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sábado, 15 de setembro de 2012

Brasileira mata marido em Portugal com tiro de espingarda, diz jornal

Crime aconteceu na sexta (14), em Almada, segundo 'Correio da manhã'. Família diz que ela não aceitava o divórcio e ele voltaria para o Brasil.

O brasileiro Léomagno Aparecido, de 23 anos, foi morto na sexta-feira (14), em Almada, em Portugal, onde vivia. O jornal português "Correio da manhã" divulgou o caso na sexta-feira. A esposa, também brasileira, Léia Oliveira, 33 anos, matou o marido com um tiro de espingarda, segundo o jornal. O crime teria ocorrido em uma praça em frente à casa de Registo Civil de Almada, cidade da província de Setúbal. A esposa, de acordo com o "Correio da manhã", se entregou à polícia logo depois do crime e está detida.

A família de Léomagno disse ao G1 neste sábado (15) que a esposa cometeu o crime por não aceitar o divórcio pedido pelo marido.

Léomagno é natural de Gonzaga (MG), mesma cidade onde nasceu Jean Charles de Menezes, morto em 2005 em Londres, pela polícia inglesa. Léia, segundo a família, é de Belo Horizonte. Os dois teriam se conhecido em Portugal, onde ele trabalhava como operário da construção civil. 

O local do crime indicado pelo "Correio da manhã" condiz com a versão da família. O marido teria sido morto pela esposa após longa discussão sobre a assinatura do divórcio. "Eles já não viviam como casados, mas ela não aceitava a separação", diz a prima de Léomagno, Vânia Almeida, que vive em Belo Horizonte.

"Ele já tinha passagem comprada para o Brasil para as 9:15h do sábado. Tínhamos uma festa de recepção já preparada na casa da avó dele, em Gonzaga", lamenta Vânia. 

Filha de dois anos
O casal tinha uma filha de dois anos. O marido pretendia deixar a guarda da criança com a esposa em Portugal, de acordo com a família dele. Após o crime, a criança está com uma irmã de Léia, diz Vânia. Mas a família de Léomagno diz que agora pretende brigar pela guarda da criança no Brasil.

Segundo Vânia, a esposa agia com violência desde que Léomagno anunciou a intenção do divórcio. "Ele já se relacionava com outra pessoa daqui do Brasil pela internet e a Léia mandava mensagens falando que mataria a moça", diz a prima.

A família busca ajuda para trazer o corpo para o Brasil. A assessoria de imprensa do Itamary informou na tarde deste sábado ao G1 que já estava em contato com a família para auxiliar com as informações sobre o transporte.


G1

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