Detenção do prefeito de Juazeiro repercute na região do Cariri; Oposição cobra explicações

Detenção do prefeito de Juazeiro repercute na região do Cariri; Oposição cobra explicações. Foto: betofernandes.com.br

A detenção do prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo (PMDB), em Washington (EUA) gerou uma série de mal-entendidos na região do Cariri e a oposição já cobra explicações sobre valores de diárias pagas nas viagens. O peemedebista amargou duas horas detido para investigação do FBI e da Receita americana por ter em seu poder mais dólares do que a lei americana permite.

Crajubar

A confusão se estabeleceu e chegou a circular no Triângulo Crajubar que ‘Raimundão Gente Fina’, como o prefeito é conhecido, estaria preso. O embaraço internacional atrapalhou a comitiva de prefeitos do Cariri. No primeiro dia da viagem, o grupo ficou o tempo todo em que Raimundo Macedo permaneceu detido, aguardando a liberação dele. Nos bastidores a informação é de que o chefe da delegação, secretário Camilo Santana (Cidades), teria acionado até a embaixada do Brasil para resolver o problema.

Entenda o caso
Raimundão esclareceu as autoridades norte-americanas que fez a opção de levar US$ 10 mil em espécie, na bagagem, porque não portava cartão de crédito. Esse fato teria despertado suspeitas. Após muita conversa e tensão o prefeito explicou que ‘era autoridade no Brasil’ e foi liberado.

Oposição
Em Juazeiro do Norte a oposição quer saber qual é o valor das diárias de viagem internacional pagas ao prefeito.

Desgaste
Outro ponto de desgaste do episódio da detenção de Raimundo Macedo com um punhado de dólares a mais nos EUA foi o fato de que no mesmo dia, em Juazeiro do Norte, houve um grande desentendimento entre os vereadores e os professores. O conflito foi por conta de um projeto da administração municipal que prevê redução salarial de até 40% do salário dos docentes. Até o ex-prefeito Manoel Santana (PT) derrotado fragorosamente por Raimundão saiu das sombras para reclamar. “Essa é o tipo de medida que todos consideram inaceitável”, disse.

 

 

 

Fonte: Politica com K

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