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domingo, 14 de janeiro de 2018

André Costa volta a culpar governo federal por descontrole na Segurança

Secretário afirmou que Planalto não cumpre "seu papel constitucional" na área em todos os estados brasileiros.
O secretário da Segurança do Ceará, delegado André Costa, jogou, neste domingo (14), mais uma vez, a responsabilidade pelo avançar da violência no Estado para o governo federal. Segundo o secretário, o Planalto não está assumindo “seu papel constitucional” na área de Segurança em relação não só ao Ceará, mas a todos os estados.

André Costa, através de seu perfil no instagram, defendeu que todos os estados brasileiros estão enfrentando problemas graves na Segurança e responsabilizou o governo federal, que não estaria cumprindo seu dever social. Entre as medidas que, segundo o secretário, deveriam ser tomadas, está novamente o plano nacional de segurança pública.

O delegado cobrou do Planalto fontes de custeio para a Segurança, assim como há para as áreas de Saúde e Educação; investimento na Polícia Federal, Civil e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas, para enfrentar as facções e dificultar o tráfico de drogas

André Costa ainda chegou a defender que o governo federal obrigue as operadores de telefonia a bloquear o sinal telefônico móvel nos presídios, em vez da instalação de bloqueadores de sinal. O delegado ainda insinuou que o Planalto mascara os dados da violência nos estados, cobrando a uniformização das “estatísticas (para sabermos a situação real de cada Estado, sem mascaramento de dados”.

Confira na íntegra:

INTERVENÇÃO FEDERAL NO CEARÁ???

Li em jornais nesta semana uma proposta de intervenção federal no Ceará por conta da questão da segurança pública.

Na minha opinião, precisamos sim de uma intervenção federal não só no Ceará, mas em todos os Estados do País na área da segurança pública. Não o Governo Federal assumindo o papel dos Estados, mas sim ASSUMINDO SEU PAPEL CONSTITUCIONAL!!!

O Governo Federal precisa, apenas a título de exemplo:

1. ter um plano nacional de segurança pública, inclusive prevendo fontes de custeio e investimento para a segurança dos Estados, a exemplo do que existe para a educação e a saúde;

2. cuidar das fronteiras secas e molhadas, investindo mais nas Forças Armadas e na Polícia Federal;

3. investir na PF e nas PCs para que estas possam combater as facções criminosas que atuam em todos os Estados do País;

4. investir na PRF, para evitar que as drogas e armas que passem pelas fronteiras cheguem ao Ceará e aos demais Estados, pois quase tudo vem por vias terrestres;

5. uniformizar estatísticas (para sabermos a situação real de cada Estado, sem mascaramento de dados), telecomunicações, armamentos, viaturas, formação e treinamento continuado, dentre outras questões;

6. cobrar a participação de empresas em áreas que resolverão em definitivo problemas de segurança pública (por exemplo, empresas de telefonia bloqueando sinais de celulares nos presídios de todo o País; e bancos, obrigando a instalação de dispositivos que destruam cédulas de caixas eletrônicos em caso de violação);

7. financie projetos de prevenção social junto aos municípios, priorizando os que possuem maiores problemas de violência (urbanização, educação em tempo integral, oportunidades de estágios e empregos, projetos culturais, esportivos e de lazer, dentre tantos outros).

Precisamos dessa intervenção. Não a que alguns pregam com uma análise rasteira da problemática ou com interesses partidários. O discurso fácil é rapidamente aplaudido, mas não soluciona. O debate da questão da segurança precisa ser feito com responsabilidade, seriedade e transparência. Não há soluções mágicas ou mirabolantes. É um processo gradual e que precisa ser feito a muitas mãos.
Fonte: Cearanews7

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