Segundo a Unicef, pelo menos 1600 pessoas foram mortas nos últimos sete dias
BEIRUTE - Segundo informações divulgadas neste domingo (2) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), ao menos 1600 pessoas foram mortas em confrontos na Síria na semana passada. Esses foram, até agora, os sete dias mais mortais desde o início da revolta contra o presidente Bashar Assad, em março de 2011.
A guerra civil passou por uma reviravolta em agosto, quando o governo começou a usar amplamente a Força Aérea para esmagar a revolta. Os combates também atingiram a maior cidade da Síria, Aleppo, que estava relativamente calma durante a maior parte dos 17 meses do levante.
O porta-voz da UNICEF Patrick McCormick anunciou as 1600 mortes e disse que o número inclui algumas crianças. Ele não explicou como ele chegou à cifra. Mas tem havido muitos relatos de ativistas e testemunhas de civis mortos em ataques aéreos que atingiram casas ou áreas residenciais.
Ativistas estimaram, no mês passado, um total de aproximadamente 20 mil mortes desde o início do levante. Mas isso não leva em conta o mês de agosto, quando os conflitos se intensificaram e as mortes aumentaram consideravelmente.
Na última onda de violência neste domingo, o Observatório Britânico de Direitos Humanos baseado na Síria disse que os militares atacaram redutos rebeldes em Aleppo, a capital comercial do país. Também houve conflitos na cidade central de Homs. O Observatório disse que várias pessoas foram mortas na violência, mas não têm quaisquer números.
Fonte: oglobo.globo
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