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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Polícia Civil invade a favela do Oitão Preto para prender traficantes de drogas e foragidos da Justiça

Uma grande movimentação policial foi registrada desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira na área Central de Fortaleza. Trata-se de uma megaoperação das polícias Civil e Militar na Comunidade do Oitão Preto, no bairro Moura Brasil. O objetivo é a prisão de vários traficantes de drogas que atuam ali no fornecimento de drogas – principalmente crack e cocaína – a um verdadeiro exército de usuários que perambulam pelas ruas centrais da Capital.

O intenso tráfico naquela favela alimenta vários pontos de consumo de drogas no Centro, conhecidos como “cracolândias”. Uma delas fica bem próximo da favela, na esquina das ruas Doutor João Moreira e General Sampaio, ao lado do Centro de Turismo e a apenas dois quarteirões da Catedral e do Quartel do Comando da 10ª Região Militar.

A operação tem como objetivo o cumprimento de vários mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça à pedido da Polícia Civil. A ação é comandada pelo delegado Romério Moreira de Almeida, titular do 34º DP (Seccional Centro), na Área Integrada de Segurança Quatro (AIS-4), e pela delegada Patrícia Aragão.

Prisões já efetuadas

Também estão sendo mobilizados no cerco aos traficantes equipes dos departamentos de Polícia Metropolitana (DPM), da Capital (DPC) e Especializada (DPE). 

Pelo menos, três pessoas já foram detidas na operação, segundo as primeiras informações. Uma delas por conta de prisão preventiva decretada pela Justiça e outras duas por flagrante de tráfico de entorpecentes.

O tráfico de drogas naquela favela fomenta outros crimes registrados no Centro de Fortaleza, como assaltos e furtos, além de arrombamentos de estabelecimentos comerciais. Tudo o que é roubado ou furtado acaba sendo trocado por pedras de crack nos pontos de venda de drogas no Oitão Preto. Também por conta da disputa de traficantes pelo domínio no tráfico e pelas dívidas de usuários são registrados casos de agressões e até mortes (homicídios).

Fonte: Blog do Jornalista Fernando Ribeiro

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