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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Homem faz jovem de escrava sexual com ajuda da esposa nos EUA

Ed Bagley é acusado de torturar a jovem e a oferecer para que outros homens a estuprassem e torturassem (Foto: AP)

Um homem é acusado de fazer uma jovem de escrava sexual por sete anos com a ajuda da mulher, em Lebanon, no Estado americano do Missouri. Ed Bagley, 45 anos, manteve a mulher em cativeiro e a usava para ganhar dinheiro com fotos eróticas na internet, além de forçá-la a trabalhar como stripper em boates. A esposa dele, Marilyn Bagley, 47 anos, é acusada de cinco crimes, incluindo tráfico sexual e tráfico de trabalho forçado.

O casal se declarou inocente, e o julgamento deve começar em fevereiro. Os promotores afirmam que o homem, conhecido como "Master Ed", torturou a vítima e a ofereceu para que outros homens a estuprassem e torturassem em seu trailer. Quatro homens que admitiram terem visitado Bagley para assistir ou participar das sessões de violência já se declararam culpados.


O caso foi descoberto em 2009, depois que a vítima, então com 23 anos, foi hospitalizada após o que os promotores afirmaram ter sido uma sessão de tortura. A promotora Beth Phillips definiu o caso como "o mais horrível já julgado neste distrito".

Acusação polêmica

Os promotores levantaram uma polêmica ao anunciar que pretendem utilizar como prova do histórico de Ed Bagley a relação sexual violenta - porém consensual - entre ele e a esposa. "A `concessão´ de Marilyn Bagley aos ataques sexuais não muda o fato de que, legalmente, os atos constituem crime ou não", disse um documento oficial da promotoria. "Segundo o estatuto oficial de Missouri (...), concessão não é uma defesa para um ataque que resulte em ferimentos graves".

A polêmica envolve a preocupação de que isso abriria precedentes para acusar pessoas que praticam sadomasoquismo e outras formas de relação sexual violenta. "Nós estamos acompanhando esse caso especificamente porque esperamos que esse problema não apareça", disse Susan Wright, fundadora da unidade de Baltimore da Coalizão Nacional para Liberdade Sexual.




Fonte: Terra/Com informações da AP.

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