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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

MICHELLE BOLSONARO pode disputar presidência em 2026

Jair Bolsonaro admite possibilidade e sugere cargo em eventual governo da esposa.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu considerar a candidatura de sua esposa, Michelle Bolsonaro, como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2026. Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), Bolsonaro afirmou não ver problemas na possibilidade e destacou os resultados de uma pesquisa que mostra Michelle próxima de Lula na margem de erro. Ele ainda sugeriu que, caso ela vença, poderia assumir o cargo de ministro da Casa Civil em seu governo, apontando que o recente protagonismo internacional de Michelle poderia gerar sua popularidade e viabilizar sua candidatura.

(Blog César Wagner)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Lula volta a se colocar acima de Jesus

O presidente Lula (PT) voltou a citar Jesus Cristo em um comentário sobre as críticas de governadores de oposição em relação ao acordo para renegociação das dívidas dos estados sancionado pelo governo federal.

Segundo o petista, “talvez só Jesus Cristo fizesse [sancionado] se ele concorresse à Presidência da República desse país”.

O presidente Lula (PT) voltou a citar Jesus Cristo em um comentário sobre as críticas de governadores de oposição em relação ao acordo para renegociação das dívidas dos estados sancionado pelo governo federal.

Segundo o petista, “talvez só Jesus Cristo fizesse [sancionado] se ele concorresse à Presidência da República desse país”.

“Esse acordo da dívida de Minas Gerais, o governador deveria vir aqui e me trazer um prêmio, me trazer um troféu do primeiro presidente da República que ele tem conhecimento que nunca vetou absolutamente nada de nenhum governador, de nenhum prefeito por ser contra ou por ser oposição“, disse em evento de assinatura do contrato de concessão da rodovia BR-381.

Na semana anterior, Lula sancionou o projeto que aliviou as dívidas dos estados.

O petista rebate a crítica do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, sobre os vetos ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), criado pela Lei de Renegociação da Dívida dos Estados.

“O governo federal quer que os estados paguem a conta de sua gastança. Com vetos ao PROPAG,@LulaOficial quer obrigar os mineiros a repassar R$ 5 bi a mais em 25/26, apesar do recorde de arrecadação federal: R$ 2,4 trilhões em 2024. É dinheiro pra sustentar privilégios e mordomias”, escreveu no X.


Vetos

O presidente vetou o artigo que permitia os estados utilizarem os recursos do novo Fundo de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado pela Reforma Tributária, para a redução de encargos financeiros.

Além disso, Lula rejeitou o uso de recursos oriundos da exploração natural, como petróleo, gás e energia, para abater juros.

Outro ponto impedido pelo petista foi a autorização para que os entes federativos descontassem suas dívidas caso assumissem despesas que são de responsabilidade do governo federal, como obras de infraestrutura.

“Junto, vamos mudar esse país”

No dia seguinte aos atos de vandalismo à Praça dos Três Poderes, Lula publicou um vídeo no qual recebia uma imagem de Jesus Cristo no Palácio do Planalto.

Na gravação, o petista direcionou o olhar para a estátua e disse:

“Tantos anos e eu descubro que o meu Cristo estava no Museu da República. Então, eu vou colocar onde sempre ficou me ajudando a governar esse país. E, juntos, nós vamos mudar esse país“, disse em 9 de janeiro de 2023.

Em outra ocasião, Lula chegou a dizer que o líder cristão era de “esquerda“.

Fonte: O Antagonista

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Fracasso: Audiência da AGU para falar sobre "censura"; VEJA VÍDEO

Cadeiras destinadas aos representantes de Meta, X e TikTok permaneceram vazias.

Ao deixar o evento, logo após uma fala inicial, o advogado-geral da União, Jorge Messias, minimizou as ausências.

ASSISTA:

Ministra das Mulheres é alvo de investigação por acusações de assédio e racismo

A Comissão de Ética da Presidência da República está investigando sérias acusações de assédio moral e omissão de racismo envolvendo a ministra Cida Gonçalves, à frente da pasta das Mulheres. As denúncias, feitas por pelo menos cinco servidoras, foram entregues à Controladoria-Geral da União (CGU) no final de 2023 e incluem gravações e dossiês.

Entre as acusações estão ameaças de demissão, cobranças excessivas, tratamento hostil e manifestações de preconceito. Um dos casos mais graves envolve um suposto episódio de racismo, onde a secretária-executiva Maria Helena Guarezi teria feito comentários depreciativos sobre o cabelo crespo da ex-secretária Carmem Foro. Além disso, a corregedora interna Dyleny Alves é acusada de omitir e minimizar as queixas, desencorajando a formalização das denúncias.

O conflito teria começado após um desentendimento entre Cida Gonçalves e a então secretária Carmem Foro, que foi exonerada em agosto de 2023. Três dias após a exoneração, Cida Gonçalves teria se reunido com servidoras e, em tom ameaçador, afirmou: “Pode ser que boa parte de vocês também podem sair ou não. A princípio, eu tinha dito para a Carmen que quem é dela, que veio com ela, tinha que ir.” A declaração foi registrada em gravação obtida pelo Estadão.

Embora o Ministério das Mulheres tenha afirmado que nenhuma das acusações foi formalmente registrada nos canais de denúncia da Corregedoria do órgão, as denúncias continuam sendo investigadas pela Comissão de Ética. A CGU arquivou outros três casos que envolveriam servidoras do ministério, alegando “ausência de materialidade”.

Este caso marca o segundo episódio de denúncias de assédio moral no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2023, o então ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi demitido após acusações semelhantes, envolvendo abuso de servidoras, o que gerou uma reação pública da ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, que confirmou os atos.

(Gazeta Brasil)

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Repórter da Globo pergunta a Trump sobre a relação entre EUA e Brasil, e republicano responde de forma dura

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Brasil e a América Latina necessitam “mais dos EUA do que os EUA precisam deles”. A declaração foi feita durante a assinatura dos primeiros decretos do novo mandato, no Salão Oval da Casa Branca.

Ao ser questionado por jornalistas sobre como seria a relação com o Brasil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump respondeu: “Eles precisam de nós. Nós não precisamos deles. Todos precisam de nós.” Em seguida, insistiu: “A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós.”

Trump também abordou a recente proposta do Brasil, como presidência do Brics, de usar moedas locais para o comércio internacional, algo que ele considera uma ameaça ao dólar. “Não há como fazer isso, vão desistir”, garantiu o presidente dos Estados Unidos.

A questão da guerra na Ucrânia também foi levantada, com o presidente sendo questionado sobre o envolvimento do Brasil nas tratativas para encerrar o conflito. Trump se mostrou surpreso com a informação e afirmou: “Isso é bom. Estou pronto. Como o Brasil se envolveu nisso? É novo para mim, não sei como o Brasil ficou envolvido.”

Mais cedo, Lula disse em publicação nas redes sociais que deseja sucesso ao republicano. Afirmou que as relações entre ambos países são “marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”.

No passado, o presidente Lula havia declarado, em novembro do ano passado, apoio a Kamala Harris, vice-presidente de Joe Biden, adversária política de Trump, e criticado o republicano, dizendo que sua vitória seria um retorno ao “nazismo e fascismo com outra cara”. Em uma reunião ministerial recente, Lula também reforçou sua posição em defesa da democracia, afirmando que em 2026, o Brasil precisa eleger um governo comprometido com o processo democrático e alertando para os perigos do “neofascismo, neonazismo e autoritarismo”.

(Gazeta Brasil)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Donald Trump concede perdão a 1.500 réus envolvidos no ataque ao capitólio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão a cerca de 1.500 pessoas envolvidas na invasão do Capitólio em 2021. Trump assinou uma ordem executiva concedendo os perdões no Salão Oval na segunda-feira, horas após ser empossado para seu segundo mandato.

Trump, que superou dois processos de impeachment, acusações criminais e até tentativas de assassinato, garantiu mais um mandato na Casa Branca e agirá rapidamente após a cerimônia de posse. Já há ordens executivas preparadas para assinatura, incluindo medidas rigorosas contra a imigração ilegal, o aumento da exploração de combustíveis fósseis e o fim de programas de diversidade e inclusão no governo federal.

“Minha recente eleição é um mandato para reverter completamente uma terrível traição e todas as outras traições que ocorreram, devolvendo ao povo sua fé, sua riqueza, sua democracia e, acima de tudo, sua liberdade”, declarou Trump. “A partir deste momento, o declínio dos Estados Unidos chegou ao fim.”

O presidente também relembrou um atentado contra sua vida: “Há poucos meses, em um belo campo da Pensilvânia, uma bala de um assassino passou de raspão pela minha orelha. Naquele momento, senti – e acredito ainda mais hoje – que minha vida foi salva por uma razão. Fui salvo por Deus para tornar os Estados Unidos grandes novamente.”

Trump anunciou o início de “uma nova e empolgante era de sucesso nacional”, enquanto, segundo ele, “uma onda de mudanças varre o país”. Ele declarou que suas primeiras ações incluirão a implementação de uma “restauração completa dos Estados Unidos e a revolução do bom senso”.

Entre as medidas iniciais está a declaração de uma “emergência nacional” na fronteira sul e a designação de cartéis mexicanos como organizações terroristas.


Mudanças na cerimônia de posse

Devido ao clima severo, a cerimônia de posse foi transferida para dentro da Rotunda do Capitólio – a primeira vez em 40 anos – e o tradicional desfile inaugural foi substituído por um evento em um estádio no centro da cidade. Os apoiadores de Trump que lotaram a capital para assistir à cerimônia no lado oeste do Capitólio precisaram buscar outras formas de acompanhar as festividades.

O vice-presidente J.D. Vance foi o primeiro a prestar juramento, conduzido pelo juiz da Suprema Corte Brett Kavanaugh, que utilizou uma Bíblia herdada da bisavó de Vance. Minutos depois, Trump prestou juramento utilizando tanto a Bíblia da família quanto a que pertenceu a Abraham Lincoln em sua posse de 1861. O presidente da Suprema Corte, John Roberts, conduziu o juramento.

Na plateia, um seleto grupo de bilionários e líderes tecnológicos – incluindo Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Tim Cook, Sundar Pichai e Elon Musk – ocupava posições de destaque na Rotunda. Musk, o homem mais rico do mundo, é cotado para liderar esforços de corte de gastos e redução de funcionários federais.

Trump começou o dia com uma oração na Igreja Episcopal de São João e, depois, participou de um café tradicional oferecido pelo presidente Joe Biden e pela primeira-dama Jill Biden na Casa Branca. O encontro representou um contraste significativo em relação à posse de Biden, quando Trump se recusou a reconhecer a derrota e não participou da cerimônia.

“Bem-vindo de volta para casa”, disse Biden ao cumprimentar Trump. Ambos os presidentes, que têm uma relação marcada por duras críticas mútuas, dividiram uma limusine a caminho do Capitólio.


Um retorno histórico e controverso

A posse de Trump marca um retorno político sem precedentes na história dos Estados Unidos. Há quatro anos, ele perdeu a reeleição em meio a uma crise econômica provocada pela pandemia de COVID-19. Após a derrota, Trump se recusou a aceitar os resultados, incentivando seus apoiadores a marcharem até o Capitólio em um ato que resultou na interrupção da certificação dos votos e na quebra da tradição pacífica de transição de poder.

Apesar disso, Trump manteve seu domínio sobre o Partido Republicano e superou acusações criminais e duas tentativas de assassinato enquanto explorava a insatisfação dos eleitores com a inflação e a imigração ilegal.

Agora, Trump se torna o primeiro presidente dos EUA condenado por um crime – falsificação de registros comerciais relacionados a pagamentos de suborno – a assumir o cargo. Ele prometeu “preservar, proteger e defender” a Constituição no mesmo local invadido por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021. Entre suas primeiras ações como presidente, Trump planeja conceder perdão a muitos envolvidos nos distúrbios daquele dia.

(Com informações da AP)

DEPUTADO ESTADUAL É ALVO de operação por usar funcionários fantasmas para pagar agiota

Esquema envolvia salários de assessores "fantasmas" na Assembleia Legislativa do Ceará.
O Ministério Público do Ceará, por meio da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), deflagrou a segunda fase da Operação “Simulatio”, investigando um deputado estadual acusado de nomear assessores parlamentares "fantasmas" para repassar parte dos salários ao advogado que atuava como agiota e financiava suas dívidas. A ação, realizada com apoio da Polícia Civil, cumpriu oito mandados de busca e apreensão em Fortaleza e Maracanaú, resultando na coleta de celulares, computadores e documentos. A operação, iniciada em 2023, agora foca no núcleo operacional do esquema, que utilizava cargos públicos para encobrir repasses ilegais.

Blog César Wagner

Bolsonaro diz que, se quisesse, poderia fugir do Brasil sem passaporte: "Eu não sou réu, pô"

Nesta segunda-feira (20), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a decisão que determinou a retenção de seu passaporte internacional. Durante uma live transmitida pelo jornal Auriverde Brasil, Bolsonaro declarou que “poderia fugir agora”, se quisesse, e classificou a decisão do ministro Alexandre de Moraes como “inacreditável”.

Bolsonaro está sob investigação em três casos distintos, incluindo uma suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo Moraes, a apreensão do passaporte foi necessária para evitar o risco de fuga do ex-presidente. No entanto, Bolsonaro rebateu duramente a medida, acusando o magistrado de abuso de poder.

“Eu fui convidado, apesar das fake news de alguns, a imprensa do mundo todo divulgou isso aí, como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu não pude ir para lá por causa da decisão de um juiz, um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil, é dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator, ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o juiz pra fazer parte da audiência, tudo ele. Tira o seu passaporte… eu não sou réu, pô. ‘Ah, ele pode fugir’, eu posso fugir agora, qualquer um pode fugir”, afirmou.

Bolsonaro também comentou sobre a posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, que ocorre nesta mesma data. O ex-presidente será representado na cerimônia por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Além deles, uma comitiva composta por 21 parlamentares de oposição ao governo brasileiro está presente nos EUA para prestigiar o evento.

(Gazeta Brasil)

Trump promete uma enxurrada de ações executivas em seu retorno à Casa Branca: veja o que ele fará em seu primeiro dia

O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, cuja cerimônia de posse está programada para esta segunda-feira, 20 de janeiro, marca o início de um ambicioso plano de ação que inclui a assinatura de mais de 50 ordens executivas em seu primeiro dia no cargo.


Planos de Ação

Segundo reportagens de meios de comunicação americanos como ABC News e NBC News, essas medidas abrangerão desde políticas migratórias até mudanças na estrutura do governo federal, em um esforço para cumprir as promessas feitas durante sua campanha.


De acordo com a NBC News, Trump tem previsto assinar várias dessas ordens em um evento público no Capital One Arena, em Washington D.C., após prestar juramento no Capitólio ao meio-dia. Entre as ações mais destacadas está a declaração de uma emergência nacional na fronteira sul dos Estados Unidos, uma medida que busca reforçar sua postura contra a migração irregular e o tráfico de drogas.
Medidas Migratórias

A política migratória se posiciona como uma das prioridades do novo mandato de Trump. Segundo a ABC News, o presidente eleito prometeu implementar o “maior programa de deportação na história dos Estados Unidos”, com o objetivo de expulsar milhões de migrantes que residem no país sem autorização legal. Para isso, planeja declarar uma emergência nacional e recorrer ao apoio do exército americano.

Em um comício realizado no Madison Square Garden durante os últimos dias da campanha, Trump afirmou: “Resgataremos cada cidade e povo que foi invadido e conquistado, e colocaremos esses criminosos na cadeia antes de expulsá-los do nosso país o mais rápido possível”. Tom Homan, designado como o novo “czar da fronteira”, assegurou que esta operação será a maior já vista no país.

Além disso, Trump reiterou sua intenção de fechar a fronteira sul desde o primeiro dia de seu mandato. Segundo Stephen Miller, que ocupará o cargo de subchefe de pessoal para políticas, as ordens executivas relacionadas à deportação em massa e ao fechamento da fronteira serão assinadas “à velocidade da luz”.


Fim do Direito à Cidadania por Nascimento

Outra das medidas migratórias anunciadas por Trump é a eliminação do direito à cidadania por nascimento, estabelecido na 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Segundo a ABC News, o presidente eleito planeja assinar uma ordem executiva que exigirá que pelo menos um dos pais seja cidadão ou residente legal para que uma criança nascida em território americano obtenha a cidadania. No entanto, essa proposta enfrenta desafios legais significativos, pois contradiz o texto constitucional.


Indultos pelo ataque ao Capitólio

Trump também prometeu indultar alguns dos condenados por sua participação no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Segundo a ABC News, o presidente eleito considera que muitos deles estão “injustamente encarcerados”.

Embora não tenha se comprometido a indultar todos os envolvidos, afirmou que revisará cada caso individualmente. Até o momento, mais de 1.580 pessoas foram acusadas criminalmente em relação a esse evento, e mais de 1.000 aceitaram sua culpa.
Tarifas sobre Produtos do México e Canadá

No âmbito econômico, Trump planeja impor uma tarifa de 25% sobre todos os produtos importados do México e do Canadá. Segundo publicou em sua rede social Truth Social, essa medida permanecerá em vigor até que ambos os países tomem medidas para deter o tráfico de drogas, especialmente de fentanil, e a imigração irregular para os Estados Unidos.

Em resposta, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, advertiu que qualquer tarifa será respondida com medidas semelhantes, enquanto funcionários canadenses reafirmaram seu compromisso com a segurança fronteiriça.


Fim da guerra entre Rússia e Ucrânia

No âmbito internacional, Trump assegurou que encerrará o conflito entre Rússia e Ucrânia em um prazo de 24 horas. Embora não tenha detalhado como alcançará esse objetivo, evitou posicionar-se claramente a favor de um dos lados. Segundo a CBS News, seu enviado especial para Ucrânia e Rússia, o tenente-general aposentado Keith Kellogg, afirmou que espera que a guerra termine em um prazo de 100 dias.


Reversão de Políticas Climáticas e Energéticas

Trump também prometeu desmantelar as políticas climáticas da administração Biden, às quais se refere como “atrocidades do Novo Acordo Verde”. Segundo a NBC News, o mandatário planeja cortar os fundos destinados às disposições climáticas da Lei de Redução da Inflação e eliminar regulamentações que promovem o uso de veículos elétricos. Embora o “Novo Acordo Verde” nunca tenha sido aprovado como lei, Trump utiliza esse termo para criticar as iniciativas ambientais dos democratas.


Mudanças na estrutura do Governo Federal

Entre as reformas estruturais que Trump planeja implementar está a reinstauração da política “Schedule F”, que permitiria reclassificar milhares de empregos no serviço civil federal, facilitando a contratação de pessoas alinhadas com sua agenda. Segundo a NBC News, essa medida busca garantir que as políticas de sua administração sejam implementadas sem resistência dentro do aparato governamental.


Vistos e Direitos das Pessoas Transgênero

Em um movimento inesperado, Trump propôs conceder cartões de residência permanente aos estudantes estrangeiros que se formarem em universidades americanas, incluindo as de nível técnico. Segundo a ABC News, essa medida busca reter talentos em áreas-chave como tecnologia e engenharia.

Por outro lado, Trump prometeu reinstaurar a proibição do serviço militar para pessoas transgênero, uma política que implementou em 2017 e que foi revertida pelo presidente Joe Biden em 2021. Além disso, planeja assinar ordens executivas para restringir a participação de pessoas transgênero em esportes femininos e proibir procedimentos médicos relacionados à transição de gênero em menores de idade.

(Gazeta Braisl

domingo, 19 de janeiro de 2025

Posse de Trump terá embaixadora e comitiva de oposição

Lula não foi convidado e o ex-presidente foi impedido de atender convite.
Na cerimônia de posse do presidente da nação mais poderosa do mundo, o republicano Donald Trump será prestigiado por uma comitiva parlamentares brasileiros de oposição ao presidente Lula (PT), enquanto o petista decidiu que o país deve ser representado apenas pela embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti. Nem Lula, nem seu rival e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estarão na posse, nesta segunda-feira (20).

Lula, não foi convidado por Trump. E seu antecessor está impedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de deixar o Brasil, por ser investigado e denunciado por suspeita de tentar um golpe de Estado. Porém, pelo menos 21 deputados federais de oposição ao governo petista deve acompanhar a posse em território americano (Veja a lista no fim da matéria).

Convidado por Trump, Bolsonaro acusou o ministro do STF Alexandre de Moraes de “enorme perseguição” por não ter devolvido seu passaporte para ir à posse do presidente republicano. E Lula decidiu não enviar o chanceler brasileiro Mauro Vieira à cerimônia, optando pela embaixadora brasileira na capital americana.

Distante do presidente brasileiro que sugeriu que sua eleição traria “outra cara do fascismo e do nazismo”, Trump convidou presidentes como Javier Milei, da Argentina; Xi Jiping, da China, e Giorgia Meloni, da Itália, entre outros. Mas o convite a chefes de Estado não é comum nas posses da Presidência dos Estados Unidos. Assim como a ida de presidentes do Brasil.

Em 2021, por exemplo, a posse do atual presidente Joe Biden teve como representante do Brasil o então embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Nestor Forster. Assim como na posse do ex-presidente Barack Obama, em 2013, quando Mauro Vieira representou o Brasil, como embaixador no país americano.

Veja a lista de deputados federais brasileiros que devem ir aos Estados Unidos para a posse de Trump:

  • Adilson Barroso (PL-SP)
  • Bia Kicis (PL-DF)
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
  • Capitão Alden (PL-BA)
  • Carla Zambelli (PL-SP)
  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
  • Coronel Fernanda (PL-MT)
  • Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
  • Giovani Cherini (PL-RS)
  • Gustavo Gayer (PL-GO)
  • Joaquim Passarinho (PL-PA)
  • Luiz Philippe de Orleans (PL-SP)
  • Marcel van Hattem (Novo-RS)
  • Marcos Pollon (PL-MS)
  • Mario Frias (PL-SP)
  • Mauricio Marcon (PODE-RS)
  • Maurício do Vôlei (PL-MG)
  • Messias Donato (Republicanos-ES)
  • Sargento Gonçalves (PL-RN)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
(Diário do Poder)

Após vídeo viral de Nikolas Ferreira, PT convoca parlamentares para curso de combate à direita nas redes sociais

O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou todos os seus parlamentares e dirigentes para participar de um treinamento sobre estratégias de comunicação, após o impacto causado por um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou uma medida da Receita Federal sobre o controle de transações via Pix. O vídeo do parlamentar teve mais de 300 milhões de visualizações, alcançando um número recorde e fazendo com que Nikolas superasse o presidente Lula no número de seguidores no Instagram.

O curso será ministrado por Sidônio Palmeira, o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), e ocorrerá de forma virtual na próxima quinta-feira (23). O foco do treinamento será fornecer ferramentas para combater fake news e aprimorar a comunicação do governo, especialmente em momentos de crise. O curso é destinado a deputados federais, estaduais, senadores, vereadores e dirigentes do partido.

O vídeo de Nikolas Ferreira, que viralizou nas redes sociais, foi um dos principais fatores que levou o governo a revogar uma instrução normativa da Receita Federal, que ampliava a fiscalização sobre transferências via Pix superiores a R$ 5 mil. A norma havia gerado controvérsia e foi vista por muitos como uma medida que afetaria negativamente a classe média e os autônomos, o que acabou intensificando a pressão pública contra o governo. A revogação da medida foi anunciada pelo Planalto na quarta-feira (15/1), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informando a edição de uma medida provisória para garantir a gratuidade do Pix.

Em resposta ao vídeo de Nikolas, a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) também utilizou as redes sociais para divulgar um vídeo defendendo as medidas de fiscalização do Pix, com um formato semelhante ao do deputado do PL. A troca de vídeos e argumentos gerou um intenso debate nas redes sociais, refletindo a polarização política sobre o tema.

(Gazeta Brasil)

Trump embarca no avião presidencial americano rumo a Washington, VEJA VÍDEO

Donald trump e a primeira-dama embarcaram em avião oficial do governo dos EUA rumo a Washington DC.
O ex-presidente Donald Trump e sua esposa, Melania Trump, embarcaram em um voo oficial do governo dos Estados Unidos rumo a Washington, DC, nesta manhã. O avião, que faz parte da frota oficial do governo, decolou de um aeroporto em Nova Jersey, onde Trump tem estado em seus compromissos privados.

De acordo com fontes próximas, o destino de Washington DC está relacionado a uma série de encontros e reuniões políticas importantes que ocorrerão nas próximas semanas. No entanto, detalhes sobre os motivos exatos da viagem não foram revelados.

Este movimento ocorre enquanto Trump continua sua presença ativa na cena política dos Estados Unidos, especialmente com sua candidatura em 2024. Além disso, ele segue sendo uma figura central no Partido Republicano, com muitos observadores aguardando seus próximos passos e declarações sobre o futuro político do país.

Melania Trump, que manteve um perfil mais discreto desde o fim da presidência, também foi vista ao lado de seu marido, embora não tenha feito declarações públicas sobre o motivo de sua presença no voo. A primeira-dama também tem sido alvo de especulações sobre seu retorno à vida pública em eventos e campanhas.

A viagem marca mais um momento significativo na rotina de Trump após sua saída da Casa Branca, mantendo-o sob os holofotes da mídia e do público.

Mais informações sobre a agenda do ex-presidente e de Melania Trump deverão ser divulgadas à medida que sua visita a Washington DC avance.

sábado, 18 de janeiro de 2025

“Chateado e abalado”: Bolsonaro acompanha Michelle ao aeroporto para posse de Trump

Neste sábado (18), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro embarcou no aeroporto de Brasília rumo a Washington, onde representará o ex-presidente Jair Bolsonaro na cerimônia de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para a próxima segunda-feira (20). Bolsonaro, que a acompanhou até o local, declarou estar “chateado e abalado” por não poder comparecer ao evento devido à retenção de seu passaporte, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao falar com jornalistas no aeroporto, Bolsonaro criticou a decisão de Moraes, relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado de 2022. “Eu enfrento enorme perseguição política. Não pode uma pessoa no STF ser o dono da verdade e decidir o que faz com a vida de quem quer que seja”, afirmou. O ex-presidente também lamentou a impossibilidade de participar da posse de Trump, afirmando que havia pré-agendado reuniões com chefes de Estado durante o evento. “Estou constrangido. Queria estar com a minha esposa, mas não posso. Meu filho Eduardo vai acompanhá-la, mas eu deveria estar lá”, declarou.

Bolsonaro tentou reaver o passaporte em duas ocasiões, mas ambos os pedidos foram negados por Moraes. Segundo o ministro, as razões que levaram à apreensão do documento, em fevereiro de 2024, ainda se mantêm. À época, a Polícia Federal alegou que havia risco de fuga do ex-presidente em meio às investigações.

Michelle Bolsonaro, ao ser questionada sobre a situação do marido, afirmou que ele é alvo de perseguição política e que seus adversários têm “medo” dele. “Deus vai ter misericórdia da nossa nação. Meu marido está sendo perseguido, assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos. Foi o maior líder da direita, e é um certo medinho que eles têm do meu marido”, disse a ex-primeira-dama antes do embarque.

A posse de Donald Trump marca seu retorno à presidência dos Estados Unidos e será realizada na segunda-feira (20).

Bolsonaro se emociona ao levar Michelle ao aeroporto de Brasília

Neste sábado (18), Jair Bolsonaro levou sua esposa, Michelle Bolsonaro, ao Aeroporto Internacional de Brasília e se emocionou. A ex-primeira-dama irá aos Estados Unidos acompanhar a posse de Donald Trump e representará o líder conservador, que ficou impedido de ir por estar com o passaporte retido.

Ao chegar no aeroporto, o casal Bolsonaro foi recebido por apoiadores. O ex-presidente deu algumas palavras e afirmou estar chateado e abalado por não ter conseguido reverter a situação.

– Enfento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa – disse Bolsonaro em referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que decidiu por não devolver o passaporte dele.

O político argumentou, dizendo que sua ida a cerimônia seria “obviamente boa”. Michelle, por sua vez, afirmou que os opositores de Jair Bolsonaro tem “medinho” do marido, mas que Deus terá misericórdia da nação brasileira.

Jair Bolsonaro está com seu passaporte retido desde fevereiro de 2024. A defesa do ex-presidente entrou com uma ação no STF para ter o documento de volta após Bolsonaro ter sido convidado para a posse de Trump, mas Moraes decidiu por rejeitar o pedido.

Para o magistrado, há um risco de fuga por parte de Bolsonaro. Moraes acompanhou a avaliação da Procuradoria-Geral da República, que entendeu que a viagem de Bolsonaro não tem interesse público, somente privado.

Donald Trump tomará posse para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos na próxima segunda-feira (20). Michelle estará presente ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).

(Pleno News)

Jornais de esquerda dos EUA criticam a proibição de Bolsonaro na posse de Donald Trump

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, de participar da posse de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro, tem corrido por todos os lados nos Estados Unidos. Até mesmo veículos de imprensa tradicionalmente inclinados à esquerda, frequentemente críticos de Bolsonaro, condenaram a medida.

Para esses periódicos, a decisão envolve uma série de questões graves, como ausência de direitos políticos, nulidade da liberdade de expressão e o papel militante do Judiciário brasileiro na consolidação de um poder autoritário.

A posse de Trump, já eleito para seu segundo mandato, ganhou um contorno geopolítico inesperado com a medida tomada pelo STF. Nos EUA, lideranças conservadoras classificam a decisão como uma interferência política inaceitável e um ataque direto à afinidade ideológica entre Trump e Bolsonaro.

Congressistas americanos, como tem noticiado o Conexão Política, já discutem respostas duras, incluindo sanções eventuais econômicas contra o Brasil. A retaliação poderia impactar setores estratégicos da economia brasileira.

A decisão do STF também traz ao palco global as denúncias de escalada autoritária conduzida pelo Judiciário no Brasil. Medidas recentes, como a prisão de opositores, o bloqueio de redes sociais e o cerceamento de discursos políticos, têm gerado críticas internas e internacionais. Especialistas alertam que essas ações, vistas como inconstitucionais, enfraquecem a democracia brasileira e minam sua credibilidade no cenário mundial.

Donald Trump, por sua vez, tem sinalizado nos bastidores que a proibição de Jair Bolsonaro será tratada como uma afronta diplomática séria. Fontes próximas ao presidente-eleito indicaram que sanções diretas ao Brasil estão sendo avaliadas como forma de pressionar o governo brasileiro, além de reafirmar o compromisso do republicano com a liberdade política de aliados.

A postura não apenas direciona para o vínculo ideológico entre Trump e Bolsonaro, mas sobretudo contempla a percepção de que decisões como essa comprometem os princípios democráticos nas relações internacionais.

Fonte: Conexão Política Brasil

VÍDEO: Da piscina de sua cobertura, Sérgio Cabral, condenado a 430 anos, dá dicas de filmes

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, condenado a 430 anos de prisão por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, fez uma postagem nas redes sociais nesta sexta-feira (17/1). Em um vídeo gravado em sua cobertura, o político, que atualmente é monitorado por tornozeleira eletrônica, compartilhou com seus seguidores sugestões de filmes para o fim de semana. (Vídeo no final da matéria).

“Compartilho com você três filmes que me marcaram muito. Pare para vê-los. Ficamos sempre melhores depois de uma obra-prima”, escreveu Cabral na legenda do vídeo. Ele fez breves comentários sobre as obras cinematográficas que sugeriu, destacando, entre elas, o clássico Blade Runner. “Produção norte-americana incrivelmente prevendo o futuro mais ou menos do que estamos vivendo hoje. Um filme que me tocou muito e nos encanta pelo amor”, afirmou o ex-governador, que aparece relaxando à beira da piscina com óculos escuros.

A condenação de Cabral, que somam mais de 400 anos de prisão, foi resultado de seu envolvimento em um esquema de corrupção durante seu governo no Rio de Janeiro. Recentemente, em março de 2024, três de suas condenações no âmbito da Operação Lava Jato foram anuladas pela 7ª Vara Criminal Federal, reduzindo em cerca de 40 anos sua pena. A postagem gerou repercussão nas redes sociais, levantando questões sobre a postura de ex-mandatários em meio a processos judiciais e sua relação com o público.

Fonte: Gazeta Brasil

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

NIKOLAS FERREIRA MOBILIZA 11 mil advogados contra ataque de grupo pró-Lula

Grupo Prerrogativas busca cassar mandato do deputado, mas enfrenta oposição massiva da advocacia conservadora.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), alvo do Grupo Prerrogativas, formado por advogados alinhados ao governo Lula, após ter viralizado críticas contra a medida do governo Lula de ampliar fiscalização do pix, recebeu o apoio de cerca de 11 mil advogados nesta quinta-feira. Em uma carta conjunta, o Movimento Advogados do Brasil, o Movimento Advocacia Independente e a Associação Advogados de Direita Brasil rebateram a tentativa de Prerrogativas de ações articulares no MPF e na Comissão de Ética da Câmara para cassar o mandato do parlamentar.

(Cesar Wagner)

Argentina alcança a menor taxa de homicídios em 25 anos

Não é apenas a macroeconomia. Em ano eleitoral, no qual parte do Congresso será renovado na Argentina e o governo calcula que poderá ganhar musculatura, o presidente Javier Milei soma também um outro trunfo: a menor taxa de homicídios em 25 anos.

No primeiro ano da gestão, com um discurso linha-dura na segurança pública, o índice que mede o número de assassinatos a cada 100 mil habitantes foi de 3,8, o menor desde que há registros, iniciados no ano 2000. Isso enquadra o país entre as taxas mais baixas da região.

Ao todo, foram 1.810 homicídios dolosos no país, 11,5% a menos do que em 2023. Mais expressivas foram as reduções na província litorânea de Santa Fe e em seu município de Rosário, que se tornou uma espécie de joia do narcotráfico. Os assassinatos caíram, respectivamente, 55% e 65%, segundo as informações enviadas à reportagem. Esses foram os menores números em pelo menos uma década nessas regiões.

Os dados gerais foram antecipados pela ministra da Segurança, Patricia Bullrich, nome forte deste atual governo. Ex-candidata à Presidência e, ironicamente, ex-membro do grupo guerrilheiro Montoneros na época da ditadura militar argentina (1976-1983), ela é a ministra mais popular, com taxas de aprovação que às vezes superam as de Milei, acima de 50%.

A questão da violência não é recente e vinha se agravando. Por que, apenas agora, uma solução parece ter emergido? Gustavo Gonzalez, professor e pesquisador da Universidade Nacional do Litoral, de Santa Fe, um dos principais acadêmicos da área no país, diz que foi chave a atuação conjunta do governo nacional com a província.

"Houve uma aliança que distensionou a relação e que teve um impacto fundamental para a distribuição territorial entre forças de segurança nacionais e forças de segurança provinciais", explica.

"Pegou-se um mapa de Rosário e, em cima dele, distribuíram-se as zonas que ficariam sob atribuição de cada grupo, com um comando unificado à parte que se reúne periodicamente."

Foi a ação conjunta, apelidada de Plano Bandeira, a que possibilitou que Rosário saísse de uma taxa de homicídios de 19,92 por 100 mil habitantes, em 2023, para 6,84, no ano passado. O berço de nomes do futebol mundial como Lionel Messi e Ángel Di María e do ícone da Revolução Cubana Che Guevara estampava jornais pela violência do narcotráfico, muitas vezes intimamente ligada às torcidas organizadas.

A ministra Bullrich, do Proposta Republicana (partido do ex-presidente Mauricio Macri que é a principal base de apoio para Milei) atua lado a lado com o governador de Santa Fe, Maximiliano Pullaro. Ex-ministro de Segurança na província, ele é do União Cívica Radical, outro partido que, ainda que com divisões, muitas vezes apoia o Executivo. Em Rosário, a Prefeitura também está nas mãos de um aliado, Pablo Javkin.

Poderia parecer apenas uma sorte do destino a confluência de forças políticas que dialogam. Mas o passado recente de Santa Fe mostra que a província, na qual esquerda e peronismo foram predominantes nas últimas décadas, e o governo nacional não atuaram lado a lado mesmo quando a chefia da Casa Rosada estava em mãos do mesmo partido.

Houve quem cogitasse que reduções tão expressivas no principal indicador de violência sinalizariam que ocorre por baixo dos panos algum acordo entre o poder público e os nomes do narcotráfico. Gustavo Gonzalez diz que não há nenhuma evidência empírica disso.

Ele chama a atenção para a importância que parece ter tido o aumento do patrulhamento nas ruas. Tome-se como exemplo a cidade de Rosário: os assassinatos que ocorrem em vias públicas caíram de maneira ainda mais expressiva do que os que ocorrem em domicílios particulares —reduções de 68% e 57%, respectivamente.

E também para a expectativa de que a taxa de resposta institucional da justiça local, em órgãos como o Ministério Público, também aumente, dado que agora há menos casos.

É preciso esperar que informações de outros países da vizinhança sejam tornadas públicas, mas os recentes números do governo Milei posicionam a Argentina como provável segundo país com a menor taxa de homicídios na América Latina e no Caribe, atrás de El Salvador.

O país liderado pelo populista de direita Nayib Bukele teve 1,9 homicídio por 100 mil habitantes em 2024. Tudo indica que países como Peru, antes próximos a El Salvador, terão taxa de homicídios superior a 5 em 2024, ano no qual esses crimes cresceram 34%. No Chile, em 2023 a taxa de homicídios ficou em 6,3. No Brasil, em 18,7.

Há investigações em andamento sobre possíveis abusos na política de segurança pública argentina em contextos como o endurecimento da política penitenciária e em detenções sem justificativa, mas ainda não há conclusões. A política de segurança pública de Milei e Bullrich ainda se desenha, mas outras de suas facetas despertam críticas.

Em dezembro, o governo diminuiu de 21 para 18 a idade mínima para portar armas. Antes, colocou em prática seu apelidado "protocolo antipiquetes", ou antiprotestos, que permite o envio de forças de segurança nacionais, como a Polícia Militar, para manifestações em vias públicas sem necessidade de autorização judicial.

A ONG Anistia Internacional diz que 1.155 pessoas ficaram feridas em 2024 "pela atuação violenta das forças de segurança nos protestos".

"O protocolo do governo converte o direito de protestar de forma pacífica em um delito", diz à reportagem Mariela Belski, diretora-executiva da Anistia no país. "É uma política que imprime mais violência em vez de neutralizá-la e que, como mostramos, coloca a integridade física e a liberdade pessoal em sério risco."

Fonte: Folha de S. Paulo

Projeto de Pazuello destina 30% da remuneração a presos para reparar vítimas

Valor será destinado à vítima ou seus dependentes, sendo dividido proporcionalmente em caso de múltiplas vítimas.

Tramita na Câmara, o Projeto de Lei que destina 30% da remuneração pelo trabalho do preso para indenização dos danos causados pelo crime.

Segundo a proposta, o valor será destinado à vítima ou seus dependentes, sendo dividido proporcionalmente em caso de múltiplas vítimas.

O autor do projeto, deputado federal General Pazuello (PL-RJ) destaca que na prática, poucos casos utilizam a remuneração para indenizar danos, justificando a necessidade de priorizar a reparação às vítimas e suas famílias.

A reparação dos danos causados pelo crime atua como um instrumento que compensa as perdas enfrentadas e reafirma a importância da vítima no processo penal. Esse mecanismo pode ajudar a restaurar sua dignidade e apoiar a reconstrução de sua vida ou trazer o mínimo de alento e sentimento de justiça”, justifica Pazuello.

A Lei de Execução Penal atual já prevê essa possibilidade, mas não define um percentual mínimo.

O projeto tramita em caráter conclusivo na Câmara e precisa ser aprovado por deputados e senadores para se tornar lei.

(Diário do Poder)

Lula pede para Polícia Federal investigar o deputado Nikolas Ferreira por ter publicado o vídeo sobre o PIX

Em paralelo à revogação da norma que ampliava a fiscalização do Pix, o governo federal abriu ofensiva para descobrir a origem das fake news que ganharam força nas redes sociais e punir os responsáveis por sua divulgação, inclusive, parlamentares. O caso será investigado pela Polícia Federal (PF).

"Determinamos que a AGU (Advocacia-Geral da União), ainda hoje (esta quarta-feira), notifique a Polícia Federal para abertura de inquérito policial para identificar todos os autores nas redes sociais que iniciaram essa desordem informacional e criaram essa narrativa", anunciou o advogado-geral da União, Jorge Messias.

O governo também ficou preocupado com a quantidade de golpes financeiros que passaram a ser aplicados com base na falsa taxação. Há relatos de boletos falsificados, recebidos por e-mail ou correspondência, cobrando o pagamento de supostas taxas sobre o Pix e outras movimentações financeiras. Os boletos usaram, inclusive, os logos do governo federal, da Receita e do Ministério da Fazenda. Isso também será investigado. "Pessoas de boa-fé caíram em golpes estimulados pela mentira produzida por esses criminosos", enfatizou Messias.

O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, também repudiou a ofensiva. "A Receita Federal não aceitará o que aconteceu, que foi o uso do nome da Receita, dos símbolos da Receita, para dar golpes nas pessoas mais humildes deste país", pontuou.

Messias anunciou que pedirá à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) a abertura de inquérito interno para identificar práticas abusivas nas relações de consumo que tenham ligação com o Pix. Uma campanha também deverá ser lançada com o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de cada unidade da Federação, com o objetivo de disseminar informações verdadeiras sobre o uso do Pix.


Vídeo viraliza

Opositores aproveitaram as mudanças e uma falha de comunicação do governo para criticar Lula. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, viralizou nas redes sociais, na terça-feira, em um vídeo comentando sobre o assunto. "Pix não será taxado, mas é bom lembrar: a roupinha da China não seria taxada, e foi", afirmou o parlamentar, fazendo alusão ao imposto sobre compras internacionais, aprovado no ano passado. A postagem alcançou 150 milhões de visualizações.

A jornalistas, nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que a oposição no Congresso foi responsável pela maior parte da divulgação das notícias falsas. Ele aproveitou para alfinetar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos parlamentares que mais criticaram a norma da Receita. Haddad citou que Flávio foi investigado por desvio de recursos parlamentares enquanto atuava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

"Ele foi pego pela Receita. Não adianta esse pessoal que comprou mais de 100 imóveis com dinheiro de rachadinha ficar indignado com o trabalho sério que a Receita está fazendo", disparou o ministro. "Ao invés de criticar o governo, ele devia explicar como, sem nunca ter trabalhado, angariou um patrimônio espetacular", acrescentou.

A denúncia contra o senador foi rejeitada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), mas há um recurso a ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a reabertura do caso.

Flávio respondeu, em nota, as críticas de Haddad. Disse ser "ficha limpa" e acrescentou: "Lula faz mais mal pra economia que a própria pandemia, e Haddad não tem a mínima competência para ser ministro numa crise dessa. Deveria pedir umas aulas pro Paulo Guedes, de como superar o desastre desse outro meteoro, chamado Lula, que atingiu o Brasil em cheio. Se durar até 2027, será demitido por Bolsonaro".

Fonte: Correio Braziliense

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