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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Ditador da Coreia do Norte quer que cidadãos façam filhos e cobra ação imediata

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, emitiu um alerta nacional e pediu esforços para combater a queda nas taxas de natalidade do país. O líder de um dos países mais fechados do mundo afirmou que a missão é “uma tarefa doméstica de todos”, informou a mídia estatal KCNA na segunda-feira.

O discurso de Kim para incentivar a natalidade foi feito durante um evento para mães em Pyongyang, neste domingo (03).

— Prevenir o declínio nas taxas de natalidade e cuidar bem dos filhos são todas as nossas tarefas domésticas que precisamos cumprir enquanto trabalhamos com as mães — disse Kim no evento.

O Fundo de População das Nações Unidas estima que em 2023 a taxa de fertilidade, o número médio de filhos nascidos de uma mulher na Coreia do Norte, era de 1,8. Mesmo com a cobrança do líder da Coreia do Norte, a taxa de fertilidade por lá continua a ser mais elevada do que em alguns dos países vizinhos, que têm enfrentado uma tendência semelhante.

A Coreia do Norte, que tem uma população de cerca de 25 milhões de pessoas, também enfrentou, nas últimas décadas, graves crises alimentares, muitas vezes resultantes de catástrofes naturais, como inundações que danificaram colheitas.O líder norte-coreano agradeceu às mães pelo seu papel no fortalecimento do poder nacional.

— Eu também sempre penso nas mães quando tenho dificuldade em lidar com o partido e com o trabalho do Estado — disse Kim, segundo a NBC News.

O Globo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Mulher é presa após fingir ter 14 anos e abusar sexualmente de adolescentes

Alyssa Ann Zinger, uma mulher de 22 anos, foi presa na Flórida (EUA) depois de fingir ter 14 anos para abusar sexualmente de um menino de 12 anos. Ela fingia ter 14 anos e que estudava em casa para aliciar alunos de uma escola para fazer sexo.

De acordo com o jornal local Tampa Bay News, a mulher de 22 anos abusava sexualmente de uma criança de 12 anos e enviava fotos e vídeos explícitos para outros alunos.

Zinger foi presa em 24 de novembro, mas a polícia dos EUA só divulgou informações na sexta-feira (1º).

Alyssa Ann Zinger é suspeita de agressão obscena e lasciva e abuso sexual obsceno ou lascivo contra vítimas de 12 a 15 anos. A mulher de 22 anos foi libertada no dia de sua prisão depois de pagar uma fiança de 7.500 dólares por cada acusação.

A polícia de Tampa já investigava Alyssa desde o início do ano. Uma pessoa contou aos policiais que ela enviava os vídeos pelo Snapchat.

Várias vítimas afirmaram acreditar que a acusada tinha quase a mesma idade que eles e que ela estudava de casa (homeschooling).

Uma das testemunhas afirmou ainda que Alyssa Ann Zinger dizia que já tinha se envolvido em atividades sexuais com outros menores de idade.

A polícia de Tampa disse acreditar que há mais vítimas da mulher de 22 anos.

(Gazeta Brasil)

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Herói na Irlanda: brasileiro que deteve ataque recebe homenagem em Embaixada

Caio Castro Benício impediu que um homem armado com uma faca matasse uma menina de 5 anos.
O entregador brasileiro Caio Castro Benício, que impediu que um homem armado com uma faca matasse uma menina de 5 anos e a professora que tentava defendê-la, em Dublin, na Irlanda, foi recebido nesta terça-feira na Embaixada brasileira no país. Em post compartilhado nas redes sociais, ele aparece recebendo a placa de "Prêmio de Mérito", por seu "heroico ato de bravura".

Em entrevista ao GLOBO, o brasileiro, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e que se tornou uma figura conhecida internacionalmente, conta que já recebeu quase R$ 2 milhões (634 mil euros) em doações e que ofereceu o valor da vaquinha à família da criança, para arcar com as despesas da internação e tratamento das feridas sofridas pela menina, que ainda está em estado grave. No entanto, os parentes escolhera não aceitar a ajuda.

— Eu nem sabia dessa vaquinha. Fiquei sabendo dois ou três dias depois do ocorrido, porque um roommate veio me perguntar se eu sabia dela, porque poderia ser alguém querendo se aproveitar da situação. A essa altura já tinha uns 15 mil euros. Depois, a plataforma entrou em contato comigo e me cadastraram como beneficiário. No dia seguinte meu nome saiu aqui nos jornais e as doações explodiram. Eu não tenho a menor ideia do que fazer com esse dinheiro. Minha ficha não caiu. Não tenho a menor ideia do que vou fazer da minha vida daqui para frente. Ofereci (o valor arrecadado) aos pais, para arcar com as despesas de hospital, porque eu quero ajudar, mas eles não aceitaram num primeiro momento. Claro, estão muito nervosos com tudo.


'Me senti mal com essa história de herói'

Caio conta que se sentiu desconfortável com toda a repercussão positiva sobre ele, enquanto as vítimas, sobretudo a menina de 5 anos, ainda estão correndo risco de vida. O niteroiense conta que, apesar de feliz com o reconhecimento, tinha uma sensação de desconforto. Até que, após um boato falso de que a garotinha havia morrido, ele decidiu ir ao hospital e se surpreendeu ao ser bem recebido pelos pais dela.

— Os pais queriam privacidade e não estavam recebendo ninguém. Quando me identifiquei, eles fizeram questão que eu subisse e me trataram com muito carinho, conversamos. A partir dali eu passei a me sentir em paz com a situação, consegui voltar a dormir — conta. — Ela passou por uma cirurgia, porque um dos ferimentos atingiu o coração, mas reagiu bem. Agora, a cada hora que passa os médicos dizem que ela fica um pouquinho mais forte. É um processo de melhora, apesar de ser muito devagar. O estado dela é muito crítico.

Além da arrecadação, o brasileiro também recebeu medalha das mãos do primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar, sendo considerado herói nacional no país europeu.


'O vi apunhalando a faca nela três vezes

Ele fazia entregas na hora do almoço, quando estava descendo a Parnell Square, área movimentada do Centro de Dublin, e viu que havia uma movimentação estranha.

— Parecia uma confusão, uma briga, e eu diminuí a velocidade da moto para ver o que estava acontecendo. Aí vi que o cara puxava uma criança para um lado e uma mulher puxava para o outro. Depois fiquei sabendo que ela era uma professora da escola. Em seguida, vi que ele estava com uma faca. Aquela garotinha de 5 anos, pequenininha não tinha condições de se defender. Eu parei a moto imediatamente, joguei no chão e ainda o vi apunhalando a faca nela, umas três vezes. Meu pensamento foi de descer da moto e fazer aquele cara parar. Eu não tive tempo de pensar em nada, agi por instinto. Nunca havia feito nada parecido. Não quis ser herói. Meu único pensamento era "esse cara não pode mais enfiar a faca nessa menina". Tirei o capacete, golpeei ele na cabeça com toda a força que eu tinha e numa pancada só ele desabou.

Ele conta que, nesse momento, ele e pelo menos outras três pessoas se juntaram para continuar batendo no agressor, até que a polícia chegou.

— Quando ele já estava imobilizado, eu fui ver o estado da garotinha. Eu não tinha visto antes, porque como está muito frio aqui, as pessoas estão usando várias camadas de roupa, mas ela estava muito ferida. Uma cena horrível, chocante, ela é muito pequenininha. Estava pálida e os médicos faziam massagem cardíaca nela. E depois fiquei sabendo que ainda havia outras crianças feridas dentro da escola — relembra. — Saindo dali, eu já fiquei em estado de choque. Vi todo o desespero dos pais chegando, e isso me marcou muito também. Me deixou traumatizado, na verdade. O desespero daqueles pais... eu sou pai também. Me colocava na situação deles, não quero passar por isso nunca na minha vida. Eles chegando e recebendo a notícia de um atentado, e não sabiam se havia acontecido algo com os filhos.

Depois, ele acompanhou os policiais até a delegacia e prestou depoimento. Antes disso, tentou pegar seu capacete, mas os agentes não deixaram: "faz parte da cena do crime". Mal sabia ele que esse seria o estopim para que seu caso ficasse conhecido.

— Me deram calmante, porque eu estava em estado de choque, e eu fui para casa. Mas não conseguia descansar. A minha mão não parava de tremer. Foram pelo menos duas noites sem dormir. E fiquei tão desorientado, por estar em outro país, e minha família longe, com necessidade de mandar dinheiro para eles, que eu só queria um capacete emprestado para continuar trabalhando. Foi aí que começou a circular entre os colegas que eu precisava arrumar um capacete, "o homem que teve a coragem de parar o ataque precisa de um capacete", e começou o burburinho. A coisa estourou quando o Conor McGregor compartilhou isso. "O brasileiro herói". Isso tomou uma dimensão absurda.

Caio conta que foi morar pela primeira vez na Europa quando tinha 18 anos. Permaneceu em Londres por cinco anos, conheceu sua esposa e teve a primeira filha. Depois, retornou ao Brasil e com o dinheiro que conseguiu juntar, abriu seu bar, o Barkana, em Icaraí. "O restaurante ficou bem famoso, fiquei à frente dele por 18 anos, até que pegou fogo e eu não consegui reerguer", relembra. Em dezembro do ano passado, aproveitou seu passaporte português e decidiu tentar uma alternativa em Dublin.

— Decidi fazer uma coisa meio provisória, ver o que acontece. Como já tenho passaporte português, vim para Dublin, que é um lugar que tem crescido muito, e trabalho como delivery, tenho flexibilidade. Fico aqui quatro meses e, como fico sozinho, trabalho muitas horas. Depois passo dois meses no Brasil com a família — conta.

O GLOBO

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Esposa de chefe da inteligência ucraniana é envenenada

Marianna Budanova, esposa do chefe do GUR (Serviço de Inteligência Militar da Ucrânia), Kirilo Budanov, encontra-se sob tratamento após ser vítima de envenenamento por metais pesados, revelou uma fonte com conhecimento do caso à agência de notícias estatal ucraniana Ukrinform.

Uma fonte anônima informou à agência EFE: “Marianna Budanova foi envenenada com metais pesados ​​e está recebendo tratamento.” A inteligência militar ucraniana não negou a informação e se pronunciará sobre o caso em breve, conforme afirmou o serviço de imprensa do GUR à Ukrinform.

Por outro lado, uma fonte da inteligência militar explicou à publicação ucraniana Babel que Marianna Budanova está hospitalizada, sendo internada devido a uma prorrogação prolongada de seu estado de saúde. As substâncias excluídas em seu corpo “não são utilizadas em situações cotidianas nem para fins militares”, e a presença delas indica uma tentativa deliberada de envenenamento de uma pessoa específica, acrescentada a fonte.

Kirilo Budanov já assumiu implicitamente a responsabilidade de sua agência em diversas ações na Rússia contra alvos militares e funcionários russos de alto escalonamento. Nos últimos anos, agentes russos têm sido associados a assassinatos por envenenamento de vários dissidentes.

Gazeta Brasil

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Catar anuncia acordo para estender trégua por mais dois dias

O Catar negociou com sucesso um acordo entre Israel e o Hamas para prorrogar a trégua de quatro dias entre eles por mais dois dias. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Doha em rede social.

Com a prorrogação, pelo menos mais dez reféns israelitas serão libertados na terça-feira (27)e outros dez serão libertados na quarta-feira, com 30 prisioneiros palestinos a serem libertados por Israel todos os dias.

Israel ainda não confirmou oficialmente a extensão da trégua, mas o Hamas emitiu uma declaração confirmando-a, dando crédito aos esforços de mediação do Catar e do Egito.

O Hamas também confirmou que o acordo foi alcançado “com as mesmas condições da trégua anterior”. Israel já havia indicado que concordaria em continuar com o esquema de troca diária de 10 reféns por 30 prisioneiros palestinos. O Hamas, por sua vez, já estava elaborando uma lista de possíveis reféns a entregar.

Paralelamente, a entrega de 11 reféns, que completaria o número acordado na semana passada de 50 israelitas, está prevista para acontecer ainda nesta terça-feira.

(Gazeta Brasil)

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Vídeo mostra momento em que terroristas do houthis sequestram navio de carga no Mar Vermelho

Os rebeldes houthis do Iêmen alertaram na segunda-feira (20) que navios israelenses são um “alvo legítimo”, depois que a captura de um navio de carga ligado a Israel abriu uma nova dimensão na guerra de Gaza.

O Galaxy Leader, de bandeira das Bahamas e de propriedade britânica, é operado por uma empresa japonesa, mas tem ligações com o empresário israelense Abraham “Rami” Ungar. Os houthis alegaram que a captura foi uma retaliação pela guerra de Israel contra o Hamas, desencadeada pelo ataque de 7 de outubro por militantes palestinos que matou 1.200 pessoas e fez cerca de 240 reféns, segundo autoridades israelenses.

O navio foi abordado por homens armados em um helicóptero, método semelhante ao usado pelo Irã em apreensões anteriores de navios no Estreito de Ormuz. O Galaxy Leader estava a caminho da Turquia para a Índia quando foi desviado para o porto iemenita de Salif, na província de Hodeida.

A captura do navio foi condenada por Israel, Estados Unidos e Japão. O governo israelense classificou o evento como uma “violação flagrante do direito internacional”. Já o governo dos EUA disse que a ação dos houthis é “uma ameaça à segurança marítima internacional”.

A ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, afirmou que Tóquio está “em contato com todas as partes envolvidas” para garantir a libertação segura da tripulação do navio.

(Gazeta Brasil)

terça-feira, 14 de novembro de 2023

URGENTE: Israel toma a sede do governo e da polícia do Hamas na Faixa de Gaza

O Exército de Israel informou nesta terça-feira (14) que suas tropas tomaram o controle de vários edifícios militares e governamentais do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, incluindo a sede do governo.

“As forças de combate combinadas da Sétima Brigada controlaram a sede da Assembleia Legislativa e do governo do Hamas, o quartel-general da polícia do Hamas e uma faculdade de engenharia usada para produção e desenvolvimento de armas”, relatou um porta-voz militar, que detalhou que esses edifícios foram capturados "nos últimos dias".

A incursão terrestre na Faixa de Gaza está em andamento desde o começo do mês. Nos últimos dias, os militares isolaram o norte do sul do território e estão controlando as estradas que ligam as duas áreas.

Ao mesmo tempo, eles estimulam a população civil a migrar para cidades do sul, como Khan Younis e Rafah.

Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que o Hamas "perdeu o controle" da Faixa de Gaza, território que governou desde 2007.

"O Hamas perdeu o controle de Gaza. Os terroristas estão fugindo para o sul. Os civis estão saqueando as bases do Hamas", declarou Gallant, sem fornecer provas. Os civis "já não acreditam no governo" do Hamas, acrescentou o ministro, em um vídeo exibido pelas principais redes de televisão israelenses.

R7

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Morre bebê britânica cujos aparelhos que a mantinham viva foram desligados após decisão judicial

Pequena Indi Gregory chegou a receber cidadania italiana para continuar internada no hospital pediátrico do Vaticano, mas pedido foi negado.

A bebê britânica Indi Gregory, de oito meses, morreu nesta segunda-feira devido à doença mitocondrial incurável após o desligamento dos aparelhos que a mantinham viva. A informação foi confirmada por seu pai, Dean Gregory. Indi chegou a conseguir cidadania italiana para que pudesse continuar o tratamento, mas juízes ingleses recusaram o pedido para que ela fosse transferida a um hospital do país.

"A vida de Indi terminou à 01h45 da manhã (horário local). Claire (sua mãe) e eu estamos com raiva, envergonhados e com o coração partido", disse Dean em comunicado. O Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), “e os tribunais não só tiraram a oportunidade de (ela) viver mais, como também tiraram a dignidade de morrer na casa da família a que pertencia”, continuou o pai.

O caso de Indi ganhou repercussão após o apelo de Dean e Claire para que os aparelhos que a mantinham viva continuassem ligados. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chegou a dizer no X (antigo Twitter) que faria “o que puder” para “defender a vida dela e o direito da mãe e do pai de fazer tudo o que puderem por ela”.

Meloni lamentou a morte da pequena nas redes sociais nesta segunda-feira. "Fizemos tudo o que podíamos. Tudo o que era possível. Infelizmente não foi suficiente. 'Boa viagem' Indi", escreveu a primeira-ministra.

A criança sofria de uma patologia mitocondrial, condições genética, frequentemente hereditária e crônica que ocorre quando as mitocôndrias falham na produção de energia suficiente para o funcionamento adequado do corpo. A doença não tem cura.

Neste último sábado, por meio de nota oficial, o Vaticano também se manifestou sobre o caso, ao dizer que o Papa Francisco estava dirigindo seus pensamentos à Indi depois de saber da recusa pela justiça do Reino Unido. Para que pudesse continuar hospitalizada, o hospital pediátrico do Vaticano, Bambino Gesu, havia se disposto a cuidar dela.

"O Papa Francisco abraça a família da pequena Indi Gregory, seu pai e sua mãe, reza por eles e por ela, e dirige seu pensamento a todas as crianças que, nestas mesmas horas, em todo o mundo, estão vivendo com dor ou arriscando a vida por causa de doenças e guerras", comunicou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

O caso sensibilizou os internautas quando o Queen's Medical Centre, em Nottingham, local onde Indi estava internada, disse que não havia mais o que pudesse ser feito pela bebê. Os médicos alegavam que ela já não tinha mais consciência do que acontecia ao seu redor e que era melhor que morresse sem sofrer dores, no hospital.

Apesar disso, os pais da bebê entraram em uma batalha judicial para que os aparelhos continuassem ligados e, no apelo mais recente, buscavam retirá-la do hospital para levá-la à Itália e mantê-la viva.

Na sexta, porém, o juiz do Tribunal de Apelação britânico Peter Jackson disse que o recurso era "totalmente sem mérito", o que foi apoiado pelos outros magistrados. Segundo a BBC, Jackson também expressou “profunda preocupação” sobre os recentes desenvolvimentos do caso.

Defendeu que os médicos que cuidam de Indi e de outras crianças gravemente doentes foram colocados em uma posição “extremamente desafiadora” e que "táticas de litígio manipulativas" destinadas a frustrar ordens feitas por juízes não seriam toleradas.

(O Globo)

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Brasileiros ficam de fora da 6ª lista para deixar a Faixa de Gaza

Ainda não será nesta quarta-feira (8) que os brasileiros que estão na Faixa de Gaza poderão deixar o enclave pela fronteira com o Egito. Na nova lista divulgada pelas autoridades locais, 601 pessoas de seis países diferentes foram autorizadas a deixar Gaza, a maioria deles da Ucrânia.

Na última sexta (3), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, havia afirmado que o chanceler de Israel garantiu que os brasileiros seriam autorizados a sair da Faixa de Gaza até esta quarta, o que acabou não se concretizando. No entanto, o grupo de brasileiros que está em Gaza recebeu uma mensagem da embaixada afirmando que a saída deve acontecer nesta quinta (9).

Os civis que foram liberados a deixar Gaza nesta quarta possuem nacionalidade nos seguintes países: Ucrânia, com 228 pessoas; Filipinas, com 107; Estados Unidos, com 100; Alemanha, com 75; Romênia, com 51; e Canadá, com 40.

Quando forem autorizados a deixar o enclave, os brasileiros seguirão para o Egito, onde devem embarcar em um avião da Força Aérea Brasileira com destino ao Brasil.

Via portal Pleno News

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Israel divulga vídeo novo mostrando cenas bárbaras de ataque do Hamas em 7 de outubro

A embaixada de Israel no Brasil mostrou na 4ª feira (1º.nov) um vídeo amplo dos ataques de 7 de outubro, feitos pelo grupo extremista Hamas. São 43 minutos de cenas extremamente fortes captadas por câmeras corporais do Hamas, celulares, câmeras de segurança e pelas investigações em curso. É a sequência mais longa já divulgada por Israel até o momento.

As imagens até então foram captadas sobretudo em estradas e em kibbutzim. Kibbutzim são fazendas comunitárias muito comuns no sul do país, próximo à Faixa de Gaza.

As novas imagens mostram os ataques contra a rave Universo Paralello, que deixou 260 mortos. Mostram também a invasão a um kibbutz em que terroristas do Hamas matam um pai na frente dos filhos; uma ligação de um combatente aos seus pais comemorando assassinatos; decapitações; corpos carbonizados; e bebês ainda de fraldas mortos.

A embaixada não tornou a íntegra do vídeo de 43 minutos pública. Disse que famílias das pessoas assassinadas não concordaram em divulgar. Também há corpos que ainda não foram identificados, sobretudo os carbonizados. Há trechos divulgados, como este.

O embaixador no Brasil, Daniel Zonshine, disse que as imagens seriam mostradas para que as pessoas não se esqueçam da natureza dos ataques, sempre descritos pelo corpo diplomático como “chocantes“. Há cenas brutais, como terroristas do Hamas usando uma enxada para decapitar um judeu. Dois homens se alternam na tarefa.

Zonshine compara o modus operandi do Hamas ao Estado Islâmico, grupo considerado terrorista pela ONU (Organização das Nações Unidas) que ganhou fama pela brutalidade que lidava com seus oponentes e posicionamentos ultra conservadores sobre a moral e os costumes.

Um dos motes de Israel na guerra é a frase em inglês “Hamas is Isis“, que significa “Hamas é o Estado Islâmico“. Antes de o vídeo começar, Zonshine a repetiu: “Vocês vão ver por vocês mesmos. Hamas is Isis".

Assassinatos

O vídeo de 11 minutos começa com cenas de celulares e câmeras corporais dos terroristas do Hamas entrando em Israel. Eles param em uma rodovia e acenam para os carros vestidos com uniformes com adereços usados por forças segurança. Quando os veículos baixavam a velocidade, eram fuzilados.

Há uma espécie de protocolo do ataque que se repete em diversas cenas mostradas. Depois dos primeiros tiros em um morador de Israel, combatentes disparam contra a cabeça para ter certeza que a pessoa está morta.

Diversos veículos de pessoas assassinadas foram usados pelos extremistas para se deslocarem e continuar com o ataque. Outros foram queimados com corpos dentro. Há imagens de carros sendo encharcados com gasolina e depois incendiados. Sempre com corpos dentro.

Há uma longa sequência da entrada de uma dupla de terroristas do Hamas em um kibbutz. Ao chegar, eles disparam e matam cachorros do local. Repetem o protocolo. Depois do primeiro tiro, um segundo na cabeça.

As imagens corporais dessa dupla foram mescladas com outras da rede de segurança de uma casa. Mostram um pai correndo de cuecas com seus 2 filhos de aproximadamente 10 anos para um bunker. Tão logo ele chega na porta do bunker, disparam uma granada e ele morre. Os filhos são levados para a casa pelos terroristas.

Uma das crianças ficou com o olho pendurado para fora, provavelmente pelo impacto da explosão. A outra repete: “Por eu estou vivo? Vocês mataram meu pai“. As câmeras de segurança também captam o momento que a mulher do homem assassinado chega em casa e entra em estado de choque ao vê-lo morto.

Uma decapitação é filmada. Dois terroristas usam uma enxada para tirar a cabeça de um homem que agonizava. São desferidos ao menos de 5 golpes. Eles repetiam “Allahu Akbar“, que quer dizer “Alá (ou Deus) é o maior”.

Foram mostradas fotos de bebês que ainda usavam fraldas mortas e com sinais de violência contra seus corpos. Uma ligação feita por um dos extremistas de um celular israelense foi gravada. Ele fala com os pais e pede que olhem as mensagens que ele tinha enviado. E fala: “Seu filho é um herói. Matou mais de 10 judeus com as próprias mãos“. Os pais se dizem orgulhosos.

Poder 360

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Escudo humano do Hamas inclui 84 brasileiros

A estimativa inicial de cerca de 25 brasileiros na Faixa de Gaza já chega a 84 pessoas, entre residentes e visitantes flagrados pelo conflito, segundo fonte do Itamaraty, impedidos de deixar a região em meio ao conflito. A saída é dificultada por terroristas do Hamas, é que eles adotam a estratégia de utilizar civis como escudos humanos, na tentativa de impedir o avanço de Israel como resposta à matança de 1,3 mil civis, até bebês, idosos e jovens, executados no dia 7, incluindo três brasileiros.

A quarta vítima

Permanece desaparecido um quarto brasileiro, de 59 anos, mas o governo de Israel não dá muitas esperanças de encontrá-lo vivo.

Monitoramento

A representação diplomática do Brasil junto à Autoridade Palestina monitora de Ramala a situação dos brasileiros em Gaza.

Chefe do posto

O embaixador Alessandro Candeas é quem chefia a representação brasileira e envia informações diariamente ao Itamaraty.

(Diário do Poder)

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Elon Musk perde R$ 126 bilhões e ainda é o mais rico do mundo

A fortuna do bilionário Elon Musk diminuiu cerca de 24,8 bilhões de dólares (cerca de R$ 126 bilhões), uma queda de 9,71%, segundo o ranking de bilionários em tempo real da Forbes. Musk continua sendo a pessoa mais rica do mundo, com fortuna estimada pela revista em US$ 231 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão).

Nesta quinta-feira (19), as ações da Tesla caíram 9,3% depois que a divulgação do lucro trimestral da empresa decepcionou investidores. Segundo a Forbes, Musk detém aproximadamente 21% da empresa, de onde vem a maior parte de sua riqueza.

A Tesla informou na última quarta (18), que obteve lucro líquido de 1,853 bilhão de dólares no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 44% ante igual período de 2022. O resultado equivale a um ganho de US$ 0,53 por ação diluída, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,73.

A receita da fabricante de veículos elétricos, entretanto, subiu 9% na comparação anual, para 23,35 bilhões de dólares nos três meses encerrados em setembro. A empresa aponta que a receita foi impulsionada pelo crescimento de entrega de veículos e pela redução do preço médio de venda.

A Forbes destaca, no entanto, que analistas afirmam que a maior parte da culpa pela queda das ações seria de declarações feitas por Musk durante uma teleconferência de resultados, em que lamentou que “os custos dos juros nos EUA aumentaram substancialmente” e descreveu o mercado atual como “um ambiente econômico desafiador”.

*AE

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

TENSÃO: Putin ameaça EUA e Irã com mísseis hipersônicos no mar Negro

Vladimir Putin ameaçou os Estados Unidos e o Irã com patrulhas de caças armados com mísseis hipersônicos no mar Negro, em resposta ao envio de dois grupos de porta-aviões americanos para o Mediterrâneo oriental.

Em uma declaração em Pequim, o presidente russo criticou os EUA por enviar os grupos “em meio ao conflito” e disse: “Isso não é uma ameaça… Baseadas nas minhas instruções, as Forças Aeroespaciais Russas irão começar patrulhas de forma permanente na zona de espaço aéreo neutro sobre o mar Negro, e os MiG-31 estarão armados com sistemas Kinjal”.

“Eu enfatizo que isso não é uma ameaça, mas vamos exercer controle visual, controle com armas sobre o que está acontecendo no mar Mediterrâneo”, afirmou o russo, respondendo a uma pergunta sobre o significado da ação.

Os dois grupos de porta-aviões americanos foram enviados para apoiar Israel contra o Hamas e tentar dissuadir o Irã, aliado de Moscou, de se envolver na guerra.

A região a ser patrulhada pelos supersônicos MiG-31K, no centro do mar Negro, fica a cerca de 1.300 km da costa israelense, e o míssil hipersônico Kinjal tem um alcance estimado em cerca de 1.500 km.

Putin disse que o objetivo das patrulhas é “exercer controle visual, controle com armas sobre o que está acontecendo no mar Mediterrâneo”.

O anúncio de Putin ocorre em meio ao aumento da violência entre israelenses e o Hizbullah, grupo xiita libanês apoiado pelo Irã.

Os EUA e Israel acusam o Irã de armar e financiar o Hizbullah, que tem lançado foguetes contra Israel.

O Irã nega as acusações.

O anúncio de Putin também ocorre em um momento em que a Rússia está envolvida na guerra na Ucrânia.

Moscou está tentando evitar uma escalada regional no Oriente Médio, que poderia desviar sua atenção do conflito na Ucrânia.

Por Gazeta Brasil

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Filho de brasileiro morre em ataque do Hamas em Israel

Filho de um brasileiro que mora em Israel, o israelense Gabriel Yishay Barel, de 22 anos, foi um dos mortos no ataque do grupo terrorista Hamas a uma festa de música eletrônica realizada em 7 de outubro no sul do país, num local bem próximo à Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pela Embaixada do Brasil em Israel, que acompanha o conflito. Gabriel é filho do brasileiro Jayro Varella Filho.

Na semana passada, o governo federal confirmou as mortes de três brasileiros que participaram da festa rave alvo do Hamas: Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos. Segundo a organização de resgate Zaka, ao menos 260 corpos foram encontrados no local da festa de música eletrônica.

O último nome confirmado pelas autoridades brasileiras foi o de Karla. Em nota, o Itamaraty lamentou a morte da brasileira e manifestou seu “profundo pesar” com o ocorrido. “Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, disse o ministério em nota.

Com a morte de Gabriel Barel, o número de brasileiros mortos no ataque do Hamas a uma festa de música eletrônica em Israel subiu para quatro.

Os três brasileiros: Bruna Valeanu, carioca, 22 anos; Ranani Nidejelski Glazer, gaúcho, 23 anos; e Karla Stelzer Mendes, carioca, 42 anos, viviam em Israel há alguns anos sendo que os dois últimos tinham cidadania israelense.

Diversos brasileiros estavam no festival de música eletrônica Universo Paralello, atacado no sábado (7) pelo grupo extremista armado Hamas. O ataque deixou mais de 260 mortos apenas na festa.

(Gazeta Brasil)

sábado, 14 de outubro de 2023

Terroristas do Hamas exibem bebês israelenses como troféus

A crueldade dos bárbaros do Hamas não tem limite. Após perpretarem o maior ataque contra civis Israelenses desde o Holocausto, os covardes terroristas agora exibem bebês como troféus e escudos.

CÁ PRA NÓS: Como se pode pregar um cessar-fogo imediato de Israel quando seu povo é chacinado em suas próprias casas? Imagine um país vizinho do Brasil invadindo a fronteira covardemente e executando famílias inteiras?.

Vídeo baixado da página de Deltan Dallagnol no Instagram: Clique aqui

Via Blog César Wagner

Israel diz que manterá Gaza sem energia e água até liberação de reféns

Israel afirma que não haverá exceções humanitárias ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os reféns feitos pelo grupo terrorista Hamas fossem libertados. A fala foi feita pelo ministro de Energia de Israel na madrugada desta quinta-feira (12).

Acredita-se que cerca de 150 pessoas foram levadas para a região de Gaza pelos terroristas do Hamas.

97 famílias israelenses já foram notificadas pelo governo com a suspeita de terem parentes feitos de reféns em Gaza.

“Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhuma bomba de água será aberta e nenhum caminhão de combustível entrará até que os raptados regressem”, disse o ministro Israel Katzele no X (Twitter).

(Gazeta Brasil)

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

"Vamos destruir o Hamas", diz primeiro-ministro de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu destruir o Hamas, e garantiu que a ofensiva contra o grupo terrorista está apenas começando. A ameaça ocorreu em pronunciamento transmitido em rede nacional de televisão.

“Vamos destruir o Hamas e, no fim desta guerra, estaremos mais fortes do que nunca”, declarou Netanyahu, em discurso inflamado.

O primeiro-ministro enfatizou que Israel conta com amplo apoio internacional para esta operação. O Exército do país, que já investiu em inúmeros ataques aéreos contra o Hamas, e agora se prepara para uma invasão terrestre na Faixa de Gaza.

Para evitar danos maiores aos civis, Israel ordenou que metade da população evacuasse das suas casas. Nesta sexta-feira, 13, os palestinos deixaram o norte de Gaza, numa fuga em massa.


Intervenção da ONU

A determinação dos militares israelenses foi para que ao menos 1 milhão de pessoas seguissem em direção ao sul do território sitiado.

Diante disso, aOrganização das Nações Unidas (ONU)alertou que uma fuga dessa proporção seria uma catástrofe humanitária.

“Isto é um caos, ninguém sabe o que fazer”, disse Inas Hamdan, oficial da ONU em Gaza, à agência de notícias Associated Press.


Terra abandonada

O Hamas mandou as pessoas ignorarem a ordem de evacuação. Porém, numa evasão sem precedentes na Faixa de Gaza, famílias inteiras saíram em carros, caminhões e carroças carregando tudo que podiam.

Eles deixaram para trás um território sem acesso a alimentos, água, energia e suprimentos médicos, desconsiderando o apelo do porta-voz da Cruz Vermelha em Gaza:

“Esqueçam a comida, esqueçam a eletricidade, esqueçam o combustível. A única preocupação agora é se você vai conseguir, se vai sobreviver”, implorou Nebal Farsakh.

Os palestinos escoavam assim mesmo, enquanto os ataques aéreos de Israel atingiam a região.

FONTE: Terra Brasil Notícias

Israel identifica corpo de 3ª vítima brasileira dos terroristas; governo Lula poupa o Hamas

Nota do governo Lula lamenta a morte de Karla Stelzer, 42 anos, mas poupa e não cita o Hamas.

O corpo da brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, foi encontrado nesta sexta-feira (13), segundo comunicaram as autoridades de Israel.

Karla é a terceira vítima dos terroristas do Hamas, que no sábado (7) invadiram o país executando civis covardemente, à queima-roupa, incluindo crianças e até bebês.

Muitas vítimas civis dos terroristas foram decapitadas ou carbonizadas, mesmo crianças e bebês, como mostram as fotos divulgadas pelo primeiro-ministro Benjamin Netaniahu, em resposta à máquina de propaganda do Hamas, que tentava relativizar as atrocidades.

Além da carioca Karla, também foram executados pelos terroristas do Hamas o gaúcho Ranani Glazer e a carioca Bruna Valeanu, ambos de apenas 24 anos de idade, que se divertim em uma festa com a participação de 3 mil jovens; 260 foram assassinados.

Karla vivia em Israel havia 11 anos.

Mais uma vez, o governo brasileiro lamenta o “falecimento” de vítima do terrorismo, mas não tem a dignidade de responsabilizar o Hamas, que nem sequer cita o grupo terrorista na seguinte nota do Ministério das Relações Exteriores:

“Governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, terceira vítima fatal brasileira dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil."

Fonte: Diário do Poder

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Conheça o maior navio de guerra do mundo enviado a Israel

Os Estados Unidos enviaram ao Mar Mediterrâneo Oriental o porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78), em uma demonstração de apoio militar ao governo de Israel e de força contra o grupo Hamas, após os ataques do grupo terrorista palestino nos últimos dias. A embarcação, que é a mais nova e avançada deste tipo da Marinha norte-americana, é considerada um dos maiores navios de guerra do mundo.

O USS Gerald R. Ford possui 333 metros de comprimento e 77 de largura. O porta-aviões carrega aproximadamente 4,5 mil marinheiros, além de 90 aviões e helicópteros, e se desloca a pouco mais de 30 nós (cerca de 55 quilômetros por hora). Entre o sistema de armamento da embarcação, estão quatro sistemas de metralhadora MK-38 Mod 2 de 25 mm, dois lançadores de mísseis Rolling Airframe, dois lançadores MK-29 ESSM e três Homeport MK-15 20mm Phalanx CIWS.

De acordo com a Marinha dos EUA, embora a embarcação pareça semelhante ao porta-aviões antecessor da classe Nimitz, o CVN 78 inclui uma nova usina nuclear, a capacidade de gerar quase três vezes a quantidade de energia elétrica, equipamentos de detenção avançados e um sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves.

Junto com o Ford, os EUA estão enviando o cruzador USS Normandy e os destróieres USS Thomas Hudner, USS Ramage, USS Carney e USS Roosevelt, e estão aumentando a Força Aérea (F-35, F-15, F-16 e A-10) com esquadrões de caças na região. Além disso, o governo dos Estados Unidos forneceu às Forças de Defesa de Israel equipamentos e recursos adicionais, incluindo munições.

A grande implantação reflete o desejo dos EUA de dissuadir qualquer expansão regional do conflito, com a participação do Irã, da Síria ou de qualquer outro país ou grupo militante.

– Os EUA mantêm forças prontas em todo o mundo para reforçar ainda mais esta postura de dissuasão, se necessário – disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin.

Com a ida das armas, também foi enviado o Secretário de Estado do país, Antony J. Blinken, para avaliar as necessidades do país. Ele deve chegar em Israel nesta quinta-feira (12).

*AE

"Estou pronta para viver ou morrer por Israel", diz cidadã brasileira de 22 anos convocada para a guerra

Sabrina Cherman terminou o serviço militar há menos de um mês. Ela conta que foi convocada para voltar à base onde serviu, perto do Egito.

A brasileira Sabrina Cherman, de 22 anos, afirmou que está “pronta para viver ou morrer por Israel”. Ela deverá fazer patrulhamento na fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza. Esse é um dos locais por onde entram suplementos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino. Ela projeta que o confronto com o Hamas seja prolongado: “Essa vai ser a guerra mais longa pela qual Israel passará”.

Sabrina é de família do Rio de Janeiro, mas nasceu em Minas Gerais. Aos 14, foi morar em Israel para fazer o ensino médio. Quando acabou, serviu o exército por três anos. Como ela passou um período como militar, tornou-se israelense.

O tempo dela no exército terminou faz menos de um mês, e Sabrina afirma que não esperava voltar tão cedo para a instituição. No entanto, no sábado (7) começou a guerra atual entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

A soldado Sabrina vai voltar para a base onde ela serviu durante os últimos três anos: um ponto entre o Egito e a Faixa de Gaza. Esse é um dos locais por onde entram suplementos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino.

O local é perigoso: ela relata que neste ano houve um atentado de um grupo terrorista do Egito lá, e três soldados foram assassinados.

Sabrina afirma que um dos maiores receios é sobre o que pode acontecer com seus amigos do exército. “Um amigo meu foi [se apresentar] hoje, e eu tenho medo de falar tchau como se fosse a última vez. É triste saber que pode ser a última vez”, diz ela.

Ataque-surpresa

A brasileira diz que considera injusta a forma como o exército de Israel é descrito em redes sociais e em veículos de imprensa – os soldados, diz ela, têm protocolos para tratar os inimigos, e quando uma pessoa que representa uma ameaça é capturada, a primeira coisa que fazem é dar água, comida e atendimento médico.

“O exército de Israel é um dos mais fortes do mundo, e não se esperava um ataque da dimensão desse que aconteceu. Foi em um dia de shabbat, que é um dia em que todos estão com a família, as pessoas querem curtir”, afirma.

Outro brasileiro reservista é Rafael Tabajuihanski, de 24 anos, que morou no Brasil até os 22 e foi para Israel em 2020. Ele passou 2 anos e 8 meses no exército, onde serviu como paraquedista.

Ele voltou ao Brasil dias antes do começo da guerra. “[Os representantes do exército] me ligaram, me avisaram que estavam me convocando. Como estou fora do país eu não sou obrigado a ir, mas eu vou”, diz Rafael.

O problema é que não há voos com destino a Israel nos últimos dias. Ele conta que tem amigos que serviram no exército com ele que estão em outros países, como Estados Unidos e Hungria, que enfrentam dificuldade para voar para Israel.

A expectativa, ele diz, é que a situação se normalize em até duas semanas.

Rafael afirma que como terminou o serviço faz pouco tempo e o treinamento é intenso, ele está preparado para a ação nessa guerra que começou no sábado (7).

Ele diz que espera que esse confronto seja difícil, e faz uma comparação com uma ação na Faixa de Gaza em 2014. Naquele ano, os militares israelenses entraram em Gaza porque descobriu-se que o Hamas estava com uma rede de túneis que davam acesso ao território israelense. Foi uma ação que durou dois meses. “Agora que realmente entramos em uma situação de guerra com o objetivo de neutralizar os terroristas, vai ser pesado e vai ter uma duração mais longa”, afirma ele.

Fonte: Jornal O Sul

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