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domingo, 25 de setembro de 2011

Papa diz que católicos não podem aceitar casamento gay


O papa Bento 16 disse neste sábado na Alemanha que a Igreja Católica não pode aceitar o casamento gay e também fez um chamado aos jovens para que erradiquem o mal da sociedade e se afastem de uma fé indiferente que prejudica a igreja. 

O papa, de 84 anos, encerrou o terceiro dia de visitas à sua terra natal com uma concentração de mais de 30 mil jovens em uma área aberta ao sul da cidade de Freiburg, uma região católica onde teve a recepção mais calorosa até agora na viagem ao país. 

´O mundo em que vivemos, apesar de seu progresso tecnológico, não parece estar ficando melhor´, disse ele aos jovens. ´Há ainda guerra e terror, fome e doença, amarga pobreza e opressão sem misericórdia.´ 

O papa fez um apelo para que eles erradiquem todas as formas do mal na sociedade e não sejam ´cristãos indiferentes´, ao dizer que a falta de comprometimento com a fé fez mais estragos à igreja do que seus inimigos jurados. 

Os jovens na multidão demonstravam entusiasmo enquanto ele falava. ´Nestes dias, a igreja é apresentada pela mídia de modo muito negativo, por isso é importante que nós, jovens, vejamos que também podemos estar orgulhosos da Igreja, e que a própria igreja não é ruim, mesmo que algumas pessoas tenham causado decepções´, Kathrin Doerr, de 26 anos, que participou da concentração de fiéis. 

Antes, em uma reunião com líderes cristãos ortodoxos, Bento 16 falou contra o aborto, eutanásia e casamento gay. 

´Nós, como cristãos, atribuímos grande importância à defesa da integridade e singularidade do casamento entre um homem e uma mulher de qualquer tipo de interpretação errônea.´

COMUNISMO e FÉ 

No penúltimo dia de sua viagem à Alemanha, o papa transpôs as divisões geográficas e religiosas do país, enaltecendo os fiéis por resistirem ao efeito da ´chuva ácida´ do comunismo na antiga Alemanha Oriental e se dirigindo a entusiasmadas multidões de católicos no oeste alemão. 

Numa missa na praça medieval na cidade de Erfurt, onde apenas cerca de 7% da população é católica, ele elogiou os alemães do leste que permaneceram leais à Igreja durante os opressivos anos do nazismo e, depois, do comunismo. 

Cerca de duas horas antes da missa matinal em Erfurt, um homem disparou para o ar em um posto de triagem que fazia parte do esquema de segurança na cidade, em um aparente protesto contra as medidas rígidas de controle dos participantes, disse a polícia. O Vaticano informou que o papa não esteve em nenhum momento em perigo. 

Na sexta-feira, Bento 16 manteve um encontro surpresa com vítimas de abusos sexuais por parte de padres, em Erfurt. Autoridades eclesiásticas disseram neste sábado que estiveram presentes três homens e duas mulheres, escolhidos entre muitas vítimas da Alemanha que haviam pedido para se encontrar com o papa. 

Cerca de 700 alemães entraram com ações na Justiça pedindo indenização por abusos de padres e outros integrantes dos quadros da Igreja. Um número recorde de 181 mil alemães deixou a Igreja Católica em 2010, muitos em protesto pelo escândalo dos abusos sexuais. 



Folha.com

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