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sábado, 16 de novembro de 2013

Saiba o porquê dos homens adorarem seios!

Não há como negar o poder de atração dos seios. O mercado entendeu essa fascinação e a cada ano lança novos sutiãs superpoderosos, capazes de transformar qualquer Twiggy em Sophia Loren. Meros decotes ganham status de “notícia”, classificando diversas manchetes pelo mundo. O número de cirurgias estéticas para colocação de próteses de silicone é sonho de consumo até de adolescentes. E boa parte das mais desejadas mulheres do planeta tem tal parte do corpo bastante avantajada, vide a eterna “Baywatch” Pamela Anderson e a exuberante Christina Hendricks. 

Especialista na devoção masculina a esse símbolo absoluto da feminilidade, a Playboy recentemente lançou a sua “Batalha de Peito”, uma competição no estilo “mata-mata” na qual 16 mulheres disputaram o título de dona dos seios mais bonitos do Brasil. Na briga, a ex-BBB Adriana Sant’Anna levou a melhor, deixando para trás outra beldade pra lá de curvilínea, Andressa Ribeiro, musa do “Hipertensão”, da Rede Globo. Em 15 confrontos, o concurso teve 115 mil votos. 

Mas o que explica tamanha atenção dada a contornos que todos nós conhecemos desde o nascimento? A novidade a respeito do assunto é o livro “The Chemistry Between Us: Love, Sex and the Science of Attraction” (“A Química Entre Nós: Amor, Sexo e a Ciência da Atração”, sem edição brasileira), dos autores Larry Young e Brian Alexander. Sucesso lá fora, a obra recorre à biologia para explicar os mecanismos cerebrais por trás de todo relacionamento, e os seios, é claro, têm destaque nas páginas. 

Especialista em neurociência do vínculo social, o PhD Larry Young explicou em coluna publicada no The Huffington Post: “Os homens são os únicos mamíferos do sexo masculino fascinados por seios em um contexto sexual”. Para ele e seu colega Brian, essa atração começa ainda na fase de amamentação, quando a ocitocina, também conhecida como “hormônio do amor”, é liberada pela mãe. A produção dessa poderosa substância tem efeito direto sobre a dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer, e o resultado de tal combinação é a forte conexão entre mãe e filho, que, influenciado pela atenção recebida, retribui. 

“Os meninos não aprendem no playground que os seios são algo para se interessar. Essa fascinação é biológica e profundamente enraizada em nosso cérebro”, afirma a dupla de autores, que defende a tese de que o mesmo mecanismo desencadeado durante a amamentação virá a se manifestar quando um homem se relaciona sexualmente com uma mulher. “É um impulso evolutivo inconsciente, capaz de ativar poderosos circuitos de ligação, criando um vínculo amoroso e estimulante”, completam. 

Para a sexóloga e educadora sexual Ivana Almeida Silva Marques, no entanto, a fixação masculina pelos seios vai além do resquício hormonal e sofre grande influência cultural. “Anos atrás, a bunda dominava a preferência nacional. Natural, já que o biotipo da mulher brasileira é caracterizado por quadris mais largos e seios menores. A valorização desmedida dos sutiãs fartos é originalmente americana, uma moda que foi exportada – e abraçada – pelo mundo. Por isso, é muito difícil dizer que todos os homens dão tamanha importância aos seios desde sempre”, explica. 

Guilherme Conti Marcello, psicólogo e psicoterapeuta do Hospital das Clínicas (SP), concorda. “A ideia de que essa ligação é puramente hormonal compartilha os preceitos do que a psicanálise chama de Fase Oral, representada na fixação do bebê pela boca e, sobretudo, pelo seio. Mais tarde, no entanto, vimos que, muitas vezes, o dedo na boca era fruto de um processo natural, como o nascimento dos dentes, que faz a gengiva coçar. Quando os autores fazem essa conexão biológica, retomam concepções de Darwin, numa linha americana conhecida como Behaviorismo. Para eles funciona muito bem, mas é complicado afirmar, na América Latina, mais ainda especificamente no Brasil, que toda atração masculina pelo seio vem de uma memória tão anterior”, diz. 

E, se levarmos o meio social como determinante de comportamentos, não podemos deixar de lado os fatores ditados pela moda, que define não apenas tons, tecidos e cortes a cada nova estação, como também qual é o corpo da vez. Na linha do tempo já entraram as musas do Renascimento (consideradas gordas para os padrões atuais), as anoréxicas das passarelas, as obcecadas por malhação, as mulheres-frutas e agora, ainda bem, as saudáveis. Nesse grupo, voltam a ganhar destaque os seios naturais, pequenos ou não, e retornam às salas de cirurgia mulheres que têm trocado suas próteses de silicone por outras menores. 

Mas o cenário é paradoxal. “A linha moderna prega a valorização de corpos genuínos ao mesmo tempo em que a medicina estética faz progressos grandiosos. E beleza, hoje, é uma indústria gigantesca”, ressalta Ivana. “Essa volta ao seio natural contradiz os avanços que tiraram a noção de que toda mulher pode ser bonita e sensual com o corpo que ela tem. Hoje em dia, as pessoas que conseguiram escapar desses modismos estão criando uma nova moda. Padrões originais voltaram a ter o simbolismo de sexualidade e estão aparecendo como novidade”, afirma Guilherme. 

Fato é que, mesmo sem desbancar o bumbum, há algum tempo o homem brasileiro vem olhando com maior atenção para os seios, e a intensidade de persuasão é inquestionável. Espiar com o decote alheio é irresponsavelmente irresistível até para uma mulher, ou não? (Postado por O Controle da Mente – Fonte: delas.ig.com.br)

1 comentários:

"Especialista em neurociência do vínculo social, o PhD Larry Young explicou em coluna publicada no The Huffington Post: “Os homens são os únicos mamíferos do sexo masculino fascinados por seios em um contexto sexual”."

Caramba, será que esse especialista outro mamífero do sexo feminino que tenha seios tão bonitos quanto às mulheres e que faça sexo um de frente para o outro, possibilitando carícias mutuas e o beijo durante o ato?

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