CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA

DETETIVE PARTICULAR - INVESTIGAÇÃO CONJUGAL

SOBRALNET - A MELHOR INTERNET DO BRASIL!


 

SIGA-NOS NO INSTAGRAM

Mostrando postagens com marcador Politica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Politica. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Governo congela mais R$ 1,4 bi e total de bloqueios chega a R$ 12,1 bilhões

O governo anunciou novo bloqueio de R$ 1,4 bilhão no Orçamento de 2025 para cumprir o arcabouço fiscal. O valor se soma aos R$ 10,7 bilhões já contingenciados em avaliações anteriores, elevando para R$ 12,1 bilhões a verba hoje indisponível nos ministérios.

A preocupação central da equipe econômica é a desaceleração da receita. Estimativas oficiais apontam piora de R$ 1,9 bilhão na arrecadação líquida neste ano, com queda de R$ 12 bilhões nas receitas administradas pela Receita Federal, reflexo da atividade mais fraca sob política monetária “bastante restritiva”, disse o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan. Ele pediu ao Congresso a aprovação da MP que eleva tributos e do projeto que corta benefícios fiscais. “Não haverá mudança de metas. Os planos estão dados”, afirmou.

Para mitigar o buraco, o governo ampliou a projeção de dividendos em R$ 6,9 bilhões — R$ 5,9 bilhões do BNDES e R$ 1 bilhão da Caixa — e elevou em R$ 5,7 bilhões a receita esperada com royalties e participações especiais do petróleo. A Fazenda sustenta que o uso de dividendos de bancos públicos é “programado e plurianual”, distinto de repasses extraordinários do passado.

Do lado das despesas, cresceram BPC (+R$ 2,9 bi), obrigatórias com controle de fluxo (+R$ 1,9 bi), abono e seguro-desemprego (+R$ 1,2 bi) e Lei Aldir Blanc (+R$ 1 bi). Houve alívio em benefícios previdenciários (-R$ 3 bi, por menor volume de sentenças), pessoal (-R$ 1,3 bi) e subsídios (-R$ 0,7 bi). O governo ressalta que o bloqueio atual incide sobre gastos discricionários e é mecanismo distinto do “contingenciamento clássico”; o detalhamento por ministério sairá em decreto até o fim do mês.

A projeção do resultado que conta para a meta fiscal é déficit de R$ 30,2 bilhões — dentro da banda da meta zero (tolerância até -R$ 31 bilhões), mas pior que os R$ 26,3 bilhões estimados em julho. Fora da meta, seguem R$ 43,3 bilhões (sentenças e devoluções do INSS), o que leva o déficit nominal do ano a R$ 73,5 bilhões. Nova reavaliação do Orçamento está prevista para novembro; se a receita ceder mais, o governo poderá ampliar bloqueios.

(Hora Brasília)

Michelle Bolsonaro admite que pode disputar a Presidência em 2026

Michelle Bolsonaro abriu, pela primeira vez, a possibilidade de se lançar candidata à Presidência da República em 2026. O jornal britânico The Telegraph publicou as informações nesta quarta-feira, 24.

Segundo a ex-primeira-dama, uma candidatura só ocorrerá se estiver nos planos de Deus. Mesmo sem confirmar a intenção formal de concorrer, ela disse estar pronta para “cumprir” o que for pedido.

“Eu me levantarei como uma leoa para defender nossos valores conservadores, a verdade e a justiça”, disse Michelle. “Se, para cumprir a vontade de Deus, for necessário assumir uma candidatura política, estarei pronta para fazer o que Ele me pedir.”

Na entrevista, ela rompeu o silêncio desde a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão. O Supremo Tribunal Federal o considerou culpado por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Para Michelle, o julgamento foi uma “farsa judicial” e as acusações, fabricadas com motivação política.

A ex-primeira-dama também aproveitou para manifestar apoio às ações do presidente norte-americano, Donald Trump, em defesa de seu marido. Segundo Michelle, o governo Lula e o ministro Alexandre de Moraes provocaram a crise que levou às sanções impostas pelos Estados Unidos.


Aliados avaliam que Michelle deve seguir trajetória própria em 2026

Nos bastidores, setores da direita chegaram a cogitar seu nome como vice em uma eventual chapa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). No entanto, aliados próximos a Michelle rejeitam a possibilidade. Para eles, a ex-primeira-dama deve seguir trajetória própria, com autonomia dentro do movimento conservador.

Apesar das especulações sobre 2026, o nome de Michelle já circula como provável candidata ao Senado pelo Distrito Federal. A composição local está praticamente fechada, e sua presença na chapa fortaleceria o capital político do Partido Liberal na capital do país.

(Metrópoles)

terça-feira, 23 de setembro de 2025

"Dificil Lula reverter medidas", diz Eduardo Bolsonaro após elogio de Trump; ASSISTA

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, nesta terça-feira (23/9), ao Metrópoles, que acredita ser “muito difícil” o presidente Lula (PT) conseguir reverter medidas dos Estados Unidos contra o Brasil. Lula foi elogiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos.

“Eu acho que vai ser muito difícil o Lula conseguir reverter todo o material probatório, os relatórios e os briefings que recebeu o presidente Trump expondo a situação do Brasil e da perseguição implementada pelo Judiciário. Eu estou, na verdade, ansioso por esse encontro”, disse o parlamentar ao programa Contexto Metrópoles.

A fala ocorre após um rápido encontro considerado amistoso entre o chefe de Estado do Brasil e dos EUA, nesta segunda. Na ocasião, Trump afirmou que chegou a dar um abraço em Lula. Os dois marcaram um encontro para a próxima semana.

Eduardo ironizou ao dizer que está animado para o encontro entre os dois líderes. Para o parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os gestos de Trump a Lula não passam de estratégia. “Esse encontro por si só não é sinônimo de vitória”, avaliou.

Além de Eduardo, parlamentares bolsonaristas e figuras políticas próximas a Bolsonaro acreditam que a reunião na próxima semana é uma forma de pressionar o presidente brasileiro em relação a uma possível anistia para o ex-chefe do Planalto, condenado pelo Supremo Tribunal Federal.

Os elogios do presidente estadunidense a Lula surpreenderam e causaram impacto no mundo político, visto que, desde que Trump assumiu a presidência dos EUA, no início deste ano, a relação diplomática com o Brasil não é considerada das melhores. O Brasil sofreu vários tipos de retaliações, incluindo taxações e uma série de sanções contra autoridades brasileiras.

VEJA VÍDEO:

Receita Federal desmente que vai fiscalizar adultos que vivem com os pais

Um boato que circula nas redes sociais nos últimos dias afirma que a Receita Federal passaria a notificar, a partir de 2026, adultos que ainda moram com os pais. A informação é falsa.


O que aconteceu

A notícia enganosa dizia que o órgão tributário fiscalizaria as declarações de Imposto de Renda, mirando filhos que residem com os pais. O texto alegava que, com o uso de inteligência artificial e cruzamento de dados de contratos de aluguel, contas de consumo e informações bancárias, a Receita poderia identificar quem teria condições de se sustentar fora de casa, mas permanece morando com a família.

Segundo o boato, pais e filhos poderiam ser notificados em diferentes situações. Adultos com mais de 24 anos teriam de comprovar dependência financeira para continuar sendo declarados como dependentes. A publicação falsa ainda alertava que a não declaração poderia levar o contribuinte à malha fina e até a autuações por sonegação fiscal, além de risco de multas, juros e até pena de prisão em casos considerados mais graves.

A Receita Federal desmentiu toda essa narrativa em nota oficial. "Têm circulado nas redes sociais fake news, aparentemente impulsionadas por políticos que fazem oposição ao governo, que a Receita Federal irá notificar adultos que moram com os pais a partir de 2026", afirmou.

A Receita de fato vai fazer um cruzamento de dados imobiliários. O objetivo do governo, no entanto, é unificar informações de diversas bases de dados em um sistema único, eliminando a fragmentação atual que causa inconsistências e dificulta a fiscalização da Receita.

O órgão rejeitou qualquer relação com cobrança de aluguel ou dependência financeira. "A mentira tenta relacionar isso, de maneira confusa, com pagamentos de aluguel ou algo nesse sentido. Isso não existe, nem faz o menor sentido", diz a nota.

Na mensagem, a Receita reforçou que a circulação de boatos causa desinformação e insegurança. "Não caia em fake news, desconfie de quem mente pra você sem fundamento ou razão aparente, a não ser causar medo e desinformação", concluiu.

Fonte: Economia Uol

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Ex-ministro que tornou Bolsonaro inelegível perde visto dos EUA

Benedito Gonçalves também autor da frase "missão dada é missão cumprida" na diplomação de Lula.

De acordo com a Reuters, o governo dos Estados Unidos revogou nesta segunda-feira (22) o visto de Benedito Gonçalves, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele ficou marcado por dizer a Alexandre de Moraes que “missão dada é missão cumprida” durante a diplomação de Lula, em 12 de dezembro de 2022.

Gonçalves foi relator das ações que levaram à inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e econômico. As decisões resultaram em duas condenações contra o ex-presidente, impedindo-o de disputar eleições por oito anos.

A agência diz também que a medida integra uma lista de sanções contra aliados de Moraes. Entre eles estão o ex-procurador-geral José Levi, o juiz auxiliar do STF Airton Vieira, o ex-assessor do TSE Marco Antonio Martin Vargas e o assessor Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.

Segundo o governo Trump, as punições são resposta ao que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro e também às ações de Moraes em defesa da regulação das big techs.

No mesmo dia, os EUA aplicaram a Lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF. Com isso, os bens dela e das empresas ligadas ao casal em solo americano ficam bloqueados, e qualquer transação com empresas ou cidadãos dos EUA passa a ser proibida.

(Pleno News)

Saiba quem são os brasileiros que tiveram vistos cancelados

EUA passou a revogar os vistos de pessoas alinhadas ao ministro Alexandre de Moraes.
Nesta segunda-feira (22), os Estados Unidos anunciaram uma nova rodada de sanções contra autoridades brasileiras ligadas ao governo e ao Judiciário. A medida integra as retaliações do governo Donald Trump a decisões do STF e ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além dos magistrados, familiares também foram atingidos.

Em julho, o secretário de Estado Marco Rubio anunciou a revogação dos vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo dia em que Alexandre de Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica em Bolsonaro. Foram incluídos:
  • Alexandre de Moraes
  • Luis Roberto Barroso, presidente do STF
  • Edson Fachin, vice-presidente
  • Dias Toffoli
  • Cristiano Zanin
  • Flavio Dino
  • Cármen Lúcia
  • Gilmar Mendes
A ordem também se estendeu aos familiares dos ministros. André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux não foram afetados pela decisão.

Ainda em julho, Moraes foi sancionado com base na Lei Magnitsky, que bloqueia bens e transações nos EUA. Nesta segunda, a sanção foi estendida à esposa dele, Viviane Barci de Moraes, que também perdeu o direito ao visto americano.

Em agosto, foi a vez de Paulo Gonet, procurador-geral da República, ter o visto cancelado. Na mesma leva, funcionários ligados ao programa Mais Médicos também foram afetados:
  • Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde
  • Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo
  • Esposa e filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Na nova rodada desta segunda (22), os EUA cancelaram o visto do advogado-geral da União, Jorge Messias, além de outras cinco autoridades:
  • José Levi, ex-AGU e ex-secretário-geral de Moraes no TSE
  • Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE
  • Airton Vieira, juiz auxiliar de Moraes no STF
  • Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral
  • Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, juiz auxiliar de Moraes
Além das sanções políticas, os EUA também retaliaram críticos do ativista conservador Charlie Kirk, morto no dia 10 de setembro. O médico brasileiro Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa, do Recife, teve o visto negado após uma publicação nas redes em que elogiava o assassinato. Posteriormente, ele afirmou ao g1 que fez uma “colocação infeliz” e pediu desculpas à família.

(Pleno News)

domingo, 21 de setembro de 2025

Cândida Figueiredo será a candidata a prefeita pelo União Brasil, no lugar de Tomás

O que, até então, confirmaria a candidatura do ex-prefeito pelo MDB, ele sai de cena e quem entrará na disputa e será homologada como candidata é a sua esposa.

A poucas horas de acontecer a convenção na CFR Academia, o grupo de Tomás Figueiredo faz uma grande reviravolta e mexe significativamente no tabuleiro político de Santa Quitéria. O que, até então, confirmaria a candidatura do ex-prefeito pelo MDB, ele sai de cena e quem entrará na disputa e será homologada como candidata é a sua esposa, a ex-deputada estadual e ex-primeira-dama Cândida Figueiredo, que é presidente do União Brasil.

A informação foi publicada agora a pouco pelo jornalista Donizete Arruda, que confirmou ainda isso ter sido acordado pelo deputado federal Moses Rodrigues.

Ontem à noite, durante um evento da Prefeitura de Sobral no distrito de Jaibaras, Cândida estava ao palco e foi apresentada pelas autoridades como pré-candidata. Seu nome, inclusive, já vinha sendo ventilado na possibilidade de ser a vice do seu esposo.

Via portal A Voz Sta Quitéria

Vereador diz que vai processar UFPE por vagas para o MST

Thiago Medina questiona a legalidade da iniciativa.
O vereador do Recife Thiago Medina (PL) denunciou a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por reservar 80 vagas do curso de Medicina, no campus de Caruaru, exclusivamente para membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ele alega que a decisão viola o princípio da isonomia, que assegura igualdade de acesso a todos.

A medida da UFPE, segundo a denúncia, privilegia o MST, movimento que busca financiar assentamentos em diversas regiões do país. A reserva de vagas seria uma forma de beneficiar apenas um grupo específico, limitando o acesso de outros candidatos.

Medina questiona a legalidade da iniciativa e pede providências para garantir a equidade no processo seletivo. A denúncia tem gerado debate sobre os critérios adotados pela universidade e a imparcialidade no uso de recursos públicos.

Fonte: Diário do Poder

Adultos que moram com os pais serão notificados pela Receita Federal em 2026

A partir de janeiro de 2026, a Receita Federal passará a notificar contribuintes que residem em imóveis de terceiros sem contrato formalizado ou sem declarar pagamento de aluguel. O mecanismo usará inteligência artificial para cruzar dados do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais e Urbanos (Cinter) e do Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB).

O objetivo é identificar tanto proprietários que não declaram o recebimento de aluguel quanto inquilinos que deixam de informar o gasto na declaração de Imposto de Renda. Pelo artigo 975 do Regulamento do Imposto de Renda, o locatário tem a obrigação de declarar o valor pago, inclusive quando utiliza o modelo simplificado.

A medida foi oficializada com a publicação da Instrução Normativa 2.275/2025, que estabelece a participação obrigatória de cartórios e registros no Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais (Sinter) e a adoção do CIB como identificador único de imóveis no país.

Com a integração de dados entre municípios, cartórios e Receita, será possível aumentar a precisão da fiscalização e fortalecer a cobrança de tributos como IPTU e ITBI. Além disso, a atualização dos valores venais dos imóveis deverá ser mais frequente e alinhada ao valor de mercado, o que pode resultar em aumento do imposto para os contribuintes.

FONTE: DIARIODOCOMERCIO

Restrições de visto a Padilha e Janja em Nova York expõem constrangimento internacional do Brasil

Nova York – A participação da comitiva brasileira na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, foi marcada por um episódio diplomático delicado: os Estados Unidos impuseram restrições de circulação a dois membros importantes ligados ao governo brasileiro — o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, esposa do presidente Lula.

Segundo fontes diplomáticas, Alexandre Padilha recebeu um visto limitado de entrada nos EUA devido a acusações relacionadas a violações de direitos humanos no período em que esteve à frente do programa Mais Médicos, durante gestões anteriores. O visto concedido permite sua permanência apenas para compromissos diretamente ligados à Assembleia da ONU, restringindo qualquer outro tipo de atividade no país.

Já Janja entrou nos Estados Unidos com um visto especial emitido pela própria ONU, o chamado "G-4", voltado exclusivamente a participantes de reuniões oficiais das Nações Unidas. Esse tipo de visto proíbe expressamente atividades de turismo ou compromissos fora da agenda oficial, o que também limita significativamente sua circulação em território americano.

Embora os casos sejam distintos — um de natureza política e o outro burocrática —, ambos apontam para um cenário de crescente tensão e escrutínio internacional em relação ao Brasil. As restrições impostas pelos EUA geraram desconforto nos bastidores da diplomacia brasileira e lançam luz sobre o desgaste da imagem do país em fóruns multilaterais.

Até o momento, o Itamaraty não se pronunciou oficialmente sobre os casos. Internamente, a avaliação é de que os episódios exigem cautela para evitar um agravamento nas relações bilaterais com Washington.

sábado, 20 de setembro de 2025

STF tem 5 votos para autorizar buscas no Congresso sem aviso

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (19) para decidir que apenas a própria Corte pode autorizar operações policiais no Congresso Nacional ou em imóveis funcionais de parlamentares. O julgamento acontece no plenário virtual e vai até o dia 26.

O relator Cristiano Zanin defendeu que medidas como buscas e apreensões só podem ocorrer com aval do Supremo. Porém, rejeitou a exigência de que Câmara ou Senado sejam avisados previamente sobre as ações.

A posição de Zanin foi acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Flávio Dino. Com isso, já há cinco votos no mesmo sentido.

A ação foi apresentada pelo Senado após uma operação da Polícia Federal em 2016, autorizada pela Justiça de primeira instância, que cumpriu mandados na Polícia do Senado sem ordem do STF. O Legislativo alegou violação da separação de Poderes.

Para Zanin, operações no Congresso repercutem sobre o mandato parlamentar e, por isso, cabem apenas ao STF. No entanto, ele destacou que a Constituição não prevê a exigência de comunicação prévia aos presidentes da Câmara ou do Senado.

Alexandre de Moraes também ressaltou que o mandado de busca autorizado pelo Supremo já substitui o consentimento das Casas Legislativas, e que um aviso prévio poderia comprometer a eficácia das investigações.

Fonte: Pleno News

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Após 4 derrotas, Ciro diz que não se candidatará à Presidência

O ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou que não voltará a se candidatar à Presidência da República, pois não quer mais “importunar os eleitores”.

– Não quero mais ser candidato, não. Não quero mais importunar os eleitores – disse em entrevista à rádio Itatiaia nesta quinta-feira (18), após palestra em evento universitário na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Ciro concorreu à quarta eleição presidencial em 2022, quando se apresentou como uma opção fora da polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas terminou o pleito em quarto lugar, com 3% dos votos válidos, atrás de Simone Tebet (MDB).

Em 1998 e em 2002, pelo PPS, chegou a 10,9% e 11,9% dos votos. Em 2018, com o PDT, alcançou 12,4% do eleitorado. Ciro também foi governador do Ceará de 1991 a 1994 e ministro nos governos Itamar Franco e Lula.

Questionado sobre o cenário eleitoral de 2026, o pedetista avalia não haver ninguém com capacidade para resolver os problemas do país.

– Cada vez que me candidatei, eu tinha capacidade, sabia que dava conta de resolver o problema. Hoje, tenho dúvidas se alguém tem capacidade de resolver o tamanho do abacaxi que essa maluquice de Lula e Bolsonaro produziu no país – afirmou.

Aliados do pedetista o aconselharam a aproveitar o “bate cabeça” entre governadores da direita para se lançar como o candidato antiLula ao Palácio do Planalto no próximo ano.

Mas a recusa para disputar novamente a vaga já vem de anos atrás. Em dezembro de 2023, o ex-presidenciável afirmou que não desistiu, mas foi “desistido”, e que “dificilmente” voltaria a se candidatar à Presidência.

– Eu vou seguir lutando, mas disputar eleição não quero mais não – ponderou, em entrevista à GloboNews.

Ciro tem sido sondado pelo PSDB e pelo União Brasil, mas, até o momento, não sinalizou mudança para nenhum desses partidos.

*AE

FILHO DE LEWANDOWSKI na mira da CPMI do INSS por suposta blindagem em fraude bilionária

Enrique Lewandowski atuou na defesa de entidades acusadas de desviar R$ 730 milhões.
O advogado Enrique Lewandowski, filho do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, foi citado em requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF) para ser convocado na CPMI do INSS, sob suspeita de conflito de interesses e possível tráfico de influência. Ele foi contratado para defender duas entidades apontadas pela AGU como de fachada — Ambec e Cebap — acusadas de desviar R$ 730 milhões de aposentados e pensionistas, pouco antes da Operação Sem Desconto, a maior já realizada pela PF contra fraudes previdenciárias. O contrato previa atuação junto a órgãos federais ligados ao ministério comandado por seu pai, o que, para Izalci, reforça suspeitas de blindagem político-jurídica; já a pasta nega qualquer interferência, enquanto as entidades não se manifestaram.

Via portal César Wagner

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Departamento de Estado americano faz novos alertas ao Brasil: "Ações terão consequências"

Dois altos funcionários do Departamento de Estado americano voltaram a fazer alertas nesta quarta-feira (17) ao Brasil, sinalizando medidas em resposta à condenação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Darren Beattie, subsecretário de Estado para a Diplomacia Pública e Assuntos Públicos dos Estados Unidos, compartilhou no X um trecho de uma entrevista do secretário de Estado americano, Marco Rubio, que disse à Fox News que novas medidas contra o Brasil devem ser anunciadas na semana que vem.
“Estamos acompanhando bem de perto os acontecimentos no Brasil, particularmente os relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, escreveu Beattie.

O vice-secretário de Estado americano, Christopher Landau, que mais cedo havia afirmado que os Estados Unidos esperam “que o Brasil controle seu descontrolado juiz [do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de] Moraes”, voltou a falar do país no X.

Ele compartilhou uma notícia da agência EFE de 1977 sobre a nomeação do seu pai, George Landau, como embaixador americano no Chile, quando o país sul-americano vivia sob a ditadura de Augusto Pinochet.

Na reportagem, George Landau afirmou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos que “os embaixadores americanos não têm que dizer aos governos o que fazer, mas podem explicar quais podem ser as repercussões das medidas que adotarem”.
“A atual crise em nossas relações com o Brasil oferece um bom momento para reafirmar um ponto básico sobre diplomacia que meu pai afirmou há meio século: não é nosso trabalho como diplomatas dizer a outros países soberanos o que fazer, mas é nosso trabalho informá-los de que suas ações podem e terão consequências”, escreveu Cristopher Landau.

Na semana passada, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por acusações de tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022, num julgamento que Rubio e o presidente americano, Donald Trump, chamaram de “caça às bruxas”.

Antes da decisão do STF contra o ex-presidente brasileiro, uma tarifa de 50% na importação de produtos do Brasil imposta por Washington havia entrado em vigor em 6 de agosto.

O governo Trump mencionou como um dos motivos para a tarifa o processo contra Bolsonaro no STF. Entretanto, a taxa não foi aplicada para cerca de 700 produtos brasileiros, entre eles, suco e polpa de laranja e aeronaves civis.

No final de julho, o Departamento do Tesouro americano impôs sanções econômicas contra Moraes com base na Lei Magnitsky, uma legislação dos Estados Unidos que permite a Washington aplicar punições contra acusados de violação de direitos humanos e corrupção em todo o mundo.

Antes disso, o Departamento de Estado havia anunciado a revogação dos vistos de Moraes, de “aliados dele” no STF e seus familiares, que ficaram assim impedidos de entrar nos Estados Unidos.

Fonte: Gazeta do Povo

Lula volta a afirmar que irá vetar projeto de anistia

"Se viesse para eu vetar, pode ficar certo de que eu vetaria", afirmou o petista
O presidente Lula (PT) declarou nesta quarta-feira (17) que irá vetar qualquer projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro e até mesmo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), projeto que já foi aprovado em urgência na Câmara.

As articulações de líderes de centro e oposição resultaram na aprovação do requerimento por 311 votos a favor, contra 163 contrários, além de sete abstenções.

“Se viesse para eu vetar, pode ficar certo de que eu vetaria. Pode ficar certo de que eu vetaria”, afirmou Lula, em entrevista à rede pública britânica BBC News e à BBC News Brasil, que foi ao ar nesta quarta-feira (17).

O presidente ressaltou que, caso a pauta avance no Congresso via proposta de emenda à Constituição (PEC), “não precisa” haver sanção por parte da Presidência. No entanto, é preciso a aprovação por pelo menos 2/3 da Câmara e igual número de votos no Senado Federal, além de promulgação pelo Congresso.

O mesmo ocorre para os projetos de lei (PL), que precisam de maioria simples nas duas casas para avançarem – sendo possível que o Congresso em união conjunta, derrube o veto presidencial.

Lula (PT) finaliza dizendo que “presidente da República não se mete em uma coisa do Congresso Nacional”.

“Se os partidos políticos entenderem que é preciso dar anistia e votarem assim, isso é um problema do Congresso”, acrescentou.

Fonte: Diário do Poder

Por 311 a 163, Câmara aprova regime de urgência para projeto sobre anistia

Segundo Motta, o objetivo é construir uma versão que traga “pacificação nacional, respeito às instituições e leve em conta condições humanitárias das pessoas envolvidas”.

A Câmara dos Deputados acaba de aprovar nesta noite de quarta-feira (17) o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/23, que trata da anistia a participantes de manifestações de motivação política ocorridas a partir de 30 de outubro de 2022. A votação registrou 311 votos favoráveis, 163 contrários e 7 abstenções.

Com a urgência aprovada, a proposta poderá ser votada diretamente no Plenário, sem passar pelas comissões da Casa. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que nesta quinta-feira (18) será escolhido um relator para apresentar um texto que tenha apoio da maioria.

Segundo Motta, o objetivo é construir uma versão que traga “pacificação nacional, respeito às instituições e leve em conta condições humanitárias das pessoas envolvidas”.

Durante o debate, deputados da oposição e de partidos de direita e centro-direita defenderam a medida como forma de pacificação e correção de injustiças. Já parlamentares da base do governo e de esquerda afirmaram que a proposta representa impunidade e ameaça à democracia.

Via portal Jornal Razão

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Barroso desabafa e diz que não existe perseguição política no Brasil: “não é justo punir os ministros”

Durante a sessão plenária desta quarta-feira (17), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, defendeu os ministros que condenaram Jair Bolsonaro e outros acusados por tentativa de golpe, ressaltando que as decisões foram baseadas em provas e negando perseguição política.

Durante a abertura da sessão plenária desta quarta-feira (17), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, saiu em defesa dos ministros que condenaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado.

Barroso rejeitou a ideia de que haja perseguição política no Brasil e criticou o que chamou de narrativa importada dos Estados Unidos. “Sobretudo, não existe caça às bruxas ou perseguições políticas”, afirmou. “Tudo o que foi feito baseou-se em provas, evidências exibidas publicamente.”

Entre os pontos destacados, Barroso mencionou documentos que comprovariam um plano para assassinar o presidente eleito, o vice e um ministro do próprio STF, além da existência de um decreto para instaurar estado de exceção e tentativas de alterar relatórios das Forças Armadas. Também citou colaborações premiadas e provas documentais que embasaram a condenação dos envolvidos.

O ministro considerou “profundamente injusto” que empresas, trabalhadores e ministros brasileiros estejam sendo punidos ou ameaçados com sanções por parte dos Estados Unidos. “A ampla maioria da sociedade reconhece que houve uma tentativa de golpe”, declarou. “Não é justo punir os ministros que, com coragem e independência, cumpriram o seu papel no Brasil.”

Ao final, Barroso afirmou que seu pronunciamento foi um “chamamento ao diálogo e à compreensão”, em nome da Constituição e da longa amizade entre os dois países.

Via portal Jornal Razão

Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele, confirma médico

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta hospitalar na tarde desta quarta-feira (17), após ser internado no Hospital DF Star, em Brasília. A alta, no entanto, vem acompanhada de um diagnóstico de câncer de pele. A informação foi dada à imprensa pelo médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica do hospital.

Segundo ele, exames identificaram duas lesões compatíveis com câncer de pele no líder conservador.

No último domingo (14), Bolsonaro foi submetido a um procedimento cirúrgico para remover lesões de pele, no mesmo hospital, no Distrito Federal. O material extraído foi submetido a biópsia, que indicou a “presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’, em duas das oito lesões removidas”, de acordo como novo boletim médico divulgado na tarde desta quarta (17).

– Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele – disse Claudio Birolini.

O médico também explicou que as lesões foram retiradas, mas a característica da pele de Bolsonaro inspira cuidados.

– O que ele vai ter que fazer é ser avaliado periodicamente para ver se outras lesões apresentam suspeitas. Com relação a essas lesões, elas foram retiradas, mas pela característica da pele dele, por ter tomado Sol sem proteção, é caso de avaliação periódica. Não é caso de nenhum tratamento coadjuvante agora – afirmou.

Nesta terça (16), o ex-presidente havia dando entrada novamente no hospital apresentando crises de soluço, vômito e pressão baixa. Segundo a equipe médica, exames evidenciaram persistência da anemia e alteração da função renal, com elevação da creatinina.

Fonte: Pleno News

Ex-diretor da PF no governo Lula é preso em operação contra corrupção

O delegado Rodrigo de Melo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal (PF) na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atual número 3 da pasta, foi preso na manhã desta quarta-feira (17), em uma operação da PF que investiga corrupção no setor ambiental. O delegado é o mesmo que iniciou as investigações da facada sofrida por Jair Bolsonaro (PL) em 2018 em Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral daquele ano. A prisão de hoje não tem nenhuma relação com o caso da facada.

A Gazeta do Povo ainda não conseguiu contato com a defesa do delegado e aguarda retorno da PF. O espaço segue aberto às manifestações.

Fontes ligadas à operação disseram à reportagem que o foco é combater atos ilegais, independentemente de quem sejam os envolvidos, mesmo que seja um delegado da PF ou outro membro da instituição.

Teixeira, que ocupava a função de diretor de Polícia Administrativa e era o terceiro nome na hierarquia da PF, deixou o cargo no fim de 2024. Atualmente, ele exerce a função de diretor de administração e finanças no Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM). A reportagem ainda não conseguiu contato com o órgão.

A prisão de Teixeira é parte de uma operação maior que apura fraudes em licenciamento ambiental e propina paga a servidores públicos. Ele é suspeito de ser administrador oculto de uma empresa de mineração, envolvida com os alvos investigados. Segundo as investigações, Teixeira usava seu cargo na PF para influenciar investigações e beneficiar seus próprios interesses comerciais, principalmente no setor de mineração.

A operação, que tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa no setor, identificou lucros indevidos superiores a R$ 1,5 bilhão. Além de Teixeira, outros nomes de peso estão sendo investigados, incluindo servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O caso está ligado a fraudes que envolvem também órgãos estaduais de Minas Gerais.


Quem é o delegado Rodrigo de Melo Teixeira

Rodrigo de Melo Teixeira, delegado da Polícia Federal foi superintendente da PF em Minas Gerais até o fim de 2024 e atualmente ocupa uma posição na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, vinculada ao Serviço Geológico do Brasil.

Famoso por sua atuação em grandes investigações, Teixeira ganhou destaque em 2018 ao liderar a apuração do atentado a faca contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora.

Em 2019, foi responsável também pelas investigações sobre o rompimento da barragem em Brumadinho, um dos maiores desastres ambientais do Brasil.

Em 2024, Teixeira foi nomeado para o Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Sua carreira inclui ainda passagens por cargos de destaque, como secretário adjunto da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais, presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e secretário municipal de Segurança de Belo Horizonte.

O esquema revelado na operação de hoje envolve mais de 40 empresas e, segundo a PF, causou danos ambientais significativos e colocou em risco grandes áreas de preservação.

Fonte: Gazeta do Povo

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Bolsonaro passa mal e é levado às pressas para hospital em Brasília

Ex-presidente foi escoltado pela Polícia Penal.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal na tarde desta terça-feira (16) e foi levado às pressas ao Hospital DF Star, em Brasília.

Bolsonaro apresentou crise de soluço, vômito e pressão baixa. A informação foi compartilhada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

O político foi escoltado pela Polícia Penal.

“Presidente Bolsonaro sentiu-se mal há pouco, com crise forte de soluço, vômito e pressão baixa. Encaminhou-se ao DF Star acompanhado de policiais penais que vigiam sua casa, em Brasília, por se tratar de uma emergência. Peço a oração de todos para que não seja nada grave”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.

No domingo (14), o ex-presidente também esteve no DF Star onde passou por cirurgia para remover lesões de pele.

De acordo com boletim médico, exames laboratoriais apontaram que o político apresenta quadro de anemia por deficiência de ferro e resquícios de uma pneumonia recente.

Fonte: Diário do Poder

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More