A mulher de um agente penitenciário executada dentro da própria casa durante a noite desta terça-feira (20), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, teria sido assassinada pelo filho de 17 anos, segundo a própria família de Jussara Gonçalves Freitas (51). A informação foi passada durante a tarde desta quarta-feira (21) por José Carlos de Oliveira, cunhado da vítima. O caso aconteceu por volta das 20h de ontem na rua Cristovão Colombo, no Jardim Ipanema e, a princípio, foi tratado pela polícia como um crime relacionado à profissão de Nilson Freitas, marido de Jurassa
“O meu irmão chegou até o local e foi um desespero, tinha até o bilhete falando que o filho era o próximo. Com isso ficou a suspeita de ser algum problema do meu irmão no sistema penitenciário, só que momentos depois então, a polícia foi embora e o filho confessou tudo para o pai. Disse que está arrependido e pediu perdão, estamos desesperados”, relatou Oliveira.Questionado como o pai ficou após saber da notícia, José Carlos resumiu em uma palavra: desespero. “Ele não soube o que fazer, já que o filho sempre foi tranquilo, sem problemas com drogas, isso pegou todo mundo de surpresa. Não conseguimos saber qual a motivação, mas o Nilson suspeita que tenha sido uma bronca por causa do computador. A mãe teria pedido para ele sair do PC e então com a discussão aconteceu o crime”, explicou.
Segundo o irmão do agente penitenciário, o próprio pai vai apresentar o filho na Delegacia de Piraquara, durante a tarde de quinta-feira (22). “Agora ele está no velório, mas amanhã vai apresentar o menino. Eu não tive nem clima para ir ao velório, o menino não foi também devido ao flagrante. O Nilson perdeu duas pessoas hoje, a esposa e o filho”, relatou.
Quando perguntado sobre a origem do bilhete, que dizia que o filho seria a próxima vítima, José Carlos não entrou em detalhes. “Tudo leva a crer que foi ele mesmo que plantou ali. A princípio teriam entrado bandidos na casa, mas logo em seguida, quando cheirou a sua arma e sentiu o cheiro de pólvora, meu irmão começou a desconfiar”, disse.
Por fim, o cunhado da vítima disse que a arma na casa era devidamente portada. “É uma arma que o Nilson usa no trabalho, está há 25 anos na penitenciária. O menino tomou essa atitude sem motivos”, concluiu.
Fonte: cabuloso
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