ATENÇÃO! DENÚNCIA DA CIDADE DE MASSAPÊ

Confira a denúncia na íntegra.

"Os universitários da cidade de Massapê estão vivendo um pesadelo por fata de planejamento e, incompetência da secretaria de educação. Que mesmo tentando fazer a coisa certa, acaba errando. No decorrer dos últimos dias, os estudantes foram obrigados a fazerem em apenas dois dias a carteirinha de estudante da cidade, sendo que, a secretaria de educação até terça-feira (19), só funcionava no período da manhã. Os quase 400 alunos, deveriam conseguir nesse curto espaço tempo para regularizar sua situação, senão, eram impedidos de utilizar o transporte coletivo. No entanto, além do prazo absurdo de apenas 48 horas, os avisos que foram colocados dentro dos transportes para nortear os estudantes não continham as informações necessárias para fazer o cadastramento. Entre os documentos exigidos, estava o histórico acadêmico, porém, este documento deve ser requerido junto a coordenação da instituição e só é liberado no prazo de 48hs (no caso dos alunos das faculdades INTA). Como poderiam os alunos em apenas dois dias fazerem todas as carteirinhas? Alguns alunos conseguiram, outros não, por falta de informação e tempo, pois, a maioria dos alunos que estudam no período da noite, trabalham durante o dia, e não tiveram como se ausentar dos suas obrigações diárias para se adequarem ao prazo estipulado pela secretaria de educação da município, pois, trabalham e devem explicações aos empregadores e, um aviso prévio para sua ausência. O que não foi possível devido o minúsculo período, em que todos deveriam se cadastrar, caso contrário, seriam impedidos por funcionários da educação de, sequer, entrarem no ônibus. Foi a partir daí, que os alunos se negaram a cumprir essa absurda exigência. Na terça (19), as funcionárias estavam na porta do ônibus impedindo os alunos de entrarem, seguindo ordens da secretária de educação. Porém os alunos se recusaram em aceitar aquilo, pois apenas cerca de 15 alunos tinham a carteirinha. E tentaram entrar no ônibus pacificamente falando que no dia seguinte iriam regularizar sua situação, entretanto, as funcionárias começaram a empurrar os alunos e tentaram tomar a chave do motorista, que se recusou a entregar, nesse momento os alunos começaram a entrar no ônibus, foi então, que uma das funcionárias empurrou e pressionou uma aluna entre a porta do veículo, causando lesões e hematomas. A aluna lesionada registrou um boletim de ocorrência. Houve outros alunos que foram vitimas do abuso também. Desde então, os alunos começaram a postar seu repudio e desaprovação nas redes sociais, o que incomodou os responsáveis pela palhaçada que os alunos foram submetidos, foi então, que ficou clara a perseguição contra os estudantes responsáveis pela divulgação dos fatos, quando o encarregado pelos transportes do município liberou a ida dos alunos de outros turnos sem exigir o uso das carteirinhas, obrigando assim, apenas os alunos do turno da noite. No dia seguinte as encarregadas de fiscalizar os alunos estavam novamente barrando os que não tinham carteirinha. Alguns alunos indignados com aquela prepotência e despreparo se negaram em seguir viagem, cercaram o ônibus, impedindo assim sua saída como protesto pela dezena de alunos que ficariam prejudicados por não ter a carteirinha devido o curto prazo e não terem conseguido se ausentar de seus empregos. O absurdo então aconteceu, chamaram a policia para reprimir os alunos como se fossem vândalos, chegou então, o responsável pelos transportes do município acompanhado da policia, essa que, estava fortemente armada e evidenciando as armas na direção de uma aluna que se negou em cessar o protesto. A aluna tentou explicar a situação mas não deram ouvidos e afirmaram que o ônibus iria sair sim, para os alunos que tinham a carteirinha. Incomodada pelo fato de ser tratada como marginal, e constrangida com a apresentação das armas como se estivesse cometendo um crime, subiu no pneu dianteiro que fica do lado do motorista e disse que o ônibus só sairia se fosse todo mundo, ou se a arrastassem. Os policias observavam a situação, até que, a secretária de educação que estava na esquina olhando tudo, ligou e proibiu a saída do ônibus prejudicando dezenas de alunos, por puro abuso de poder. Mostrando que está contra os estudantes que ela deveria representar, demostrando sua falta de profissionalismo, pois em nenhum momento tentou um acordo com os alunos, apenas os prejudicou e os constrangeu. Havia alunos chorando porque tinham prova e não haviam levado dinheiro para pagar passagem de topique, pois estavam acostumados em irem todos os dias no ônibus e não esperavam um absurdo daqueles. Mesmo com a declaração e comprovação de matriculado e regulado nas instituições de ensino superior não aceitaram, os alunos dos distritos foram os mais prejudicados, muito constrangedor e humilhante uma situação dessas para cidadãos que só queriam garantir um direito que é regulamentado, o transporte coletivo dos universitários. Seria muito um acordo? Precisava proibir a saída do ônibus? Porque não se deu o mesmo prazo que foi dado para os outros turnos? Constranger e humilhar estudantes para mostrar quem "manda"?"

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