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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestantes fecham a avenida Paulista


Uma parte da multidão que se protestava na capital paulista chegou à avenida Paulista no início da noite desta segunda-feira (17). Os dois sentidos da via foram tomados de manifestantes. Ainda não há estimativa de quantas pessoas ocupava a via.

Mais de 60 mil pessoas estavam na concentração no largo da Batata, mais cedo. Elas ocupavam vias importantes da cidade como avenida Faria Lima, Rebouças e marginal Pinheiros, na zona oeste.

Esta é a quinta manifestação realizada na cidade em razão do último aumento da passagem. A última aconteceu na quinta-feira (13) e foi marcada por atos de violência e repressão policial.

Muitas pessoas carregavam faixas brancas e havia manifestantes com o corpo enrolado na bandeira do Brasil.

No horário, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já desviava o trânsito em algumas ruas da região. O largo da Batata estava fechado para o trânsito nos dois sentidos. Agentes da PM (Polícia Militar) eram vistos no local.

Falta de acordo

Nesta manhã, representantes da cúpula da segurança no Estado se encontraram com lideranças do MPL (Movimento Passe Livre). Um dos objetivos foi definir o trajeto do ato desta segunda-feira. A expectativa, dos dois lados, é que o protesto, desta vez, seja pacífico.

Movimento Passe Livre

Os quatro protestos que pararam São Paulo, nos últimos dias, são organizados pelo Movimento Passe Livre. O MPL tem como principal bandeira a mudança do sistema de transporte das cidades da iniciativa privada para um modelo público, "garantindo o acesso universal através do passe livre para todas as camadas da população". O movimento calcula que 37 milhões de brasileiros deixam de se utilizar do transporte público por não poder arcar com o custo das passagens.

Na prática, o MPL quer que o transporte público seja gratuito. Portanto, a briga não é somente contra o aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte coletivo em São Paulo — de R$ 3,00 para R$ 3,20. Sua carta de princípios diz que "o MPL deve ter como perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pela expropriação do transporte coletivo, retirando-o da iniciativa privada, sem indenização, colocando-o sob o controle dos trabalhadores e da população".



R7

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