Durante a sessão plenária desta quarta-feira (17), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, defendeu os ministros que condenaram Jair Bolsonaro e outros acusados por tentativa de golpe, ressaltando que as decisões foram baseadas em provas e negando perseguição política.
Durante a abertura da sessão plenária desta quarta-feira (17), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, saiu em defesa dos ministros que condenaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado.
Barroso rejeitou a ideia de que haja perseguição política no Brasil e criticou o que chamou de narrativa importada dos Estados Unidos. “Sobretudo, não existe caça às bruxas ou perseguições políticas”, afirmou. “Tudo o que foi feito baseou-se em provas, evidências exibidas publicamente.”
Entre os pontos destacados, Barroso mencionou documentos que comprovariam um plano para assassinar o presidente eleito, o vice e um ministro do próprio STF, além da existência de um decreto para instaurar estado de exceção e tentativas de alterar relatórios das Forças Armadas. Também citou colaborações premiadas e provas documentais que embasaram a condenação dos envolvidos.
O ministro considerou “profundamente injusto” que empresas, trabalhadores e ministros brasileiros estejam sendo punidos ou ameaçados com sanções por parte dos Estados Unidos. “A ampla maioria da sociedade reconhece que houve uma tentativa de golpe”, declarou. “Não é justo punir os ministros que, com coragem e independência, cumpriram o seu papel no Brasil.”
Ao final, Barroso afirmou que seu pronunciamento foi um “chamamento ao diálogo e à compreensão”, em nome da Constituição e da longa amizade entre os dois países.
Via portal Jornal Razão
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