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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Juiz afastado chama colegas de "capachos de bandidos de toga"

Marcelo Cesca está sem exercer a profissão desde que teve depressão e surto psicótico

Insultos foram publicados pelo juiz durante a madrugadaReprodução/Facebook

Juiz pediu desfiliação de associação dos juízes federaisReprodução/Facebook

O juiz federal Marcelo Cesca, de Brasília, afastado do cargo há dois anos, publicou em seu perfil no Facebook um texto em que critica colegas e os chama de “capachos dos bandidos de toga”. Na postagem, ele fala sobre seu processo de refiliação à Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e sobre o presidente da associação. 

Cesca foi afastado de sua função de juiz depois de ter sido diagnosticado com depressão. Segundo ele, uma junta de médicos o declarou apto a voltar ao trabalho, mas o processo que vai avaliar se ele retorna às atividades ou recebe aposentadoria compulsória ainda não foi julgado pelo Judiciário.

O juiz pediu para se desfiliar da Ajufe em fevereiro de 2012. Antes, em dezembro de 2011, a associação já tinha aberto um procedimento disciplinar contra ele, devido a ofensas dirigidas a colegas via email. No mesmo ano, Cesca pediu para se refiliar à Ajufe. O juiz afirma que não vai apresentar sua defesa no processo em pede para voltar à associação. O prazo vence nesta quinta-feira (20) e, segundo a Ajufe, ainda não há um prazo definido para que o processo de refiliação seja julgado.

— Não acredito que vão me aceitar de volta na associação, diz Cesca.

Em nota assinada pelo presidente da associação, Nino Oliveira Toldo, a Ajufe afirma que "as manifestações do magistrado sobre o Poder Judiciário e seus membros não representam, de forma alguma, o pensamento da magistratura federal brasileira e dos associados da Ajufe"

A nota diz ainda que ao juiz cabe a responsabilidade sobre suas palavras e atos.

Entenda o caso

Diagnosticado com estresse pós-traumático em outubro de 2011, o juiz federal teve a situação agravada justamente pelo antidepressivo que deveria combater o problema. Após um novo tratamento, uma junta de psiquiatras o liberou para voltar ao trabalho em maio do ano passado. Mesmo assim, o magistrado não consegue retomar sua atividade. 
Como forma de protesto, Cesca postou no Facebook fotos quando estava na praia, ironizando a suposta boa vida concedida pelo judiciário.

Responsável por julgar e analisar condutas que envolvem juízes, o Conselho Nacional de Justiça, presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, explicou que o processo de Cesca não está no órgão, mas no Tribunal Regional Federal da 1ª Região e que o corregedor nacional de justiça pediu urgência no caso. 

A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) informou que abriu um processo disciplinar contra Marcelo Cesca por ele ter ofendido outros magistrados.

R7

2 comentários:

Ih! Essa pratica é antiga esse vagabunda ta querendo usa tatica de se passa por doido melhor passa ,quer se aposentar com doido se a justiça aceita é mas 22 mil nas costa do contribuinte e judiciario sem moral.

Amigos e Irmãos do coração:
>
> É com imensa alegria que lhes comunico que o Conselho
> da Justiça Federal, acatando parecer do PGR, arquivou
> sumariamente o Processo Administrativo Disciplinar contra
> mim instaurado pela burra unanimidade do TRF4!
>
> Por favor deem máxima publicidade a essa
> informação, cujo teor obtive no CNJ.
>
> Boa noite!
>
> Agora vou ficar curado, graças ao Deus da Luz!
>
> Marcelo Antonio Cesca.

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