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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Ao contrário de Lula, governo Trump lamenta morte dos quatro policiais no Rio

Na carta, em português, governo Trump ainda oferece apoio às polícias do RJ
Bem ao contrário de Lula (PPT), o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a morte de quatro policiais durante a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra narco terroristas que controlavam as favelas Morro d Penha e Complexo de Alemão.

O governo Trump enviou carta ao secretário de Segurança do Estado, Victor Santos, em que lamenta as mortes dos policiais e também se coloca “à disposição para qualquer apoio necessário”. O documento, com a delicadeza de ser enviado em português, é assinado por James Sparks, do setor de Repressão às Drogas do DEA, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

“Neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do Estado e colocamo-nos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário”, diz o documento.

Bem ao contrário, Lula não lamentou a morte dos policiais e ainda criticou a operação das forças de segurança, classificando-a de “matança”.

Fonte: Diário do Poder

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Brasil enfrenta tarifa mais alta do que a China após acordo entre Trump e Xi Jinping

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (30) uma redução das tarifas de importação sobre produtos chineses, que passaram de 57% para 47%. A decisão foi tomada após uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping.

Com a medida, o gigante asiático — principal rival econômico dos EUA — passou a pagar taxas mais baixas do que o Brasil. Os produtos brasileiros enfrentam hoje alíquotas de até 50% para entrar no mercado americano, embora existam várias exceções.

Além do Brasil, a Índia também enfrenta tarifas de até 50% impostas por Donald Trump. No caso indiano, a medida foi uma resposta à manutenção das compras de petróleo russo pelo país, contrariando as sanções dos EUA em meio à guerra na Ucrânia.

Já o Brasil foi penalizado após Trump acusar o país de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

No último domingo (26), Trump e o presidente Lula (PT) se encontraram na Malásia para discutir as relações comerciais. A reunião, que durou cerca de 45 minutos, aumentou as expectativas sobre uma possível redução das tarifas impostas pelos EUA.

“O que importa em uma negociação é olhar para o futuro. A gente não quer confusão, quer resultado”, afirmou Lula.

Trump, por sua vez, disse que, apesar de o encontro ter sido “muito bom”, isso não garante um acordo imediato. “Eles gostariam de fazer um acordo. Vamos ver, agora mesmo estão pagando cerca de 50% de tarifa.”

Na reunião, os líderes decidiram iniciar um processo de negociação bilateral. Já na segunda-feira (27), representantes comerciais dos dois países realizaram a primeira reunião.

Participaram das conversas o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, e o embaixador Audo Faleiro. O grupo definiu um calendário de reuniões focado nos setores mais afetados pelas tarifas.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ainda não há data marcada para uma nova reunião.


O encontro entre Trump e Xi Jinping

A reunião entre o presidente dos EUA e o líder chinês ocorreu na madrugada desta quinta-feira, na Coreia do Sul. Segundo Trump, em troca da redução na tarifa sobre produtos da China, Pequim deve:

  • retomar a compra de soja americana;
  • manter o fluxo de exportação de terras raras;
  • e combater o comércio ilícito de fentanil.
O encontro, que durou quase duas horas, foi o primeiro entre os dois chefes de Estado desde o retorno de Trump à Presidência, em janeiro. Na prática, representou um avanço nas tentativas de reduzir as tensões da guerra comercial entre os dois países.

Além da redução da tarifa geral, os EUA se comprometeram a cortar pela metade os tributos sobre produtos relacionados ao fentanil, passando de 20% para 10%. Trump também afirmou que a China vai comprar “quantidades enormes” de soja e outros produtos agrícolas.

🏥 O que é fentanil? É uma droga sintética muito potente, que vicia 50 vezes mais do que a heroína. Atualmente, é o principal responsável pelas mortes por overdose de opioides nos EUA. Mas também pode ser prescrito por médicos no país, como analgésico.

O entendimento firmado nesta quinta evita a tarifa de 100% sobre produtos chineses que Trump havia ameaçado. Além disso, estende por cerca de um ano uma trégua comercial delicada entre as duas maiores economias do mundo.

Outro ponto relevante do acordo entre os líderes envolve as chamadas terras raras. A China concordou em suspender, por um ano, os controles de exportação anunciados neste mês sobre esses insumos.
🔎 As terras raras são um grupo de 17 elementos químicos presentes em vários países. A maior parte das reservas conhecidas está concentrada na China, com o Brasil entre os principais detentores. Esses elementos são essenciais para a produção de smartphones, carros elétricos e outras tecnologias avançadas, o que os torna estratégicos para a indústria global.

Esses novos controles globais exigiriam licenças de exportação para produtos que contivessem até vestígios desses elementos, com o intuito de impedir seu aproveitamento em aplicações militares.


Outros pontos do entendimento entre Trump e Xi são:

Suspensão das restrições de exportação dos EUA, que impediam empresas de adquirir tecnologia americana, como equipamentos usados na produção de semicondutores.

Compromisso da China em comprar soja dos EUA. Segundo o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, o país prometeu adquirir 25 milhões de toneladas por ano ao longo dos três próximos anos.

Suspensão temporária de novas tarifas portuárias pelos EUA. O governo Trump aceitou suspender por um ano a aplicação de novas taxas a embarcações construídas, registradas ou pertencentes à China.

Colaboração no combate ao tráfico de fentanil. A China se comprometeu a fornecer aos EUA uma “cooperação significativa” para diminuir o envio de precursores químicos da substância — inclusive via Canadá e México — em troca da redução da tarifa para 10%.

* Com informações da agência de notícias Reuters.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Argentina deixa para trás cem anos de decadência, diz Milei ao celebrar sua vitória

Partido do presidente libertário derrotou oposição esquerdista nas eleções legislativas.
“O povo argentino decidiu deixar para trás cem anos de decadência e continuar no caminho da liberdade”, afirmou neste domingo (26) o presidente da Argentina, Javier Milei, ao classificar sua vitória, nas eleições legislativas, como “um dia histórico”. O resultado das urnas desmentiu as previsões de derrota de Milei preconizadas pela imprensa da Argentina e também do Brasil, que davam sua derrota como favas contadas.

Milei também lembrou várias vezes o mote do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao afirmar que os argentinos votaram por “tornar a Argentina grande novamente”, durante seu discurso de vitória. O partido governista A Liberdade Avança (LLA) conquistou 40% dos votos contra 31,6% da oposição esquerdista liderada principalmente pela ex-presidente Cristina Kirchner, que cupre pena por corrupção.

Estavam em disputa 127 das 257 cadeiras da Câmara de Deputados e 24 das 72 cadeiras do Senado. O governo de Javier Milei conquistou 64 cadeira na Câmara e 13 no Senado, contra 46 e 9 da oposição peronista, respectivamente. O mapa do ministério do Interior mostra quase todo o mapa argentino pintado de roxo, a cor libertária.

O governo sagrou-se vencedor em 16 das 24 províncias: Tierra del Fuego, Chubut, Rio Negro, Neuquén, Província de Buenos Aires, Cidade de Buenos Aires, Mendoza, San Luis, Córdoba, Entre Ríos, Santa Fé, Misiones, Chaco, Salta, Jujuy e La Rioja.

A esquerda argentina e a imprensa que a apoia estavam muito confiantes em uma vitória peronista, neste domingo, a´pos uma derrota governista nas eleições da província de Buenos Aires, há cerca de dois meses.

Fonte: Diário do Poder

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Trump prepara operação que pode derrubar o regime Maduro, diz Washington Post

O governo dos Estados Unidos intensificou a pressão militar sobre a Venezuela. De acordo com o Washington Post, o presidente Donald Trump assinou um documento sigiloso que autoriza a CIA a realizar ações contra o regime de Nicolás Maduro e grupos ligados ao narcotráfico. A reportagem foi publicada nesta quarta-feira, 22.

O texto não ordena explicitamente a remoção de Maduro. No entanto, abre caminho para operações que, na prática, podem levar à queda do ditador venezuelano. O plano faz parte da ofensiva norte-americana no Mar do Caribe, que já resultou em destruição de embarcações e morte de narcotraficantes.

Na última sexta-feira, 17, militares dos EUA atacaram um barco no Caribe. Três tripulantes ligados ao Exército de Libertação Nacional, grupo armado da Colômbia, morreram na ação. Dois dias depois, o secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth, anunciou novos avanços navais contra o tráfico de drogas na região.

Trump também sinalizou que pretende estender as operações ao território venezuelano. Segundo fontes ouvidas pelo Washington Post, os primeiros alvos devem ser acampamentos de traficantes e pistas clandestinas, e não diretamente instalações militares do regime chavista.

“Temos muitas drogas que chegam da Venezuela”, disse Trump em coletiva de imprensa. “Muitas das drogas venezuelanas chegam pelo mar, então vocês podem ver isso, mas vamos detê-las também por terra.”


Maduro ameaça Trump com mísseis antiaéreos

Fontes próximas ao governo afirmam que a movimentação militar também visa a provocar racha nas Forças Armadas venezuelanas. Nesse sentido, analistas classificam a estratégia como uma forma de “guerra psicológica”.

Especialistas citados pelo jornal norte-americano criticaram o pretexto da Casa Branca. Segundo eles, o argumento do combate às drogas é inconsistente, já que a maior parte dos entorpecentes que entram nos EUA vem pela fronteira com o México e pelo Pacífico, e não pelo Caribe.

Contudo, Trump justificou a operação com base no aumento da entrada de drogas e na chegada de migrantes venezuelanos ao território norte-americano, incluindo criminosos.

Interpelado sobre uma eventual ordem direta para eliminar Maduro, respondeu que essa seria “uma pergunta ridícula para responder”, mas garantiu que a Venezuela “está sentindo a pressão”.

Em resposta, Maduro declarou que o país está pronto para se defender. O ditador afirmou que a Venezuela possui 5 mil mísseis portáteis antiaéreos Igla‑S, fabricados na Rússia, posicionados em áreas estratégicas.

“Qualquer força militar no mundo conhece o poder da Igla-S, e a Venezuela tem nada menos que 5 mil Igla-S em posições-chave de defesa antiaérea para garantir a paz”, argumentou o ditador.

Segundo Maduro, o regime chavista já usou os armamentos em simulações recentes. Ele afirmou que milhares de soldados estão treinados para operar o sistema e proteger o espaço aéreo do país em caso de ataque.

Fonte: Revista Oeste

Falas de Lula elevam risco de tensão antes de encontro com Trump, alerta Itamaraty

Diplomatas do Itamaraty avaliam que declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevam o risco de tensões no encontro com o presidente Donald Trump, previsto para domingo (26/10), na cúpula da Asean, na Malásia.

Em duas aparições públicas nesta semana, Lula afirmou que “intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar”, ao tratar da Venezuela, e recordou que, quando Trump “ofendeu” e “sobretaxou” o Brasil, “a gente não abaixou a cabeça”. Para diplomatas ouvidos reservadamente, o tom endurece o ambiente e diminui a margem de negociação em temas prioritários da reunião, como a redução do tarifaço sobre produtos brasileiros e a normalização do diálogo bilateral.

Auxiliares do governo tentam desinflar o ruído e manter a pauta concentrada em comércio e cooperação. O receio é que as falas reforcem a leitura, em Washington, de alinhamento ideológico de Brasília em relação à Venezuela e de confronto retórico com a Casa Branca — fatores que podem contaminar a conversa e retardar gestos concretos na agenda tarifária.

Desde a reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio (16/10), Lula fez três manifestações sobre a relação com os EUA. No Itamaraty, a avaliação é que, a dois dias da bilateral, a disciplina de mensagem é crucial: qualquer novo atrito público tende a encarecer concessões e a reduzir o espaço para “entendimentos de princípio” que pavimentem revisões de tarifas nas próximas semanas.

A orientação interna é preservar a reunião de temas ‘sensíveis’ e evitar declarações adicionais até o encontro. Publicamente, o governo não comentou as apreensões. A agenda está mantida.

Via portal Hora Brasília

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Troca de celulares e uma noite em cada lugar: oficiais do regime maduro entram em paranoia

Reportagem do jornal britânico Financial Times, publicada neste sábado (18), revelou que figuras próximas do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, estariam em estado de “paranoia” após o anuncio do presidente norte-americano Donald Trump, na última quarta-feira (15), de que autorizou a CIA a realizar operações secretas na Venezuela.

Segundo apuração do Financial Times, representantes do alto escalão do regime de Maduro trocaram de celular, estão dormindo em locais diferentes a cada noite e trocaram seus guarda-costas cubanos por novos contingentes de Havana.

“O protocolo de segurança determina que as autoridades se movam constantemente entre diferentes locais”, disse um general venezuelano ativo ao jornal britânico, acrescentando que eles estão se movendo entre Caracas e as cidades de Valência e Maracay.

Fonte: Gazeta do povo

domingo, 19 de outubro de 2025

Trump anuncia destruição de submarino com drogas a caminho nos EUA; VEJA VÍDEO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (18) que o exército destruiu um submarino que transportava drogas em direção ao território norte-americano. Segundo Trump, a embarcação navegava por uma rota conhecida de tráfico internacional de entorpecentes.

Com informações sbtnews

Donald Trump chama presidente da Colômbia de “líder do tráfico”

Presidente dos EUA se manifestou por meio de uma rede social, neste domingo.
Neste domingo (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de “líder do tráfico de drogas ilegais”. O americano se manifestou por meio de sua rede, Truth Social.

Ainda no post, Trump diz que a produção em massa de drogas tornou-se o maior negócio da Colômbia e Prtro não faz nada para impedir. Ele anunciou o fim de subsídios para a Colômbia.

– O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, é um líder do tráfico de drogas ilegais que incentiva fortemente a produção em massa de drogas, em campos grandes e pequenos, por toda a Colômbia. Tornou-se, de longe, o maior negócio da Colômbia, e Petro não faz nada para impedi-lo, apesar dos pagamentos e subsídios em larga escala dos EUA, que nada mais são do que um roubo a longo prazo da América. A partir de hoje, esses pagamentos, ou qualquer outra forma de pagamento ou subsídios, não serão mais feitos à Colômbia. O objetivo dessa produção de drogas é a venda de grandes quantidades do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos. Petro, um líder de baixa reputação e muito impopular, com uma nova língua em relação aos Estados Unidos, é melhor fechar esses campos de extermínio imediatamente, ou os Estados Unidos os fecharão para ele, e isso não será feito de forma agradável. Obrigado pela sua atenção a este assunto – escreveu o republicano.

O comentário surge após Petro ter dito, no sábado, que funcionários do governo dos Estados Unidos violaram águas colombianas e assassinaram um pescador em meio à campanha militar no Caribe contra o narcotráfico.

– Funcionários do governo americano cometeram assassinato e violaram nossa soberania em águas territoriais. O pescador Alejandro Carranza não tinha vínculos com o narcotráfico e sua atividade diária era pescar – declarou o presidente colombiano no X.

(Pleno News)

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Ex-chefe de inteligência fala em escândalo internacional envolvendo políticos da América do Sul e negocia delação

A colaboração de Hugo Armando Carvajal, conhecido como “El Pollo”, com a Justiça dos Estados Unidos pode resultar em uma redução de pena após a confissão de envolvimento com redes internacionais de narcotráfico e financiamento político ilegal. Ex-chefe da inteligência militar venezuelana durante os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, Carvajal foi extraditado aos EUA em 2023, após dois anos foragido na Espanha.

Preso em território norte-americano, ele se tornou peça central para investigações conduzidas pelo Departamento de Justiça e pela Agência Antidrogas (DEA). Em audiência realizada no Tribunal do Distrito Sul de Nova York, Carvajal declarou-se culpado de quatro acusações relacionadas ao narcotráfico e ao narcoterrorismo. Ele admitiu ser membro do “Cartel de los Soles”, organização criminosa infiltrada nas Forças Armadas da Venezuela e classificada como grupo terrorista pelos Estados Unidos. Também reconheceu colaboração com a guerrilha colombiana e participação no tráfico de grandes carregamentos de cocaína destinados à América do Norte.

Com a confissão, o tribunal autorizou a realização de uma nova audiência na qual o ex-general poderá apresentar provas adicionais em troca de uma possível redução de pena.

Além das acusações ligadas ao tráfico de drogas, Carvajal está fornecendo informações detalhadas sobre o uso de recursos estatais venezuelanos para financiamento político no exterior. Segundo o portal espanhol The Objective junto ao portal argentino Infobae, fontes próximas ao ex-agente afirmam que ele está disposto a entregar documentos inéditos à Justiça norte-americana que revelam como a PDVSA, estatal petroleira da Venezuela, foi utilizada como instrumento para repasses a líderes e partidos de esquerda em diferentes países.

Em depoimento prestado anteriormente à Justiça espanhola, conforme ambos veículos de comunicação, Carvajal afirmou que “o governo venezuelano financiou ilegalmente movimentos políticos de esquerda no mundo por pelo menos 15 anos”. Entre os nomes citados como beneficiários estão os ex-presidentes Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Fernando Lugo (Paraguai).

FONTE: CONEXÃO POLÍTICA

Trump diz que Maduro "ofereceu tudo" em negociação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca nesta sexta-feira (17).

Durante o encontro, ao ser questionado sobre a tensão com a Venezuela, Trump afirmou que Nicolás Maduro “ofereceu tudo”, pois “não quer arrumar confusão com os Estados Unidos”.

Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país.

Depois de mais um capítulo da escalada de tensões entre os dois países, o Jornal Miami Herald revelou, nesta quinta-feira (16), que a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, ofereceu aos Estados Unidos dois planos que preveem uma transição de governo no país sem a presença de Nicolás Maduro.

Segundo o jornal, as propostas de transição de governo foram encabeçadas pela vice-presidente e pelo irmão dela, Jorge Rodríguez, atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.

As tratativas foram feitas com a Casa Branca por intermédio do Catar, com o aval de Maduro, de acordo com o jornal. A vice-presidente nega que tenha comandado planos para uma troca de governo.

A primeira proposta foi apresentada em abril deste ano, quatro meses antes de os EUA enviarem navios militares para perto da costa da Venezuela. Conforme a reportagem, o plano previa a renúncia de Maduro e o acesso do governo americano ao setor de petróleo e mineração venezuelano.

O plano de abril foi rejeitado pela Casa Branca, segundo o jornal. À época, o secretário de Estado, Marco Rubio, teria indicado que um acordo que não previsse a mudança total de regime seria inviável.

Em setembro, Delcy apresentou a segunda proposta. Desta vez, ela ofereceu um governo de transição liderado por ela e Miguel Rodríguez Torres — chavista crítico a Maduro que está exilado na Espanha. Nesse cenário, o atual presidente buscaria exílio no Catar ou na Turquia.

Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que a segunda proposta também foi rejeitada. Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que os EUA desconfiam que o plano manteria estruturas criminosas do governo Maduro “sob um novo disfarce”.

Neste mês, o “New York Times” reportou que Maduro também ofereceu a Trump petróleo e minerais venezuelanos para tentar reverter a crise. A oferta foi rejeitada, e os Estados Unidos fecharam a porta diplomática para a Venezuela.


Ação dos EUA e reação da Venezuela

Os Estados Unidos enviaram em agosto navios e aviões de guerra ao Caribe sob o argumento de uma operação antidrogas. Forças militares dos Estados Unidos destruíram pelo menos quatro embarcações de supostos narcotraficantes, resultando em 21 mortos.

O governo de Maduro afirma tratar-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo. Diante da presença militar americana, a Venezuela ordenou exercícios permanentes e convocou o alistamento militar de civis, que estão sendo instruídos no manejo de fuzis.

Na quinta-feira (16), o governo de Maduro anunciou pelas TVs locais que estava posicionando tropas em locais estratégicos diante da aproximação dos navios norte-americanos.

Fonte: g1

Maduro acusa gestão Trump de mandar CIA destruir Venezuela

Ditador venezuelano afirmou que governo americano deu "autorização e ordem" para a CIA "atacar um país".
O ditador venezuelano Nicolás Maduro alegou nesta quinta-feira (16) que o governo de Donald Trump ordenou à CIA “acabar” com seu país, depois que o presidente dos Estados Unidos confirmou que autorizou a agência de inteligência a realizar operações secretas no país sul-americano.

– O governo dos Estados Unidos decide mandar a CIA para a Venezuela. Nenhum governo anterior, desde que a CIA existe, disse publicamente que mandaria a CIA para matar, derrubar e acabar com os países – declarou Maduro em um Congresso nacional de cozinheiras transmitido pela emissora estatal de televisão VTV.

Além disso, ele afirmou que, “pela primeira vez na história”, um governo nos Estados Unidos diz publicamente que deu “autorização e ordem para [a CIA] atacar um país”, mas que os venezuelanos estão unidos diante do que classificou como uma “chula e grosseira política intervencionista para uma mudança de regime” na Venezuela.

– Eles com sua guerra psicológica querem atemorizar o povo, dividir o povo, querem desmoralizar o povo, querem fazer mal ao nosso país (…). Aqui o povo está firmemente unido – ressaltou.

Maduro alegou que a CIA tem “conspirado” contra a Venezuela durante os últimos 26 anos, desde o início do governo de Hugo Chávez – que assumiu o poder em 1999 e morreu em março de 2013 – e também ao longo de sua própria gestão.

Ele afirmou que os dez americanos que a Venezuela entregou em julho aos Estados Unidos eram “terroristas da CIA convictos e confessos”, em referência à troca que realizou pela libertação de 252 venezuelanos que estavam detidos em El Salvador, para onde tinham sido enviados pelo governo de Trump em março.

Os EUA contam agora com 10 mil militares na região do Mar do Caribe, a maioria em bases em Porto Rico, assim como um contingente de fuzileiros navais em navios de assalto anfíbio.

Fonte: Pleno News

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Estados Unidos confirmam que revogaram visto de brasileiro

Nesta terça-feira (14), o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou que os vistos americanos de seis estrangeiros foram revogados. O motivo foi eles terem celebrado a morte do ativista conservador Charlie Kirk.

– Os Estados Unidos não têm obrigação de receber estrangeiros que desejam a morte de americanos. O Departamento de Estado continua a identificar portadores de visto que celebraram o hediondo assassinato de Charlie Kirk. Aqui estão alguns exemplos de estrangeiros que não são mais bem-vindos nos EUA – apontou o perfil do Departamento de Estado.

O post do governo americano aparece na rede social X.

Os seis estrangeiros citados são da Argentina, África do Sul, México, Brasil, Alemanha e Paraguai. O Departamento de Estado não revelou a identidade deles.

Fonte: Pleno News

EUA impõem tarifas de 100% a 150% sobre produtos da China

Documento com novas regras será publicado nesta quinta-feira no diário oficial americano.
O governo dos Estados Unidos anunciou uma nova rodada de tarifas de 100% a 150% sobre produtos chineses ligados aos setores marítimo, logístico e de construção naval. A ação busca “reduzir a dependência de fontes chinesas” e “fortalecer a segurança econômica e de cadeias de suprimentos” do país, segundo documento que será publicado nesta quinta-feira (16) no Federal Register, o diário oficial dos EUA.

De acordo com o texto, as novas tarifas entram em vigor em 9 de novembro e abrangem uma ampla gama de equipamentos usados em portos e transporte intermodal. Entre os produtos afetados estão guindastes “ship-to-shore” (STS), aqueles usados para descarregar contêineres de embarcações, e chassis intermodais e suas partes, como trailers e semirreboques empregados no transporte de cargas marítimas e ferroviárias.

A tarifa também se aplica a equipamentos “fabricados, montados ou contendo componentes de origem chinesa”, inclusive aqueles produzidos “por empresas controladas ou substancialmente influenciadas por nacionais chineses”. A medida também altera a forma de cobrança da taxa sobre navios estrangeiros transportadores de veículos, que passa a ser calculada com base em toneladas líquidas.

O valor foi fixado em 46 dólares (R$ 250) por tonelada, limitado a cinco cobranças por embarcação ao ano. A regra vale para navios construídos fora dos EUA, enquanto embarcações do governo americano e as inscritas no Maritime Security Program ficarão isentas até abril de 2029.

A USTR, agência americana responsável por desenvolver e implementar a política comercial do país, justificou que a imposição de tarifas de 100% sobre guindastes e chassis intermodais da China tem por objetivo “aumentar a alavancagem dos EUA” e responder às “práticas e políticas investigadas” do país asiático. A proposta também prevê tarifas adicionais – de até 150% – sobre outros equipamentos portuários.

O documento também abre uma consulta pública até 10 de novembro sobre possíveis ajustes nas tarifas. Além disso, guindastes STS contratados antes de 17 de abril de 2025 e entregues até 18 de abril de 2027 ficarão isentos da alíquota de 100%. A USTR ainda revogou a possibilidade de suspender licenças de exportação de gás natural liquefeito (GNL), medida que, segundo o texto, busca evitar “disrupções”.

*AE

terça-feira, 14 de outubro de 2025

“Ou eles se desarmam, ou nós os desarmaremos”: Trump Faz Ameaça Direta ao Hamas

O presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira (14) que o grupo Hamas deverá se desarmar conforme o plano de paz de 20 pontos proposto por seu governo — ou, caso contrário, os Estados Unidos agirão para desarmá-lo à força.

“Bem, eles vão se desarmar porque disseram que iriam se desarmar. E se não o fizerem, nós os desarmaremos”, declarou Trump a jornalistas durante um encontro com o presidente da Argentina, Javier Milei, na Casa Branca.

“Eu não preciso explicar isso para vocês, mas se eles não se desarmarem, nós os desarmaremos. Eles sabem que não estou brincando, certo?”

Trump também acusou o grupo palestino de mentir sobre o número de reféns mortos que ainda mantém em Gaza, após a entrega de quatro corpos na segunda-feira (13).

“Se eles não se desarmarem, nós os desarmaremos, e isso acontecerá rapidamente e talvez de forma violenta, mas eles vão se desarmar. Vocês entenderam?”, afirmou o presidente antes de um almoço bilateral no Salão do Gabinete.
“Eu falei com o Hamas e disse: ‘Vocês vão se desarmar, certo?’ ‘Sim, senhor, vamos nos desarmar.’ Foi isso que me disseram. Eles vão se desarmar, ou nós os desarmaremos. Entendido?”

Segundo Trump, o contato com o Hamas foi feito por meio de emissários. O republicano já havia recorrido a ameaças de uso da força em negociações anteriores — primeiro para obter a libertação de reféns americanos, e depois para forçar o grupo a aceitar um acordo de cessar-fogo.

As declarações ocorrem poucas horas após o retorno de Trump de uma viagem a Israel e ao Egito, onde comemorou o cessar-fogo mediado por seu governo entre o Estado judeu e o Hamas, encerrando dois anos de guerra.


O acordo de paz e os pontos em disputa

O acordo inicial prevê que o Hamas libere 20 reféns israelenses em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos e da retirada gradual das tropas israelenses, em três etapas.

Apesar de ter sido celebrado por líderes internacionais reunidos em Sharm-el-Sheikh, no Egito, o plano ainda tem vários pontos indefinidos, como:
  • as etapas do desarmamento do Hamas,

  • a formação de uma força internacional de paz, e

  • a liderança de um governo de transição em Gaza.
Logo após o primeiro recuo israelense, o Hamas teria atacado facções rivais e executado oito homens acusados de colaborar com Israel.

Pelo acordo, Trump deve presidir um “Conselho de Paz”, encarregado de supervisionar o governo interino de Gaza. O território, com cerca de 2 milhões de habitantes, se tornaria uma zona econômica especial, com reconstrução financiada por países árabes.

Fonte: Gazeta Brasil

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Garçonete recebe bilhete de loteria como gorjeta e ganha R$ 54 milhões

Tonda Dickerson, uma garçonete de um restaurante no Alabama (EUA), mudou de vida após ganhar um bilhete de loteria como gorjeta. O presente inesperado acabou rendendo um prêmio de US$ 10 milhões, o equivalente a R$ 54 milhões. No entanto, a sorte veio acompanhada de disputas judiciais.

Dickerson trabalhava normalmente no restaurante quando o cliente Edward Seward deu o bilhete de loteria como gorjeta – algo que ele costumava fazer. Dias depois, a garçonete raspou o bilhete e descobriu que tinha ganhado US$ 10 milhões (cerca de R$ 54 milhões). A notícia se espalhou entre os colegas de trabalho, que decidiram processá-la.

Os funcionários alegaram que havia um acordo verbal entre a equipe do restaurante para dividir qualquer prêmio obtido com os bilhetes deixados como gorjetas. Edward Seward também processou a garçonete. O caso aconteceu em 1999, mas voltou a repercutir recentemente.

Inicialmente, a Justiça do Alabama acatou o pedido dos colegas de trabalho de Dickerson, argumentando que o prêmio deveria ser dividido porque o bilhete foi dado como gorjeta. No entanto, a garçonete recorreu à Suprema Corte do Estado, que acabou decidindo a seu favor.

O que você faria nessa situação? Conte nos comentários!

FONTE: METRÓPOLES

Em Israel, Trump diz que acordo de paz é o fim de “era de terror”

Presidente americano discursou no Parlamento de Israel nesta segunda-feira.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou no Parlamento israelense que esta segunda-feira (13), na qual será assinado o fim de dois anos de guerra entre Israel e Hamas, é um dia “de profunda alegria, de grande esperança, de fé renovada”, que marca não só o fim de um conflito, mas o de “uma era de terror e morte”.

– Nós nos reunimos em um dia de profunda alegria, de grande esperança, de fé renovada – disse ao início de seu discurso, após ter se reunido pouco antes com familiares dos reféns israelenses.

O republicano considerou que “isto não é apenas o fim de uma guerra, é o fim de uma era de terror e morte e o começo de uma era de fé, esperança e de Deus”. “O início”, acrescentou, de “uma harmonia duradoura para Israel e todas as nações do que em breve será uma região verdadeiramente magnífica”.

– Acredito firmemente que este é o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio – acrescentou entre aplausos constantes, mostrando também seu “profundo agradecimento a todas as nações do mundo árabe e muçulmano que se uniram para pressionar o Hamas a libertar os reféns e deixá-los ir”.

Para que isso fosse possível, ressaltou, foi recebida “muita ajuda”, que foi obtida “de muitas pessoas que não se suspeitaria”.

– É um triunfo incrível para Israel e para o mundo que todas estas nações estejam trabalhando juntas como parceiras pela paz. E não é algo muito comum – destacou Trump, que chegou nesta segunda a Israel.

Trump foi recebido no Aeroporto de Tel Aviv pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu; pelo presidente do país, Isaac Herzog; e por membros da delegação americana que já estavam em Israel, liderados por seu genro, Jared Kushner, e sua filha Ivanka.

Após sua reunião сom familiares dos reféns e seu discurso no Parlamento, sua agenda continua na cidade litorânea egípcia de Sharm el-Sheikh, onde está prevista a chamada Cúpula de Paz, da qual participarão mais de 30 países, com mais de 20 deles representados por seus chefes de Estado ou de governo.

*EFE

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

URGENTE: presidente do Peru sofre impeachment

O Congresso do Peru destituiu a presidente Dina Boluarte e nomeou, menos de uma hora depois, José Jeri como novo chefe de Estado. A posse ocorreu nesta sexta-feira, 10, logo depois da votação relâmpago que aprovou a saída da líder com ampla maioria.

Jeri presidia o Congresso desde julho. Conservador, tem 38 anos e integra o partido Somos Peru. Ele agora se torna o sétimo presidente peruano em menos de uma década.

Na sessão, os parlamentares apresentaram quatro moções distintas que acusavam Boluarte de “incapacidade moral”. Cada uma delas obteve mais de 100 votos dos 122 possíveis. A oposição reuniu apoio de partidos de esquerda e direita, incluindo forças que antes a sustentavam, como Renovação Popular e Força Popular.

Boluarte ignorou a convocação do Parlamento, feita na noite desta quinta-feira, 9, para que ela se defendesse pessoalmente. Diante da ausência, os congressistas deram andamento imediato ao processo de impeachment.

Durante a posse, Jeri usou a faixa presidencial e prometeu uma resposta dura ao avanço da criminalidade. “O principal inimigo está lá fora, nas ruas”, disse o presidente. “Devemos declarar guerra ao crime.”

Multidões se concentraram em frente ao Congresso. Parte dos manifestantes comemorou a queda da ex-presidente com danças, bandeiras e músicas. Outro grupo se dirigiu à Embaixada do Equador, especulando que Boluarte poderia pedir asilo político.
Boluarte deixa legado de perseguição e crise política no Peru

No palácio presidencial, Boluarte reconheceu a derrota. Com apenas 2% de aprovação nas pesquisas, ela acumulava acusações de corrupção e de comandar repressões letais contra manifestantes. Nesse sentido, nega ter cometido qualquer crime.

A crise política atual remonta a dezembro de 2022, quando o então presidente Pedro Castillo tentou dissolver o Congresso e recebeu ordem de prisão. Boluarte, que ocupava a Vice-Presidência, assumiu o poder na sequência. Desde então, o país vive um ciclo de instabilidade, protestos e trocas sucessivas de governo.

Organizações de direitos humanos acusaram o governo dela de empregar força excessiva contra comunidades indígenas e camponesas. O novo presidente, por sua vez, tenta agora estabelecer autoridade num país onde o poder muda de mãos sem aviso.

Fonte: Revista Oeste

María Corina Machado, opositora de Maduro, vence Nobel da Paz

Machado foi elogiada por ser uma "figura-chave e unificadora em uma oposição política que antes era profundamente dividida".
O Prêmio Nobel da Paz de 2025 foi concedido a María Corina Machado, líder da oposição ao ditador Nicolás Maduro na Venezuela. O Comitê Norueguês do Nobel, que organiza o prêmio, concedeu o prêmio a Machado “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

A líder da oposição da Venezuela foi elogiada por ser uma “figura-chave e unificadora em uma oposição política que antes era profundamente dividida – uma oposição que encontrou um ponto comum na demanda por eleições livres e governo representativo”.

– No último ano, a Sra. Machado foi forçada a viver escondida. Apesar das sérias ameaças à sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões. Quando autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem – , disse Jørgen Watne Frydnes, presidente do comitê norueguês do Nobel.

O governo do ditador Nicolás Maduro perseguiu diversos oponentes antes das eleições presidenciais do ano passado. Machado deveria concorrer contra Maduro, mas o governo a desqualificou. A líder da oposição apoiou o diplomata Edmundo González Urrutia em seu lugar. O período que antecedeu a eleição foi marcado por repressão generalizada, incluindo desqualificações, prisões e violações de direitos humanos.

A repressão à dissidência só aumentou depois que o Conselho Nacional Eleitoral do país, que conta com a participação de apoiadores de Maduro, o declarou vencedor, apesar de evidências críveis em contrário. Os resultados das eleições anunciados pelo Conselho Eleitoral geraram protestos em todo o país, aos quais o governo respondeu com força e que culminaram com mais de 20 mortos.

Machado se escondeu e não é vista em público desde janeiro. Um tribunal venezuelano emitiu um mandado de prisão para González, que se mudou para a Espanha e recebeu asilo. Frydnes foi questionado se a líder venezuelana poderá comparecer à cerimônia do Nobel, que será realizada em dezembro, em Oslo. Ele afirmou que o comitê não sabe se as condições de segurança irão permitir a participação presencial.

– É uma questão de segurança. É muito cedo para dizer. Sempre esperamos ter o laureado conosco em Oslo, mas esta é uma situação de segurança séria que precisa ser resolvida primeiro – disse.

O prêmio Nobel da Paz é concedido, desde 1901, a homens, mulheres e organizações que trabalharam para o progresso da humanidade, conforme o desejo de se criador, o inventor sueco Alfred Nobel. Ele é lembrado como o patrono das artes, das ciências e da paz que, antes de morrer, no limiar do século 20, transformou a nitroglicerina em ouro.

O prêmio é entregue pelo Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco membros escolhidos pelo Parlamento norueguês. O vencedor recebe, além de uma medalha de ouro, uma premiação em dinheiro. Em 2023, a Fundação Nobel afirmou que os ganhadores do Prêmio Nobel irão receber 11 milhões de coroas suecas (R$ 4,8 milhões).

A entrega dos prêmios ocorre em dezembro. Mas pode acontecer de o comitê decidir que ninguém mereceu vencer o Nobel da Paz naquele ano – a honraria não foi entregue em 20 ocasiões, a mais recente delas em 1972. Desde 1974, os estatutos da Fundação Nobel estipulam que um prêmio não pode ser concedido postumamente, a menos que a morte ocorra após o anúncio do nome do vencedor.

*AE

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Trump revela quando reféns israelenses serão libertados

Presidente ainda afirmou que Gaza será reconstruída.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quarta-feira (8), que os reféns de Israel serão libertados na próxima segunda-feira (13) e que “Gaza será reconstruída”.

Em entrevista à rede de televisão Fox News, Trump disse que Israel “não pode brigar contra o mundo” e que “eles entendem isso”, em referência à primeira fase do plano de paz assinado nesta quarta com o grupo terrorista Hamas, que inclui a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, assim como a retirada paulatina das tropas israelenses de Gaza.

– O mundo está unido para conseguir este acordo – declarou Trump, além de ressaltar que inclusive o Irã “abençoou” a iniciativa.

O anúncio ocorreu poucas horas depois de Trump confirmar oficialmente a assinatura de uma primeira fase do acordo de paz para Gaza, elaborado com o apoio de Egito, Catar, Turquia e Estados Unidos e respaldado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O pacto contempla um cessar-fogo imediato e o início de um processo de reconstrução e reconciliação regional.

O presidente declarou ter a intenção de receber o Prêmio Nobel da Paz por sua mediação neste e em outros conflitos desde que ele reassumiu a presidência. O vencedor da edição deste ano será anunciado na próxima sexta-feira (10).

*EFE

terça-feira, 7 de outubro de 2025

O que significa a escolha de Trump por Marco Rubio para negociar com o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou seu secretário de Estado, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com o Brasil sobre o tarifaço e as medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras. A delegação do governo Lula é composta pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A decisão foi anunciada na segunda-feira 6, após reunião entre os mandatários americano e brasileiro por videoconferência. Na conversa, segundo comunicado do Palácio do Planalto, Lula pediu a Trump a retirada da sobretaxa de 50% imposta a produtos nacionais e de sanções contra autoridades brasileiras, como a suspensão de vistos dos Estados Unidos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Que haja um claro canal de diálogo entre os líderes dos dois países é uma vitória significativa, uma vez que autoridades brasileiras mal conseguiam contato com o governo americano nos últimos meses. Do lado do Planalto, as expectativas são “muito altas”, disse Haddad a jornalistas. A escalação de Rubio como negociador-chefe dos Estados Unidos, porém, coloca um freio no otimismo.

“Caminho mais difícil”

O secretário de Estado é apontado como um integrante da chamada “ala ideológica” do governo Trump. Na chefia da diplomacia americana, ele assumiu papel central na reformulação da política externa dos Estados Unidos, que vem sido marcada por uma retórica moralista e uma política de retaliação a governos considerados “hostis”. Ficou conhecido por sua posição linha-dura a favor de Israel e contra Cuba, mas também contra China, Irã, Venezuela e a Nicarágua.

Rubio também tem sido um dos principais porta-vozes das sanções contra o Brasil. Além do tarifaço, liderou ação de revogação de vistos de autoridades brasileiras em represália ao Programa Mais Médicos, que teve massiva participação de médicos cubanos durante o governo Dilma Rousseff. Ele ecoou Trump ao chamar o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista de “caça às bruxas”, chamou os ministros do STF de “juízes ativistas” e afirmou que a condenação do ex-presidente era “apenas mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tentou atingir empresas americanas e até pessoas que operam a partir dos Estados Unidos.”

O secretário é um dos principais interlocutores do governo dos Estados Unidos com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que foi denunciado, em 22 de setembro, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por coação no curso de processo. Segundo a PGR, ele articulou sanções contra o país e autoridades brasileiras, numa tentativa de influenciar o resultado do julgamento de seu pai por golpe de Estado.

“Nomear Marco Rubio como o homem de ponta de Trump é o caminho mais difícil para o Brasil — ele é um cético de longa data em relação a Lula e pode insistir em demandas relacionadas à Venezuela, China e muito mais”, escreveu o brasilianista Brian Winter, editor da revista Americas Quarterly, no X (ex-Twitter).

Bolsonaristas comemoram

A escolha de Trump foi, por sua vez, comemorada nas redes sociais por dois filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) classificou como um “golaço” a escalação de Rubio como negociador-chefe.
“O secretário Rubio conhece bem a América Latina. Sabe muito bem como funciona os regimes totalitários de esquerda na região. Sabe como o Judiciário foi instrumentalizado como ferramenta de perseguição política. Ele não cairá nesse papo furado do regime, de independência de um judiciário aparelhado”, escreveu ele no X.

Já Flávio Bolsonaro afirmou que esta é uma oportunidade de conversar “com alguém que entende os prejuízos do socialismo”, fazendo referência às origens do secretário de Estado, neto de cubanos. Seus avós, porém, deixaram Cuba rumo aos Estados Unidos antes da ascensão de Fidel Castro, de acordo com o jornal The Washington Post. Rubio negou que tenha “embelezado” a história de sua família e sustentou que o objetivo sempre foi retornar ao país de origem, mas a mudança para o regime comunista provocou a mudança de planos.

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) seguiu na mesma linha, escrevendo nas redes que “Rubio seguirá a carta do Trump: normalidade democrática, acabar com censura e perseguição política, eleições livre e deixem Bolsonaro em paz”.

“A química azedou”, acrescentou ele, em alusão ao que Trump havia dito na Assembleia Geral das Nações Unidas, há duas semanas, quando encontrou Lula pela primeira vez e disse que eles tiveram uma “química excelente”.

VEJA

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