.

O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

(Diário do Poder)

sexta-feira, 13 de junho de 2025

1ª Turma do STF forma maioria para condenar mãe de 7 filhos pelo 8/1

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na quinta-feira 12, para condenar Gisele de Morais, de 38 anos, por causa do 8 de janeiro.

O relator do processo, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin já votaram para definir o destino de Gisele.

A pena, contudo, ainda não foi definida. Isso porque apenas Moraes e Dino entenderam que a mulher tem de ficar atrás das grades por 14 anos. Cristiano Zanin fixou 11 anos para a mulher.

Faltam ainda votar Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Quem é a mãe do 8 de janeiro?

Gisele é mãe de sete filhos, sendo quatro deles menores.

Além disso, conforme a defesa, a mulher tem enfisema pulmonar. A enfermidade é caracterizada pela destruição progressiva dos alvéolos, pequenas estruturas nos pulmões responsáveis pelas trocas gasosas. O laudo médico consta nos autos.

De acordo com a defesa, Gisele não frequentava os acampamentos montados nas cercanias do Quartel-General (QG) de Brasília por motivação política.

Os advogados informaram que a mulher esteve no QG para trabalhar em uma barraca que comercializava equipamentos de proteção. Ela recebia R$ 200 por dia. Gisele é cantora, mas, em virtude da escassez de convites para se apresentar em bares e restaurantes, aceitou ganhar dinheiro como vendedora. No 8 de janeiro, desceu até a Praça dos Três Poderes, depois de avisada que seria um ato pacífico. Ao chegar ao local e se deparar com as cenas de vandalismo, voltou para casa. Por isso, nunca foi presa. A única prova contra Gisele é um vídeo que ela gravou da multidão que se dirigia à Esplanada.

Fonte: Revista Oeste

Moraes acusa big techs de manipulação e defende regulação dura contra plataformas digitais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intensificou nesta quinta-feira (12) a defesa pela responsabilização direta de plataformas digitais, acusando as big techs de “má-fé”, “manipulação” e de atuarem politicamente no ambiente virtual. Em um voto contundente no julgamento sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet, Moraes se somou à maioria da Corte — que já tem sete votos — para permitir a remoção de conteúdos considerados ilegais sem necessidade de ordem judicial.

Em um dos discursos mais incisivos até aqui no julgamento, Moraes afirmou que as plataformas deixaram de ser apenas meios técnicos e passaram a agir como atores com interesses políticos e ideológicos. “Se têm lado, se têm ideologia, devem, como todos, ser responsabilizados por seus abusos”, disse. O ministro defendeu que os provedores de redes sociais e de mensageria privada devem ser equiparados, legalmente, aos meios de comunicação tradicionais.

Para Moraes, a autorregulação das plataformas “faliu” e deixou de proteger a sociedade contra o que chamou de “danos em massa”. Ele criticou a difusão de conteúdos como incentivo à automutilação e à violência entre adolescentes, e rejeitou o argumento de liberdade de expressão como escudo absoluto. “A liberdade de expressão absoluta é um mito criado por regimes populistas digitais. Nenhuma Constituição séria do mundo consagra esse tipo de liberdade como ilimitada”, afirmou.

O ministro propôs uma tese que amplia a responsabilização das plataformas por conteúdos direcionados por algoritmos, impulsionados ou patrocinados, incluindo fake news eleitorais, crimes de ódio, ataques ao Estado democrático de Direito e violências contra crianças e adolescentes. Também defendeu a adoção de critérios mínimos de “transparência algorítmica” e obrigações em relação ao uso de inteligência artificial.

Moraes ainda lançou um desafio retórico às big techs: “Tudo que vocês direcionam, impulsionam e monetizam, façam na vida real. Para ver quanto tempo permaneceriam livres.”

A tese de Moraes converge com a proposta do relator do caso, Dias Toffoli, e amplia o papel do STF como agente regulador do ambiente digital no Brasil, até que o Congresso aprove uma legislação específica — o que, até o momento, não ocorreu.

Fonte: Hora Brasília

URGENTE: Ex-ministro Gilson Machado é preso em Pernambuco

O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), foi preso na manhã desta sexta-feira (13) em Recife (PE), segundo confirmou a Polícia Federal ao blog de Andréia Sadi, do portal G1. A prisão ocorre no âmbito de uma investigação que apura suposta tentativa de emissão de passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de facilitar sua saída do Brasil. Cid é delator em inquéritos que investigam uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e com a própria PF, há indícios de que Machado atuou para viabilizar a documentação estrangeira em nome de terceiros, o que poderia configurar tentativa de obstrução de justiça. O ex-ministro, que é aliado próximo de Bolsonaro e ocupou o cargo entre 2020 e 2022, ainda não se manifestou oficialmente. A defesa de Mauro Cid também não comentou o caso até o momento. A prisão preventiva foi autorizada pela Justiça Federal e o caso segue em sigilo.

Fonte: Hora Brasília

Cid mentiu no STF para prejudicar Bolsonaro, diz "Veja"

Publicação teve acesso a conversas do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, já na condição de delator, onde revela o teor da sua delação.
A revista Veja desta quinta-feira (12) aponta que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, mentiu em seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), esta semana, no julgamento da suposta tentativa de golpe, em 8 de janeiro de 2023. A publicação obteve acesso a uma troca de mensagens do tenente-coronel Cid, já na condição de delator, através de uma conta do Instagram, nas quais ele revela detalhes dos seus depoimentos.

O tenente-coronel fez um acordo de delação premiada e, em troca de benefícios, teria ajudado a Polícia Federal a esclarecer o plano para subverter as instituições democráticas e, na prática, aplicar um golpe de Estado. Entretanto, o acordo depende de uma série de condições: Cid se comprometeu a falar a verdade, a não revelar o que relatou às autoridades, não ter contato com outros investigados e nem usar redes sociais.
“Antes do início do interrogatório, Cid foi advertido [pelo ministro do STF Alenxandre de] Moraes sobre a obrigação de falar apenas a verdade. Ao afirmar, na sequência, que não usou a rede social [em resposta ao advogado de Bolsonaro], ele mentiu”, diz Veja. O advogado de Bolsonaro Celso Vilardi perguntou a Mauro Cid se ele havia usado um perfil de redes sociais para se comunicar com alguém. O tenente-coronel disse que não, mas a revista Veja obteve uma série de conversas que mostram que revelou a terceiros o teor dos depoimentos usando a conta de sua esposa no Instagram.

Cid revela, por exemplo, de pressões das autoridades. Ele relata que o delegado responsável pelo inquérito tentava manipular suas declarações e diz que Moraes já teria decidido condenar alguns réus antes mesmo do julgamento. Segundo a revista, “essas confidências, em tese, podem resultar na anulação do acordo de colaboração e, por consequência, na revisão dos benefícios dados ao tenente-coronel”.

Via portal Diário do Poder

Embaixador prevê a prisão de Carla Zambelli na Itália a "qualquer momento"

De acordo com o embaixador Renato Mosca, as autoridades italianas acataram o pedido da inclusão na lista vermelha da Interpol. Com isso, a deputada, considerada foragida da Justiça brasileira, tem sido procurada.

O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, prevê que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pode ser presa "a qualquer momento" na Itália. "Evidente que há uma mobilização para deter a deputada porque ela está na lista de difusão vermelha da Interpol. As autoridades judiciais italianas acataram o pedido e, hoje, ela poderá ser presa a qualquer momento", disse Mosca, em entrevista ao programa Estúdio i, da Globonews.

De acordo com Mosca, as autoridades italianas acataram o pedido da inclusão na lista vermelha da Interpol. Com isso, a deputada, considerada foragida da Justiça brasileira, tem sido procurada. “As forças policiais italianas estão trabalhando na investigação e na localização dessa foragida para efetuar a prisão”, afirmou ele à jornalista Andréia Sadi.

Segundo Mosca, no entanto, não há uma operação ou mandado de busca e apreensão. Segundo as leis italianas, afirma o embaixador, "ela não pode ser presa dentro do que é considerado um domicílio dela", como uma casa ou um hotel.

A Constituição italiana prevê a extradição de brasileiros com nacionalidade italiana (ítalo-brasileiros) por meio de um tratado entre Brasil e Itália. "Nossa cooperação penal e jurídica é muito eficaz. Temos, hoje, 14 pedidos de extradição de brasileiros, sendo que quatro deles são ítalo-brasileiros. Em 2025, tivemos a extradição de um ítalo-brasileiro", afirma.

Ela foi condenada por unanimidade pela Primeira Turma do STF pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Os integrantes do colegiado definiram 10 anos de prisão para a parlamentar, além da cassação, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 2 milhões. Após a condenação, ela deixou o país.

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 12 de junho de 2025

IPEC: avaliação negativa do governo Lula chega a 43% e bate recorde

A avaliação do governo federal medida pela pesquisa Ipec, divulgada nesta quinta-feira (12/6), mostra que os brasileiros que consideram o governo Lula como ruim e péssimo subiu 2 pontos porcentuais e chegou a 43%. O resultado é o mais alto na série histórica iniciada em março de 2023. A variação negativa de 2 pontos porcentuais equivale à margem de erro da pesquisa.

A pesquisa Ipec mostra ainda que os que consideram o governo Lula como regular reduziu um ponto porcentual, chegando a 29% na comparação com o levantamento anterior (30%), de março deste ano. Os que responderam que o governo Lula é bom ou ótimo somaram 25%, o que representa uma variação de 2 pontos para menos, uma vez que na pesquisa anterior o resultado foi de 27%.

O Ipec também perguntou aos entrevistados se eles aprovam ou não a maneira como Lula governa o país. Houve 55% que responderam desaprovar a forma de gestão do presidente, porcentual idêntico ao último levantamento do tipo, de março deste ano. Por outro lado, 39% disseram aprovar a forma de gestão de Lula, índice que variou um ponto porcentual para menos, já que antes era de 40%. Houve 6% que não responderam ou disseram não saber sobre a questão.

O nível de confiança no presidente Lula recuou 3 pontos porcentuais. Em março, o resultado do indicador era de 40% e agora são 37%. Nesta mesma questão, os entrevistados que não confiam no presidente se mantiveram estáveis em relação ao último levantamento: 58%.

Fonte: Portal Metrópoles

Corte de gastos atinge ações de combate ao tráfico de drogas e facções criminosas

O governo Lula detalhou os programas e ações que sofrerão cortes orçamentários como parte do esforço para reduzir os gastos públicos em 2025. Entre os setores afetados estão áreas sensíveis como o combate ao tráfico de drogas e o enfrentamento ao crime organizado.

A medida integra o plano do Executivo para economizar R$ 31,3 bilhões e equilibrar as contas públicas no próximo ano. Os dados foram divulgados em portaria publicada no Diário Oficial da União, que apresenta os valores contingenciados em cada ministério.

Os recursos destinados a políticas de segurança pública, em especial às ações de repressão ao tráfico de drogas e facções criminosas, sofreram redução. Embora o detalhamento completo do impacto nos programas específicos ainda não tenha sido disponibilizado, a medida preocupa especialistas e integrantes da área de segurança, que veem o corte como potencial retrocesso no enfrentamento ao crime organizado.

“Não é um corte neutro. A repressão ao tráfico depende de continuidade e investimento. Reduzir os recursos agora pode comprometer ações estruturadas, especialmente em áreas de fronteira”, afirmou um técnico da área de segurança ouvido pela reportagem, sob condição de anonimato.

Os ministérios mais afetados foram os das Cidades (R$ 4,288 bilhões), Defesa (R$ 2,593 bilhões), Saúde (R$ 2,366 bilhões), Desenvolvimento e Assistência Social (R$ 2,123 bilhões) e Transportes (R$ 1,487 bilhão). Parte dos cortes na Defesa e em áreas vinculadas à Justiça impactam operações conjuntas com a Polícia Federal e programas de inteligência e monitoramento de rotas do tráfico.

Além da segurança pública, programas sociais também foram atingidos. O Farmácia Popular teve corte de R$ 226,8 milhões, enquanto ações de atenção básica à saúde, como atendimento ambulatorial e saúde bucal, perderam R$ 183 milhões e R$ 194 milhões, respectivamente.

A decisão de congelar despesas havia sido anunciada no fim de maio, mas só nesta quarta o governo apresentou o detalhamento por pasta e programa. O Ministério da Fazenda alega que a medida é necessária para o cumprimento do novo arcabouço fiscal e para preservar o equilíbrio macroeconômico.

(Hora Brasília)

Gestão Lula publica novo decreto do IOF, e MP que sobe tributos

O governo do presidente Luiz Inácio da Silva (PT) publicou na noite desta quarta-feira (11) um novo decreto que recalibra o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e uma medida provisória (MP) com propostas de arrecadação para compensar os recuos em relação ao decreto anterior – rechaçado pelo Congresso e pelo setor privado.

O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), confirmou mudanças no IOF sobre empresas, risco sacado e previdência privada. Já a MP, encaminhada ao Congresso Nacional, estabelece alíquota de 17,5% para aplicações financeiras, a tributação de 5% para investimentos até então isentos, como letras de crédito, e o aumento da taxação sobre as plataformas de apostas online, as bets.

O novo pacote de medidas foi apresentado aos líderes da base do governo no último domingo (8) após o Congresso ameaçar derrubar os efeitos do decreto anterior. Apesar disso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já declarou que não há compromisso de aprovar as medidas sugeridas pela equipe econômica. Nesta quarta, PP e União Brasil indicaram que devem votar contra as propostas.


VEJA AS PRINCIPAIS MEDIDAS DA MP E DO DECRETO:

– Mudanças no IOF
No decreto, o governo fez novos recuos em relação ao aumento do IOF. A alíquota para empresas volta para 0,38% (no decreto anterior, havia subido para 0,95%).

Para a cobrança nos aportes em planos de previdência privada do tipo VGBL, foi criada uma regra de transição. A partir de 2026, aportes de até R$ 600 mil por ano feitos por pessoa física estarão isentos de IOF. Acima desse valor, incidirá uma alíquota de 5% sobre o excedente, considerando a soma de todos os planos do titular, mesmo que em seguradoras diferentes.

Para 2025, o limite de isenção será de R$ 300 mil, mas apenas para aportes realizados em uma mesma seguradora, entre 11 de junho e 31 de dezembro. Acima disso, aplica-se a mesma alíquota de 5% sobre o valor excedente. O IOF sobre a operação de crédito conhecida como “risco sacado” não tem mais alíquota fixa, apenas a diária, de 0,0082%. Isso significa redução de 80% na tributação do risco sacado.

O risco sacado é uma espécie de adiantamento que os bancos concedem a fornecedores de insumos para grandes empresas, e que têm essas grandes empresas como garantidoras da operação. Os fornecedores vendem produtos para “empresas âncoras”, mas recebem os recursos adiantados dos bancos, com incidência de juros.

No caso dos FIDCs, haverá cobrança do IOF de 0,38% para aquisição primária de cotas – a cada vez que for feito um aporte. Para câmbio, a medida zera a alíquota para operações com a finalidade de retorno de recursos aplicados por investidor estrangeiro em participações societárias no País para preservar o investimento direto.

– Fim da isenção para títulos incentivados como LCI e LCA
Pela proposta, títulos incentivados, que até então eram isentos de Imposto de Renda, passarão a ser tributados em 5% A medida respeita o critério de anterioridade do IR e só será aplicada a partir de 2026, para os títulos que forem lançados desta data em diante. Todos os títulos já emitidos vão manter a isenção, inclusive se negociados no mercado secundário.

Entre os títulos que serão afetados pela medida estão: Letras Hipotecárias; Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI); Letras de Crédito Imobiliário (LCI); Certificado de Depósito Agropecuário (CDA); Warrant Agropecuário (WA); Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA); Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além de vários outros.


– Alíquotas de 17,5% para aplicações financeiras

A proposta uniformiza em 17,5% as alíquotas de Imposto de Renda para aplicações financeiras em geral, como títulos públicos e CDBs – à exceção das incentivadas, como LCIs e LCAs. A medida acaba com o escalonamento do IR por prazo, entre 22,5% (até 6 meses de aplicação) e 15% (mais de dois anos).

– Tributação de bets

A proposta do governo é retomar a alíquota de 18% sobre o Gross Gaming Revenue (GGR) das bets, que era a proposta original da Fazenda, quando a regulamentação do setor foi encaminhada ao Congresso. A alíquota acabou fixada em 12%.

– CSLL e JCP

A Contribuição sobre Lucro Líquido (CSLL) passará a ter duas alíquotas: de 15% e 20%. A faixa de 9% deixa de existir e, com isso, aquelas empresas atualmente tributadas nesse patamar subirão para a faixa dos 15%. Essa medida afeta apenas instituições financeiras, como as fintechs.

Já a alíquota dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), um tipo de remuneração pago pelas empresas a seus acionistas, passa de 15% para 20%.

– Criptoativos

A medida determina que ganhos e rendimentos com ativos virtuais, como criptomoedas, serão tributados no Brasil. Pessoas físicas e pessoas jurídicas isentas ou optantes pelo Simples Nacional pagarão 17,5% de Imposto de Renda, com possibilidade de deduzir custos e compensar perdas dentro de certos limites.

Empresas do lucro real, presumido ou arbitrado, os ganhos líquidos nas operações com ativos virtuais integram a base de cálculo do IRPJ e da CSLL, vedada a dedução de perdas. Também há regras específicas para retenção de imposto na fonte e para compensação de perdas, que terão restrições a partir de 2026.

– Mercados de Bolsa e de balcão organizado

A medida define que os lucros obtidos em operações na Bolsa e no mercado de balcão organizado no Brasil são tributados pelo Imposto de Renda, com alíquota de 17,5% para pessoas físicas e algumas pessoas jurídicas. Ganhos no mercado à vista ficam isentos se as vendas no trimestre não passarem de R$ 60 mil.

O ganho líquido considerado para tributação é o resultado positivo da venda de ativos no mercado à vista (incluindo day trade) e de opções, calculado pela diferença entre o preço de venda e o custo de aquisição.

– Compensação de ganhos e perdas

A MP amplia a possibilidade de compensação de ganhos e perdas em operações no mercado financeiro. Hoje, essa possibilidade existe apenas para operações em renda variável. A mudança vai permitir uma compensação mais ampla como, por exemplo, o rendimento de renda fixa vir a compensar uma perda da renda variável.

– Compensações tributárias

A MP traz ação regulatória que visa a coibir compensações consideradas abusivas de crédito tributário. Com isso, serão consideradas declarações indevidas aquelas feitas com documento de arrecadação inexistente, no caso de suposto pagamento indevido, e crédito de PIS/Cofins que não tenha relação com a atividade econômica do contribuinte.

– Pé-de-Meia

Do lado das despesas, a MP determina a inserção do programa Pé-de-Meia no piso constitucional da educação. Isso significa que os recursos destinados ao programa passam a ser contabilizados como parte mínima obrigatória que o governo deve investir em educação, conforme previsto na Constituição.

Essa medida contribui para abrir espaço no Orçamento ao facilitar o cumprimento do piso. Hoje, a Constituição exige que a União aplique 18% da receita líquida de impostos (RLI) em educação.

– Atestmed e seguro defeso

A MP muda regras do Atestmed, serviço digital do INSS para solicitação de benefícios por incapacidade temporária. O texto limita a concessão de perícias médicas por telemedicina ou apenas por análise documental a até 30 dias. Prazos maiores exigirão perícia presencial ou remota.

A MP faz ajustes nos critérios de acesso do seguro defeso (benefício pago a pescadores artesanais), que fica sujeito à disponibilidade de recursos orçamentários específicos.

O texto também impõe um limite orçamentário para a compensação financeira que o governo federal faz aos regimes de previdência dos servidores públicos, condicionando essa despesa ao valor previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

*AE

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Lula aprova pacote de aumento de impostos sem cortes de gastos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aprovou o pacote de medidas compensatórias elaborado pela equipe econômica para cobrir o aumento de arrecadação necessário após o reajuste no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta, encabeçada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inclui elevação de tributos sobre investimentos financeiros, jogos de apostas e lucro de fintechs — mas não prevê corte de despesas públicas.

Entre os principais pontos está a criação de uma alíquota unificada de 17,5% para o Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras. Hoje, a tributação varia de 15% a 22,5%, a depender do prazo de aplicação. Investimentos isentos até agora, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), também passam a ser taxados em 5%.

A proposta foi encaminhada à Casa Civil e deve ser publicada via medida provisória nesta quarta-feira (11), com validade imediata. Também está prevista a elevação da alíquota sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP), de 15% para 20%. A taxação foi rejeitada pelo Congresso em 2023, mas, segundo Haddad, agora partiu de “sugestão dos próprios parlamentares”.

O pacote ainda aumenta a cobrança sobre apostas online, elevando a alíquota de 12% para 18% sobre o faturamento das chamadas “bets”. Fintechs e corretoras, por sua vez, terão sua Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) elevada de 9% para 15%.

Haddad minimizou o impacto das medidas sobre a população. “São medidas que atingem moradores de cobertura, porque pega só gente que tem muita isenção fiscal. Não mexe com o dia a dia da população”, afirmou. A declaração contrasta com a reação de analistas e lideranças do agronegócio, que apontam o aumento generalizado da carga tributária sem compensação do lado das despesas como desequilíbrio estrutural.

O ministro confirmou ainda que haverá um corte de 10% em subsídios, mas sem detalhar quais setores serão atingidos. Por outro lado, não há qualquer previsão de enxugamento da máquina pública ou revisão de programas com baixa efetividade.

Apesar do avanço nas negociações, a base aliada demonstra cautela. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que não há compromisso para aprovação imediata do pacote. “Lá não estavam os 513 parlamentares”, afirmou, sinalizando resistência mesmo entre líderes governistas.

(Hora Brasília)

Gilmar diz que todos no STF admiram regime chinês

Nesta quarta-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que que os todos os integrantes da Corte admiram o regime chinês comandado por Xi Jinping. Porém, o magistrado se confundiu ao citar uma frase atribuída à liderança chinesa.

O ministro atribuiu a Xi Jinping a frase: “não importa a cor do gato, mas que ele cace o rato”. No entanto, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, corrigiu Gilmar Mendes e apontou que a frase é de Deng Xiaoping, um líder chinês que governou o país durante os anos 80.

Os comentários foram feitos durante o julgamento que analisa a responsabilidade das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. As informações são do Poder360.

Via Pleno News

STF forma maioria para regular redes sociais

Com parecer de Gilmar Mendes, votação está em seis a um; André Mendonça é o único a divergir até o momento.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela regulação das redes sociais no julgamento que discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. 

Com o voto do ministro Gilmar Mendes, proferido no fim da tarde desta quarta-feira, 11, a Corte tem seis votos a favor da regulação. Apenas o ministro André Mendonça divergiu da tese majoritária até o momento.

Os ministros ainda decidirão sobre como as plataformas serão responsabilizadas e como farão para reparar os eventuais danos causados pelas postagens.

"Em vez de figurarem como agentes meramente "neutros" , ou como "tubos de comunicação", fato é que empresas como Facebook, Google e Amazon interferem ativamente na circulação de conteúdo de terceiros", diz um trecho do voto de Gilmar Mendes: "Elas fazem isso por meio de filtros, bloqueios ou  impulsionamento em massa de conteúdos produzidos pelos seus usuários – tudo a partir de algoritmos que permitem às plataformas manipular e controlar a forma de propagação dos conteúdos privados de forma pouco transparente.” De acordo com o ministro, isso faz com que “os atores privados da internet se tornam responsáveis por mediar situações de conflitos entre direitos fundamentais básicos, muitas vezes antes da própria autoridade estatal”.


Marco Civil da Internet

O artigo 19 do Marco Civil da Internet diz que as empresas de tecnologia só podem ser punidas por uma postagem considerada ofensiva no caso de descumprimento de ordem judicial para remoção do conteúdo.

Isso significa que fica a cargo do juiz, quando acionado pela suposta vítima, averiguar se de fato a postagem viola a honra ou a imagem da pessoa ofendida. O objetivo da norma é proteger a liberdade de expressão e reservar ao Poder Judiciário o papel de avaliar se publicações são ou não ilícitas. Dino e Zanin negam censura com regulação das redes sociais Ao proferirem os seus respectivos votos, os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin negaram que a regulação trará censura às redes sociais.

“Vejo uma proteção deficiente a ensejar a inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet”, diz um trecho do voto de Zanin. “Não está em discussão aqui a liberdade de expressão. A liberdade de expressão encontra limites, inclusive, no texto da Constituição. Após uma década da promulgação do Marco, na minha compreensão, a prognose legislativa de promoção legítima da liberdade de expressão não se confirmou empiricamente, tendo, na verdade, potencializado a disseminação de conteúdo ilícito na internet, com graves consequências aos sistema de direitos individuais e coletivos, além do Estado Democrático de Direito.”

O ministro Flávio Dino disse que “liberdade sem responsabilidade é tirania”. “Responsabilidade evita a barbárie”, afirmou Dino. “Entendo que devemos, como tribunal, avançar na direção da liberdade com responsabilidade. Liberdade regulada é a única liberdade. Não são ministros que acordaram de manhã e resolveram tolher a liberdade das pessoas. Qual é a empresa ou setor econômico-social se autorregula?”

Via portal Revista Oeste

Governo Lula banca R$ 54 milhões em rede para monitorar críticas nas redes sociais

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) acionou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) pedindo explicações sobre o uso de recursos públicos para financiar a Rede Minerva, projeto que, segundo revelações da imprensa, tem como uma de suas frentes a análise de postagens críticas ao governo federal. O valor total estimado para a iniciativa chega a R$ 54,1 milhões.

A Rede Minerva é coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), órgão ligado ao MCTI, e é custeada majoritariamente com verbas do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), vinculado ao Ministério da Justiça, que repassou R$ 42 milhões. Outros R$ 12,1 milhões vêm do Ministério da Saúde.

Relatórios produzidos pelo grupo, como o chamado Boletim Baobá, incluem análises de publicações feitas por parlamentares da oposição, como os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Carlos Jordy (PL-RJ), além de influenciadores digitais com alcance relevante. O conteúdo desses documentos não é disponibilizado ao público.

No requerimento, Kataguiri questiona o destino das verbas, os critérios adotados para a seleção de bolsistas e se houve direcionamento ideológico na escolha dos perfis analisados. “É necessário assegurar a transparência na aplicação de recursos públicos em um tema sensível, que envolve liberdade de expressão e o combate à desinformação”, justificou.

O deputado também pede que o MCTI envie a íntegra de todos os relatórios e produtos elaborados desde o início do projeto. O pedido depende de aprovação do presidente da Câmara e da Mesa Diretora. Se aceito, o ministério terá 30 dias para responder. O não cumprimento configura crime de responsabilidade.

A Rede Minerva nega qualquer viés político. Em nota, afirmou que os dados utilizados são públicos, disponíveis na internet, e que os temas abordados são selecionados com base em critérios técnicos. Alegou ainda que o valor de R$ 54,1 milhões refere-se ao orçamento global projetado para três anos, e não ao montante já executado.

(Hora Brasília)

Haddad confirma IR de 17,5% sobre rendimentos de aplicações

As medidas de compensação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incluirão uma alíquota única de 17,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos de aplicações, confirmou, nesta terça-feira (10), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

– A média da tributação das aplicações financeiras já é 17,5%. Então, nós estamos fixando uma alíquota para todas as aplicações financeiras no mesmo patamar. Hoje ela vai de 15% [para aplicações de até dois anos] a 22,5% [para aplicações de longo prazo] – disse Haddad.

Ele deu declarações após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro também citou na reunião uma alta de 15% para 20% no Imposto de Renda sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP). Embora a medida tenha sido rejeitada em 2023 pelo Congresso, Haddad disse que o tema foi incluído no pacote por sugestão de parlamentares.

Por cerca de duas horas, Haddad explicou a Lula as propostas acertadas com líderes partidários na reunião de domingo (8). Segundo o ministro, os textos das propostas foram encaminhados à Casa Civil antes do envio ao Congresso Nacional.

Segundo Haddad, o governo também pretende enviar um projeto de lei complementar para reduzir em 10% as isenções fiscais num segundo momento. O modelo do corte, explicou o ministro, ainda será definido pelo Congresso. Em relação às medidas de contenção de despesas, o ministro disse que elas serão discutidas por uma comissão de líderes partidários, com participação de integrantes da equipe econômica.

Sobre a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que o Congresso Nacional não se compromete a aprovar o pacote para compensar a alta do IOF, Haddad disse ver como prudente a avaliação do parlamentar.

– Uma fala de prudência, lá não estavam os 513 parlamentares. Como é que ele pode tomar uma decisão de aprovar ou não sem ouvir as bancadas?. Entendo que o Congresso Nacional queira primeiro ouvir e depois, ao longo da tramitação da medida provisória, fazer as suas ponderações – falou o ministro.

Ao fim da reunião de domingo, que durou cinco horas, Haddad, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), anunciaram uma medida provisória com a elevação de receitas que permitam compensar parcialmente a elevação do IOF. O debate sobre cortes estruturais de despesas, no entanto, ficou para um segundo momento diante da falta de consenso entre o governo e os líderes partidários.

As propostas acertadas com o Congresso são as seguintes:

– Aumento da taxação do faturamento das bets (empresas de apostas esportivas) de 12% para 18%;
– Elevação de 9% para 15% as alíquotas da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) sobre fintechs e corretoras.
– Fim de isenção de Imposto de Renda sobre títulos como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito Agrícola (LCA), – Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que passarão a pagar 5%.

O ministro evitou dar estimativas de quanto o governo pretende arrecadar com as medidas. Disse apenas que os cálculos ainda estão sendo fechados.

Em relação às medidas de contenção de despesas, o ministro da Fazenda disse que o Congresso se reunirá com a área econômica para “enfrentar” esse debate. Segundo o ministro, será formada uma comissão de líderes para discutir os gastos primários.

– [Pretendemos] fazer um inventário do que já foi proposto, do que é politicamente viável, do que as pessoas estão querendo enfrentar, dos debates que os deputados e senadores querem enfrentar e vamos dar o suporte técnico para uma melhor conformação da medida possível – declarou.

Na reunião com os parlamentares no domingo, o ministro levou uma apresentação que mencionava uma explosão de gastos nos últimos anos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Benefício de Prestação Continuada (BPC), das emendas parlamentares, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e das transferências para estados e municípios.

*Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 10 de junho de 2025

Jair Bolsonaro brinca e chama Moraes para ser seu vice em 2026

Brincadeira ocorreu durante depoimento do ex-presidente no STF sobre a suposta trama de golpe.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu licença ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para fazer uma “brincadeira” durante o interrogatório nesta terça feira (10), na ação da suposta trama golpista.

– Posso fazer uma brincadeira? – perguntou o ex-presidente.

– Eu perguntaria seus advogados antes – respondeu Moraes.

– Eu gostaria de convidá-lo pra ser meu vice em 2026 – brincou Bolsonaro, dando risada.

– Eu declino novamente – antagonizou Moraes.

O ex-presidente está inelegível até 2030. Ele foi condenado por promover uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, para criticar fragilidades do sistema de votação brasileiro e as urnas eletrônicas.

Em outro momento, Bolsonaro se desculpou com o ministro por ter sugerido, na reunião ministerial do dia 5 de julho de 2022, que Moraes e outros membros do TSE teriam recebido entre 30 milhões de dólares (R$ 167 milhões) e 50 milhões de dólares (R$ 278 milhões) para fraudar as eleições.

– Era uma retórica. Se fossem outros três ocupantes (do Tribunal Superior Eleitoral) eu teria a mesma conduta. Me desculpe. Não tinha intenção – se justificou.

O ex-presidente disse que era “bastante desagradável” estar diante do ministro.

Bolsonaro e Moraes estão frente a frente na sala de sessões da Primeira Turma do STF. O interrogatório do ex-presidente é o mais aguardado do processo da suposta trama golpista. Ninguém se exaltou durante a audiência.

*AE

Até parece que Haddad quer punir, taxando, quem investe no Brasil

A conclusão mais frequente, nesta segunda (9), nas conversas entre políticos e economistas, é a de que não há limites para estupidez no governo Lula (PT), quando o maior objetivo não é o equilíbrio fiscal, mas vingança ou justiçamento. Na reunião de domingo, na residência do presidente da Câmara, foram várias as referências raivosas à classe média e isso explica a decisão de taxar quem investe nos setores imobiliário e agrícola, em lugar do governo, por meio de LCIs e LCAs.


Xô, investidores

Do mesmo modo, taxar debêntures incentivadas parece ter o objetivo suicida de afugentar investidores, como nos casos da LCI e da LCA.


"Desincentivadas"

As “debêntures incentivadas” foram criadas para a atrair investimentos onde há crônico desinteresse do governo: infraestrutura.


Abestados vencidos

A estratégia foi vencer Motta e Alcolumbre pelo cansaço, em 5 horas de reunião, para empurrar mais impostos goela abaixo dos abestados.


Coisa de gente infeliz

Gleisi na reunião era mau presságio: ela tem visão preconceituosa dos investidores. Chamou de “rentistas” os que investem no Brasil, pessoas que, como poupadores, têm a legítima expectativa de rendimentos.


Não sabem o que fazem

É constrangedora a lista dos participantes da reunião de domingo (8) sobre alternativas ao decreto do IOF: nenhum deles entende de economia. A começar pelo ministro, ignorante confesso no tema.


Papagaios de pirata

Os políticos que invadiram a casa do presidente da Câmara, alguns sem convite, não estavam nem aí para discutir supostas alternativas ao desastroso decreto do IOF. Eles queriam apenas aparecer na foto final.


Roedor de corda

Presidente da Câmara, Hugo Motta afirmou não ter compromisso de aprovar as “alternativas” para o aumento do IOF. No projeto da anistia, sua garantia à oposição é que “não iria impedir a tramitação...”. Anrã.


Gasta sem dó

Não bastasse a milionária gastança de Lula na França, Margareth Menezes (Cultura), aboletada na comitiva, também teve seus momentos de opulência: van com motorista para a ministra custou R$19,4 mil.


Itamaraty passa vergonha

“Itamaraty” virou assunto do dia na rede social “X”, após reagir ao caso do veleiro de ativistas (incluindo um brasileiro) apreendido por Israel. O mesmo Itamaraty fez silêncio vergonhoso quando terroristas do Hamas mataram covardemente cerca de 1.200 pessoas, incluindo 5 brasileiros.


EsbanjAir

Enquete do Diário do Poder aponta que, na opinião de 94,4% dos participantes, viagens de Lula e Janja só servem parar torrar dinheiro dos pagadores de impostos. Só 5,6% acreditam que trazem benefícios.


Reta final

Caminha para melancólico fim a CPI das Bets, com pouca chance de dar em alguma coisa. A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da comissão, lê o relatório final nesta terça-feira (10).


Pensando bem...

...aumentar impostos em vez de cortar despesas é o que Elon Musk chama de “abominação repugnante”.

Fonte: Diário do Poder

Bolsonaro diz que defesa não teve acesso completo aos autos e afirma desconhecer pressões militares relatadas por Mauro Cid

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (9) que não pretende confrontar o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, que prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) como primeiro réu a ser ouvido no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Não vou confrontar o Cid aqui. Depois a gente vai falar com vocês”, disse Bolsonaro, ao ser abordado por jornalistas no intervalo da audiência.

Cid depôs na condição de colaborador premiado, com acordo de delação homologado, e confirmou que Bolsonaro consultou comandantes militares a respeito de uma minuta de decreto que previa a anulação das eleições e a convocação de novas eleições — medida que, segundo ele, foi apresentada por terceiros ao então presidente.

De acordo com Cid, o texto original previa inclusive prisão de autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito. Bolsonaro teria revisado o documento, retirando nomes, mas mantendo Moraes na lista, conforme relatado pelo delator.

Questionado pela imprensa sobre os trechos do depoimento em que Cid afirma que houve pressão de militares para que os comandantes das Forças Armadas apoiassem a proposta, Bolsonaro disse que desconhecia os fatos.

“Desconheço. Meus advogados não conseguiram ter acesso a todas as informações ainda. Eu vou ter? Parece que em dois meses foi isso… Eu assinei decretos, projetos de lei, tinha a questão dos caminhoneiros paralisando o Brasil, que tinha que desmobilizar, vinha um caos econômico aí… o governo continuava, tinha problemas”, respondeu o ex-presidente.

Via portal Hora Brasília

domingo, 8 de junho de 2025

ADVOGADO DA TRUMP MEDIA questiona censura de Moraes: "não haverá exceções" (vídeo)

Durante uma entrevista marcada por tensão, o advogado da Trump Media, empresa ligada ao ex-presidente dos EUA, fez uma declaração contundente ao comentar sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao ser questionado sobre a remoção de conteúdos e o bloqueio de perfis por ordem da Justiça brasileira, o jurista disparou:

“Nem a Coreia do Norte, nem a Venezuela têm o poder de censurar um dissidente que está legalmente nos Estados Unidos. Por que Alexandre de Moraes poderia?”

A fala, classificada como “épica” por apoiadores da liberdade de expressão, causou evidente desconforto entre jornalistas presentes. O episódio reforça as críticas internacionais que vêm sendo feitas às decisões de Moraes, apontadas por juristas e entidades como um risco à liberdade de imprensa e à soberania digital de outros países.

O caso reaquece o debate sobre os limites do poder de autoridades brasileiras no contexto internacional, especialmente quando envolvem plataformas e cidadãos sediados fora do país.

Fonte: Blog do César Wagner

Haddad se reúne com parlamentares em busca de R$60 bilhões

Congresso avisou que vai derrubar decreto que aumenta o IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne no domingo (8) na residência oficial da Câmara, em Brasília, com líderes da base aliada, incluindo Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado) para apresentar um pacote de compensações ao aumento do IOF, decretado no mês passado para reforçar a arrecadação da União. O encontro é uma tentativa de encontrar caminho para alcançar R$ 60 bilhões previstos até 2026 por meio de medidas estruturais, como redução de isenções fiscais para setores econômicos específicos, corte de supersalários no serviço público, diminuição de repasses ao Fundeb e antecipação do recolhimento de dividendos de estatais.

A iniciativa busca evitar a votação, marcada para a próxima terça (10), há mais de 20 projetos destinados a sustar o decreto do IOF, pressão que vem se intensificando no Congresso. Haddad apresentou o chamado “cardápio” de opções fiscais para demonstrar que existem alternativas viáveis ao aumento do imposto, reforçando que a proposta inclui ações com caráter permanente e foco no equilíbrio das contas públicas.

Embora previna possível desgaste político, o sucesso do pacote ainda depende do aval do Legislativo, que exige contrapartidas imediatas, e do apoio do presidente Lula, que acompanha as negociações. Se aprovado ainda esta semana, o governo espera evitar a queda do decreto e reforçar a agenda de ajuste fiscal, reduzindo a dependência de medidas emergenciais como a ampliação de tributos.

(Diário do Poder)

sábado, 7 de junho de 2025

Às vésperas das eleições, Lula diz que é preciso apressar o controle das redes sociais no Brasil

Segundo o petista, caso o Congresso não aprove a regulação, que ela venha por meio do STF — mesmo a legitimidade da competência sendo do Parlamento, e não do Judiciário.

Com desgaste acelerado e alcance digital em declínio às vésperas das eleições presidenciais de 2026, o governo Lula aposta em uma alternativa radical: controlar o campo de batalha. A proposta de regulamentação das redes sociais voltou ao centro do discurso presidencial, agora com um apelo ainda mais direto — Lula quer pressa.

O argumento é antigo: conter supostas desinformações para proteger o que diz ser democracia. Mas, desta vez, o pano de fundo é outro. A esquerda perdeu força no debate público online e nas ruas. A direita, de forma orgânica, dominou o algoritmo e transformou o celular em palanque político.

Na prática, o governo reconhece que perdeu espaço. E tenta reagir não apenas com estratégias de conteúdo, mas com uma mudança na regra do jogo. A ideia de ‘regular as redes’ soa, para parte da população, como tentativa de limitar críticas, censurar adversários e recuperar o controle perdido por vias institucionais.

O problema é ainda maior por ausência de transparência e monopólio de decisão centralizada no Estado. A cultura da liberdade digital já está enraizada. E qualquer movimento que a ameace, mesmo sob pretextos apelativos, é lido como autoritarismo disfarçado. Lula aposta na regulamentação. Mas a pergunta é se o país está disposto a aceitar esse tipo de freio justo quando mais vozes se fazem ouvir.

(Conexão Política)

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