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segunda-feira, 2 de março de 2015

Conta de luz fica mais cara hoje no Brasil!

O reajuste foi determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para todas as distribuidoras; decisão é fruto de uma revisão extraordinária na tarifa e uso de termoelétricos
As tarifas de energia elétrica ficam em média 23,4% mais caras a partir desta segunda-feira (2) no País, segundo a Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel). Os estados de São Paulo e o Parána, por exemplo, terão ajustes superiores à média, de 32% e 36,8%, respectivamente, de acordo com as distribuidoras estaduais.

O reajuste foi determinado pela Aneel, para todas as distribuidoras. A decisão é fruto de uma revisão extraordinária na tarifa (RTE) e da entrada de novos valores das bandeiras tarifárias, sistema de cobrança que reflete o custo real de geração de energia.

Os maiores reajustes serão para as distribuidoras AES Sul (39,5%), Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Os mais baixos serão aplicados para as distribuidoras Celpe (2,2%) e Cosern (2,8%). A distribuidora CEA, do Amapá, não pediu a revisão tarifária. Já as empresas Amazonas Energia (AM), Boa Vista Energia e CERR (RR) não terão revisão tarifária porque não participam do rateio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE, que busca ampliar e melhorar o sistema) e não estão no Sistema Interligado Nacional.

Segundo a Aneel, a revisão leva em consideração diversos fatores, como o orçamento da CDE deste ano, o aumento dos custos com a compra de energia da Usina de Itaipu (causado pela falta de chuvas), o resultado do último leilão de ajuste (que levou as distribuidoras a buscar energia no mercado livre e de curto prazo).

Os impactos da revisão tarifária extraordinária são diferentes conforme a região onde a distribuidora atua. Para as concessionárias que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto médio, ponderado pela receita das distribuidoras, será de 28,7% e, para as distribuidoras que atuam nas regiões Norte e Nordeste, o impacto médio será de 5,5%.

Em São Paulo, seca eleva demanda por energia de termoelétricas

A AES Eletropaulo informa que a correção em São Paulo inclui a revisão extraordinária e bandeiras tarifárias decorrente da utilização de energia originada por usinas termoelétricas, que geram custos adicionais no preço da energia para suprir a demanda do país.


"Esse cenário é resultado da escassez de chuvas que comprometeu a recomposição dos reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do Brasil. Houve impacto no custo, também, devido ao reajuste da tarifa de Itaipu, em 46%, em dólar. Dos 31,9% de índice médio do reajuste extraordinário, 8,17% referem-se ao custo de geração", informa a AES Eletropaulo.

Fonte: Economia.ig

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