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domingo, 23 de novembro de 2014

"Seu Lunga" será sepultado à tarde em Juazeiro do Norte, no Ceará

"Seu Lunga" morreu na manhã deste sábado (22).
Velório ocorre em uma funerária de Juazeiro do Norte.
Velório de Seu Lunga ocorre desde a tarde deste sábado (Foto: TV Verdes Mares)

O sepultamento de Joaquim dos Santos Rodrigues, o "Seu Lunga", ocorrerá às 16 horas, no cemitério do Socorro, o mais antigo da cidade de Juazeiro do Norte. O corpo do comerciante que se tornou um personagem folclórico da cultura popular nordestina é velado na funerária Anjo da Guarda desde a tarde deste sábado (22) e haverá uma missa de corpo presente antes da saída para o cemitério. Ele morreu aos 87 anos neste sábado no Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha, onde estava internato há três dias por causa de um câncer de esôfago.

A viúva Carmelita Rodrigues Camilo, filhos e demais parentes estavam bastante emocionados no velório. “Ele foi uma boa pessoa, honesto, trabalhador, dono de sua casa e muito querido pelo pelo povo de Juazeiro do Norte e do Nordeste'', disse o irmão de Seu Lunga, Geraldo Rodrigues

Netos
“Seu Lunga” tinha uma loja de sucatas e ficou conhecido por causa da impaciência, principalmente, com perguntas que ele considerava bobas. Netos presentes no velório lembraram as histórias que deram fama ao avô. “Para ele falar com você o dia todo era só falar em poesia que ele ficava. Agora, se começasse a perguntar besteira. Aí ele sabia responder'', disse um dos netos do comerciante, Ricardo Rodrigues. “Uma vez eu fui pedir a benção com meu primo e disse 'vai na frente'. Meu primo foi e pediu a bênção. Aí, ele disse 'te conheço'? Aí eu pensei ' Vou nada. Vou é embora'. Saí e meu primo tomou a bronca'', contou o neto de Seu Lunga, Jeferson Camilo Gonçalves

Biografia
Poeta, repentista e comerciante, “Seu Lunga" nasceu em 18 de agosto de 1927, no Sítio Gravatá, na zona rural do município de Caririaçu, na Região do Cariri. Viveu a infância com os pais e sete irmãos no município de Assaré, e com 16 anos foi morar em Juazeiro do Norte. Recebeu de uma vizinha o apelido de ''Calunga'' que, com o tempo foi reduzido para "Lunga". Era pai de 13 filhos, dos quais, dois morreram.

Fonte: G1 CE

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