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sábado, 27 de julho de 2024

Lia Gomes e Lily Cristino na campanha de Izolda

A deputada Lia Gomes está completamente envolvida com a reta final do governo do irmão, Ivo Gomes, e com a pré-campanha de Izolda Cela, em Sobral. “Ela será, com muita honra para todos nós, prefeita de Sobral”, disse Lia, que ao lado da ex-primeira dama Lily Cristino coordenará o comitê feminino pró Izolda.

Venezuela fecha fronteiras e espaço aéreo antes das eleições presidenciais

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, informou nesta sexta-feira (26) que um avião com ex-presidentes a caminho da Venezuela foi impedido de decolar devido ao fechamento do espaço aéreo venezuelano. Na semana passada, a Venezuela anunciou um decreto que bloqueia os movimentos fronteiriços por terra, ar e mar a partir da meia-noite de sexta, alegando que a medida visa garantir a segurança e proteger a eleição presidencial marcada para o próximo domingo (28).

A bordo do avião estavam a ex-presidente panamenha Mireya Moscoso, outros ex-chanceleres, a ex-vice-presidente colombiana María Lucía Ramírez e o ex-presidente mexicano Vicente Fox. Segundo Mulino, a permissão para a decolagem do voo a partir do Aeroporto de Tocumen foi negada enquanto esses passageiros estivessem a bordo.

Além disso, um voo da Copa Airlines, que partia de Caracas em direção ao Panamá, também foi impedido de decolar. Até o fechamento desta reportagem, o Ministério da Informação da Venezuela e a Copa Airlines não haviam respondido aos pedidos de comentário da Reuters.

A decisão de fechar as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país, estabelecida pelo Ministério da Defesa venezuelano em 18 de julho, vigora até às 8h de segunda-feira (29). O objetivo declarado da medida é proteger a integridade das fronteiras e prevenir atividades que possam representar ameaças à segurança nacional durante a eleição presidencial do próximo dia 28 de julho de 2024. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não participar como observadores da eleição, o que levantou preocupações sobre a justiça e a transparência do processo eleitoral.

(Hora Brasília)

HADDAD QUER TAXAR MULTINACIONAIS

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta sexta-feira (26 de julho) que o Brasil está considerando implementar um imposto sobre as empresas multinacionais operando no país. A medida já foi aprovada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em 2021 e está sendo discutida internamente por várias nações.

De acordo com o acordo da OCDE, o imposto global mínimo seria de 15%. Haddad enfatizou que, enquanto não há um consenso global, os países ainda podem tomar iniciativas individuais para proteger suas economias e garantir justiça tributária.

Imposto sobre Multinacionais: Um Novo Capítulo

O Brasil está estudando essa matéria seriamente. Segundo Haddad, “a menos que haja uma rápida mudança de cenário, poderemos assinar essa convenção imediatamente”. No entanto, a falta de consenso entre os países membros tem retardado a implementação da medida.

Ele citou exemplos como a Espanha e Itália, que já começaram a adotar medidas domésticas. “Os países vão acabar tomando providências independentemente de haver consenso ou não”, completou Haddad.

Como a Taxação das Multinacionais Afetará o Brasil?

Mesmo não sendo parte da OCDE, o Brasil apoiou o documento de 2021 sobre a taxação dos super-ricos. Em recentes reuniões do G20, Mathias Cormann, secretário-geral da OCDE, renovou o convite para o Brasil integrar o grupo.

A proposta de taxação foi uma vitória significativa para a diplomacia brasileira e é uma das prioridades da presidência brasileira do G20, que vai até o final deste ano. Haddad enfatizou: “É um avanço bastante significativo e superou nossas expectativas iniciais”.

Brasil e Seu Caminho para a OCDE

Para se tornar membro da OCDE, o país precisa aderir a várias diretrizes estabelecidas pela organização. Atualmente, o Brasil aderiu a 44% dos instrumentos recomendados, segundo dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Entre os 17 temas abordados, o Brasil ainda não aderiu a nenhum instrumento em áreas como energia nuclear, energia e transporte. Apesar disso, o país se destaca entre outras nações candidatas como Romênia, Bulgária e Argentina.

Impacto Internacional da Proposta

Questionado sobre a possível influência do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, Haddad afirmou que a implementação da taxação dos super-ricos não depende de governos específicos. “Não vai ser um governo ou outro que vai definir o destino dessa ideia”, declarou.

Principais Benefícios
  • Maior arrecadação de receitas para o país.
  • Redução das desigualdades econômicas.
  • Estímulo ao cumprimento de regras internacionais.

Desafios a Serem Enfrentados
  1. Falta de consenso global.
  2. Adaptação das empresas multinacionais.
  3. Necessidade de firmeza na implementação.
Para Haddad, o consenso do G20 sobre o tema é um sinal positivo. “Só o fato de constar numa declaração do G20 é uma coisa que eu garanto que poucos consideravam possível”, afirmou, destacando a importância da medida para a justiça tributária global.

Essa notícia é atualizada em 26/07/2024 às 18h56, apresentando uma visão detalhada dos planos do Brasil ao abordar a complexa questão da taxação das multinacionais, ressaltando a relevância dessa pauta no cenário internacional.

Terra Brasil Notícias

BOLSONARO ACUSA GOVERNO LULA DE RETIRAR SEGURANÇA BLINDADA: “QUEREM QUE EU SEJA EXECUTADO”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez acusações graves ao atual governo, afirmando que seus veículos blindados e parte de sua equipe de segurança foram retirados intencionalmente. Bolsonaro expressou sua preocupação durante um encontro com apoiadores em Caxias do Sul (RS), na última quinta-feira (25).

Em um vídeo publicado pelo advogado do ex-presidente, Fábio Wajngarten, na rede social X (antigo Twitter), Bolsonaro disse: “Eles não querem mais me prender, eles querem que eu seja executado”. A declaração gerou alvoroço nas redes sociais e na mídia.

O Que Diz a Lei sobre Segurança para Ex-Presidentes?

De acordo com a lei brasileira, especificamente a Lei nº. 7.474/1986, ex-presidentes têm direito a certas prerrogativas após o fim de seu mandato. Entre elas, estão o uso de “quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas”. No entanto, a lei não especifica que esses veículos devem ser blindados.

Bolsonaro fez questão de destacar que essa norma foi transgredida. “Pela presidência, eu tinha direito a dois carros blindados. Lula, pessoalmente, me tirou os dois carros blindados”, afirmou Bolsonaro, apesar de a legislação não mencionar a necessidade de blindagem.

Equipe de Segurança Reduzida e Porte de Arma Negado

Bolsonaro também mencionou que sua equipe de segurança foi diminuída e que seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), teve o porte de arma negado pela Polícia Federal. “Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram os 4 que trabalhavam na minha segurança. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal”, reclamou o ex-presidente.

Essas declarações levantam questionamentos sobre a intenção do governo em fornecer ou não a segurança devida aos ex-presidentes, especialmente em um contexto de cenário político conturbado.

Seria uma Tentativa de Execução?

Bolsonaro não mediu palavras ao insinuar que há riscos de vida envolvidos. “Eles não querem me prender, querem que eu seja executado”, declarou para os apoiadores. A frase gerou uma série de discussões sobre a seriedade da situação e a real ameaça à segurança do ex-presidente.

Para entender melhor o contexto, é essencial saber que essa não é a primeira vez que Bolsonaro se queixa da retirada de segurança blindada. Ele já havia mencionado anteriormente a perda dos veículos como uma grande preocupação.

Comparação com a Política dos Estados Unidos

Ao finalizar seu discurso, Bolsonaro fez um paralelo com a situação política nos Estados Unidos, especialmente com o ex-presidente Donald Trump. “O que acontece nos Estados Unidos, como um espelho, vem a acontecer no Brasil. Acredito na eleição de Donald Trump em novembro”, concluiu Bolsonaro.

Esta comparação ganha relevância quando se considera que Trump também é uma figura polarizadora e que recentemente foi vítima de uma tentativa de assassinato durante um discurso na Pensilvânia.

Resposta do Governo Atual

Em nota oficial, o Planalto reafirmou que “as regras para ex-presidentes são as previstas na Legislação (Lei nº. 7.474/1986) e são as mesmas para todos os ex-presidentes: nenhum deles têm veículo blindado à disposição”. A nota ainda esclarece que “os dois veículos previstos em lei foram disponibilizados e estão sendo utilizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro” e que qualquer medida cautelar deve ser encaminhada ao órgão responsável.

Terra Brasil Notícias

quinta-feira, 25 de julho de 2024

MP realiza Seminário para discutir combater à violência doméstica em Sobral

O objetivo do seminário é refletir e implementar ações de combate e prevenção à violência doméstica e familiar durante o Agosto Lilás

O Ministério Público do Ceará, por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Sobral, realizará no dia 15 de agosto o seminário “MP de Sobral no Agosto Lilás”. O evento ocorrerá das 13h30 às 18h30 no auditório das Promotorias de Justiça da cidade e é organizado em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), com o apoio da Escola Superior do Ministério Público (ESMP).

O objetivo do seminário é refletir e implementar ações de combate e prevenção à violência doméstica e familiar durante o Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher. A iniciativa visa conscientizar membros, servidores, colaboradores do MP, a população e representantes de outras instituições sobre a importância da atuação preventiva e resolutiva nesses casos. Serão apresentadas experiências exitosas dos Ministérios Públicos do Paraná e da Bahia.

O evento será presidido pelo titular da 6ª Promotoria de Justiça de Sobral, promotor de Justiça Rodrigo Calzavara. As palestras serão ministradas pela coordenadora do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres (NEVID) do MP da Bahia, promotora de Justiça Sara Gama Sampaio; pelo titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca de Sobral, juiz de Direito Francisco Janailson Pereira Ludugero; pelo promotor de Justiça do MP do Paraná, Thimotie Aragon Heemann; pela promotora de Justiça do MP do Ceará, Giovana de Melo; e pela ativista e cientista social, professora Ivaldinete de Araújo Delmiro Gémes.

O seminário é voltado para representantes da sociedade civil e de instituições municipais, estaduais e federais, além de membros, servidores e colaboradores do MPCE. Interessados em participar devem fazer a inscrição na plataforma de cursos de ESMP/Ceaf.

Serviço:

Seminário “MP de Sobral no Agosto Lilás”
Dia: 15 de agosto de 2024
Horário: 13h30 às 18h30
Local: Auditório das Promotorias de Justiça de Sobral (Avenida Deputado João Frederico Ferreira Gomes, 300, Parque Silva, Sobral/CE)
Modalidade: Presencial


Via Sistema Paraíso / Edwalcyr Santos

O PERIGO DE CRITICAR ELEITORES DE ESQUERDA: UM ALERTA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL

Em um contexto político cada vez mais polarizado, a liberdade de expressão enfrenta desafios significativos. Recentemente, a condenação de Luciano Hang, empresário conhecido por suas opiniões contundentes, por chamar um arquiteto de "esquerdopata" levanta preocupações sobre os limites impostos ao criticar eleitores de esquerda no Brasil.

A liberdade de expressão é um pilar fundamental de qualquer democracia. Permite que indivíduos compartilhem suas opiniões, debatam ideias e critiquem políticas e ideologias sem medo de represálias. No entanto, a decisão judicial que condenou Hang sugere que criticar eleitores de esquerda pode ter consequências legais graves, o que representa um perigo para a livre expressão de pensamentos.

O termo "esquerdopata", embora considerado ofensivo por alguns, faz parte do vocabulário político de muitos que desejam expressar descontentamento com ideologias de esquerda. A condenação de Hang por utilizar essa palavra pode ser vista como um precedente preocupante, indicando que críticas políticas podem ser judicializadas e punidas com prisão.

Esse cenário cria um ambiente de censura e autocensura, onde indivíduos podem se sentir intimidados a expressar suas opiniões políticas, temendo repercussões legais. A pluralidade de vozes e a crítica mútua são essenciais para o fortalecimento da democracia e para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e informada. Limitar essas vozes, seja qual for o espectro político, enfraquece o debate público e ameaça a liberdade de todos.

Além disso, a aplicação seletiva de leis de difamação pode levar a um desequilíbrio de poder, onde certas ideologias são protegidas contra críticas mais do que outras. Esse desequilíbrio mina a igualdade perante a lei e pode ser usado como uma ferramenta para silenciar opositores políticos, em vez de promover um diálogo saudável e construtivo.

É crucial reconhecer a importância do respeito e da civilidade no debate político. No entanto, impor restrições legais severas às críticas políticas pode ser um caminho perigoso. A melhor resposta a discursos ofensivos não é a censura, mas mais discurso – um discurso que contraponha ideias, que desafie opiniões e que enriqueça o debate público.

Portanto, ao refletirmos sobre o caso de Luciano Hang, é importante considerar as implicações mais amplas para a liberdade de expressão no Brasil. Criticar eleitores de esquerda, ou de qualquer outra orientação política, deve ser permitido dentro dos limites da lei e do respeito mútuo, sem o risco de criminalização. A diversidade de opiniões e a liberdade de criticá-las são fundamentais para a democracia e devem ser protegidas.

Em conclusão, a condenação de Hang serve como um alerta para os perigos de restringir críticas políticas. Defender a liberdade de expressão, mesmo quando desconfortável, é essencial para a saúde da democracia. Promover um ambiente onde todos possam expressar suas opiniões livremente, sem medo de represálias legais, é fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e pluralista.

Via Diário do Brasil

Licitação de R$ 840 milhões sob suspeita de superfaturamento

Ministério da Saúde enfrenta críticas por preços inflados em compra de medicamentos essenciais.
O Ministério da Saúde do Brasil planeja retomar uma licitação de até R$ 840 milhões para comprar frascos de imunoglobulina para tratar doenças imunossupressoras como Aids e síndrome de Guillain-Barré, apesar de uma suspensão anterior devido a riscos de superfaturamento e suspeitas de formação de cartel. Na tentativa anterior, o preço máximo estipulado foi de R$ 1.028,19 por frasco, mas as ofertas das empresas nacionais, únicas autorizadas pela Anvisa a fornecer o medicamento, variaram de R$ 1.474 a R$ 2.100. Esse cenário levantou alertas de superfaturamento, inclusive com o Ministério Público junto ao TCU, que apontou a possibilidade de um cartel. Recentemente, o TCU permitiu que empresas estrangeiras também participem dos processos licitatórios, apesar de não terem autorização da Anvisa, numa tentativa de quebrar o suposto cartel e reduzir os preços.

“O Brasil não pode se submeter ao ‘cartel do sangue’. Não podem ser considerados como razoáveis os preços ofertados pelas empresas nacionais (entre R$ 1474,00 e R$ 2.100,00), quando o mesmo fármaco está sendo adquirido pelo Ministério da Saúde no valor de R$ 980,00, por força de contratos escudados em decisão do TCU”, afirmou o sub-procurador-geral Lucas Furtado, em pedido de investigação apresentado na semana passada ao Tribunal.

✴️ CÁ PRA NÓS: A postura passiva do governo Lula frente aos preços exorbitantes na recente licitação de imunoglobulina, apesar do precedente aberto pelo TCU em 2022 para incluir empresas estrangeiras na competição, levanta questões sobre a eficácia e seriedade com que o governo aborda a gestão de recursos públicos e a regulação do mercado. Esta abordagem pode ser vista como uma falha em implementar medidas que poderiam prevenir práticas de mercado prejudiciais, como o superfaturamento e a formação de cartéis. Além disso, sugere uma relutância em adotar reformas que aumentem a transparência e a competitividade, essenciais para garantir que os fundos públicos sejam utilizados de maneira mais eficiente e econômica. Tal postura não só perpetua a ineficiência como também compromete a integridade dos processos governamentais, minando a confiança pública na gestão dos recursos e na capacidade do governo de agir no melhor interesse de seus cidadãos. Agora é saber quanto será essa conta ao contribuinte brasileiro.

Fonte: Blog César Wagner

quarta-feira, 24 de julho de 2024

PESQUISA APONTA QUE CANDIDATO OPOSITOR DE MADURO ESTÁ COM 60% DE INTENÇÕES DE VOTO

A política venezuelana está mais uma vez sob os holofotes mundiais com as próximas eleições de 28 de julho de 2024, uma data que promete ser crucial para o futuro do país. A disputa coloca frente a frente o atual presidente, Nicolás Maduro, e Edmundo González Urrutia, que se mostra como a principal figura da oposição. Os resultados preliminares de pesquisas indicam uma vantagem significativa para González, um indicativo de possível mudança no comando do país sul-americano.

Apesar de Maduro contar com 24,6% das intenções de voto, sua popularidade tem sido severamente impactada por uma série de crises políticas e econômicas que marcaram sua gestão. Por outro lado, Edmundo González Urrutia, apoiado por uma ampla coalizão de partidos do centro à esquerda moderada, lidera as sondagens com 59,1%. Estes números refletem um forte desejo de mudança entre os eleitores, como expresso nas entrevistas realizadas pelo Instituto Delphos.

Quem é Edmundo González Urrutia?

Representando a esperança de renovação política para muitos venezuelanos, Edmundo González Urrutia tem consolidado apoio através de sua plataforma de governo que promete reformas sociais significativas e uma abordagem mais diplomática nas relações internacionais. Seu posicionamento como centro moderado e suas propostas de alianças estratégicas têm sido decisivos para capturar a atenção dos eleitores indecisos.

O que dizem as pesquisas sobre a eleição venezuelana?

De acordo com a pesquisa do Instituto Delphos, realizada entre os dias 5 e 11 de julho, mais de 80% dos eleitores registrados afirmaram que irão às urnas, indicando uma alta participação eleitoral. Isso é relevante, considerando que o voto na Venezuela não é obrigatório. Além disso, enquanto uma parcela considera a mudança política “muito necessária”, a avaliação de Maduro como presidente oscila majoritariamente entre “ruim” e “muito ruim”.

Quais são os principais desafios para Nicolás Maduro?

Mesmo com um histórico de reeleições, Nicolás Maduro enfrenta agora o maior desafio de sua carreira política. Acusado de autocracia e com uma gestão marcada por inúmeras controvérsias, seu regime tem sido constantemente criticado tanto interna quanto externamente. O próprio Maduro reconheceu a tensão premente, sugerindo até mesmo consequências drásticas caso perca o pleito.

A campanha para as eleições de 28 de julho tem sido acirrada, com incidentes de violência e vandalismos relatados contra a campanha da oposição. Observadores internacionais, incluindo representantes do Tribunal Superior Eleitoral, estão sendo mobilizados para garantir a integridade do processo eleitoral venezuelano.

Em resumo, estas eleições são mais do que uma escolha entre dois candidatos; elas representam um possível ponto de virada para a Venezuela. Com uma população clamando por mudanças significativas e um panorama político polarizado, o resultado em 28 de julho poderá definir o futuro do país nos próximos anos. A comunidade internacional permanece atenta, esperando que este pleito possa ser conduzido de maneira justa e transparente, pavimentando o caminho para a recuperação de uma nação profundamente marcada por crises.

Terra Brasil Notícias

terça-feira, 23 de julho de 2024

LULA PROPÕE AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE HERANÇA NO BRASIL

Em um evento recente que marcou os 10 anos de funcionamento do campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez importantes observações sobre as políticas fiscais atuais relacionadas ao imposto sobre herança no Brasil. Diferentes de outros países, as taxas brasileiras, que variam entre 2% e 8%, são comparativamente baixas, conforme apontado pelo presidente durante o evento.

Este campus em específico, situado na cidade de Buri-SP, foi resultado da generosidade do escritor Raduan Nassar, que doou o terreno para a universidade. A celebração também contou com a presença do autor, celebrando uma década de sucessos e contribuições significativas para a educação e para a comunidade local.

Por que as taxas mais baixas podem desencorajar as doações?

No discurso, Lula comparou a situação do Brasil com a dos Estados Unidos, um país conhecido por suas altas taxas de imposto sobre herança, que podem alcançar até 40%. Segundo ele, essas altas alíquotas nos EUA acabam estimulando os empresários a optarem pela doação de patrimônio para instituições de ensino e outras organizações com fins sociais, uma vez que o mesmo patrimônio, se deixado como herança, seria fortemente tributado.

Impacto das Doações no Desenvolvimento Social e Educacional

A falta de estímulo para efetuar doações no Brasil, devido às baixas taxas, pode estar afetando diretamente o desenvolvimento socioeducacional do país. Campi universitários como o Lagoa do Sino são exemplos palpáveis do que pode ser alcançado através de tais doações. Esta particular universidade vem desempenhando um papel essencial na formação de profissionais qualificados e na condução de pesquisas relevantes para a sociedade.

O Que Pode Ser Feito para Aumentar as Doações de Patrimônio?

Diante desse cenário, emergem debates sobre possíveis reformas tributárias que possam incentivar as grandes fortunas a investirem ou doarem seu patrimônio, em vida, para causas de grande impacto social e educacional. Mudanças nessas legislações poderiam não apenas ampliar os recursos disponíveis para a educação e a pesquisa no Brasil, mas também promover uma cultura de filantropia mais robusta, transformando positivamente futuras gerações.

A conclusão do presidente traz à tona uma reflexão necessária sobre como o sistema tributário pode influenciar diretamente nas decisões de indivíduos e empresas quando o assunto é doação e contribuição social. Fica a esperança que essa discussão possa fomentar mudanças positivas para o país, alinhando políticas fiscais com promoção de igualdade e desenvolvimento humano e social.

Terra Brasil Notícias

Dispara número de mortes de crianças indígenas, aponta relatório

Relatório mostra piora nos índices de violência contra indígenas.
A edição deste ano do relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil (dados de 2023) aponta que houve elevação de 24,55% no índice de mortalidade na infância, considerando óbitos de 0 a 4 anos.

Em 2022, o documento, que apurou os números junto ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), registrou 835 mortes de crianças indígenas. Em 2023, o número disparou e chegou a 1.040. Em 2023, além do SIM, o relatório também consultou o Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi).

O relatório foi elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com atuação desde 1972.

O Amazonas é o estado com mais casos de mortes na infância de indígenas em 2023, foram 295 registros. É seguido por Roraima, com 179, e Mato Grosso, com 124.

TEXTO ATUALIZADO ÀS 12H19 COM A NOTA DO MINISTÉRIO DOS POVOS INDÍGENAS)

Confira a íntegra da nota que o Ministério dos Povos Indígenas mandou ao Diário do Poder.

Considerando os dados publicados pelo novo relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) reafirmam o compromisso com a proteção dos direitos indígenas e trazem dados importantes sobre ações que estão sendo executadas pelo governo federal.

Criado em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MPI articula o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a defesa intransigente da melhoria das condições de vida dos povos indígenas do Brasil.

Historicamente, as populações indígenas deste país foram vítimas de conflitos fundiários e crises humanitárias, que foram amplamente acirradas nos últimos anos. Durante o governo anterior, houve leniência e chancela em relação a atividades ilegais como garimpo, extração de madeira, grilagem, entre outras, que deixam um rastro de destruição do meio ambiente e violência contra os povos indígenas.

Esse cenário não só provocou a maior presença do crime organizado em territórios com presença indígena, como o incentivo ao armamento civil indiscriminado resultando no emprego letal de armas de fogo.

O governo federal, após herdar um cenário de sucateamento, desmonte e negacionismo, no tocante ao meio ambiente, saúde e política indigenista, promoveu uma articulação interministerial e interfederativa para agir em diversas frentes e buscar o fim do ciclo de violações de direitos humanos dos indígenas.

Durante o ano de 2023, a atual gestão, com o auxílio e coordenação do MPI, atuou para frear os processos de destruição dos modos de vida dos indígenas brasileiros.
Consequentemente, o ano passado foi marcado pela retomada de ações e medidas do Estado para remediar e contornar processos em locais de difícil acesso e que demandam um esforço multidisciplinar, cujos efeitos são perceptíveis a curto, médio e longo prazos.

O MPI enfatiza, ainda, que a instabilidade gerada pela lei do marco temporal (lei 14.701/23), além de outras tentativas de se avançar com a pauta, como a PEC 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas.
Presença em campo e mediação de conflitos

O MPI conta com o Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas (DEMED), que acompanha os casos de violência e age imediatamente em situações de conflito, por meio de articulação interministerial e interfederativa, para garantir a segurança da população indígena, com respostas ágeis às denúncias recebidas.

A pasta e a Funai tem enviado equipes para atuar nos diferentes estados e resolver ataques contra indígenas com o apoio de forças de segurança em nível nacional e estadual.

Demarcação de terras indígenas

Os processos de demarcação de terras indígenas foram retomados em 2023 pela Funai, após seis anos de paralisação. Para esse trabalho, foram constituídos 37 Grupos Técnicos de identificação e delimitação, sendo que 145 estudos estão sendo conduzidos em diferentes regiões do país. Atualmente, há uma fila de 28 processos de emissão de portarias declaratórias no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Em um ano e meio de atividade, o governo federal homologou 10 Terras Indígenas. Antes da instituição do MPI, ao longo de uma década, cerca de 11 territórios foram homologados.
A demarcação de terras está entre as medidas mais eficientes para garantir a segurança dos povos indígenas e de seus territórios.

Desintrusão

Pelo decreto 11.702, de 12 de setembro de 2023, foi instituído o Comitê Interministerial de Desintrusão de Terras Indígenas. O Comitê conta com um plano de trabalho para fazer a desintrusão de 32 Terras Indígenas ao longo dos próximos anos para combater invasores e garimpeiros.

Até o momento, três desintrusões no Pará foram concluídas: nas Terras Indígenas Alto do Rio Guamá, Apyterewa e Trincheira Bacajá. As desintrusões em Ituna-Itatá, Karipuna e Terra Indígena Yanomami, na Amazônia Legal, seguem em curso.

Ações em defesa aos Yanomami

O governo federal reuniu esforços e colocou a questão do território Yanomami como uma das prioridades da gestão. Assim que tomou posse, o presidente Lula instalou um Gabinete de Crise para organizar e acelerar todas as ações necessárias, sejam elas de curto, médio e longo prazos, em um processo que busca garantir o fim das violações dos direitos do povo Yanomami.

São ações que incluem proteção, como a retirada de garimpeiros, e apoio à saúde e assistência, como a entrega de alimentos. Outras são de longo prazo e estão demandando grande mobilização porque apoiam a retomada a hábitos culturais ancestrais, como a pesca, o plantio de roças e a ampliação da qualidade de vida.

A queda de 73% no número de alertas de garimpo na Terra Indígena Yanomami, entre 2023 e 2024, resume de forma evidente os resultados já alcançados. As ações continuarão a ser realizadas enquanto houver ameaças ao território e à segurança dessas comunidades.

De janeiro a abril do ano passado foram registrados 378 alertas, enquanto no mesmo período de 2024, o número caiu para 102. Os dados são do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, o Censipam.

As ações buscam sufocar financeiramente os invasores e inviabilizar o garimpo na região. O governo federal estima que, após cinco meses da operação contra os garimpeiros na TI Yanomami em 2024, o prejuízo para os invasores foi de cerca de R$ 110 milhões, o que representou um aumento de 40% nos custos para a extração de ouro na região e é um fator para desestimular a prática do crime.

Entre 2023 e 2024, o governo federal destinou mais de R$ 2,3 bilhões para o apoio ao povo Yanomami, que mobiliza dezenas de ministérios, autarquias e órgãos. Também criou a Casa de Governo em Roraima, para coordenar as ações, aprimorar a logística e agilizar os atendimentos, de forma que o Estado fique permanentemente presente na TI Yanomami.

A Casa de Saúde Indígena foi reformada em maio. Os polos bases de saúde regionais foram reabertos, com aumento do número de profissionais que era de 690 em 2022, para 1.256 em 2023. Em junho deste ano, no baixo Rio Branco, foram realizados 9.683 procedimentos médicos e odontológicos, beneficiando 675 pessoas que receberam suporte de saúde.

O trabalho de assistência vem alcançando um maior número de indígenas, desde o início de 2023, na medida em que as operações de desintrusão vão permitindo que as equipes de saúde consigam chegar às comunidades, após a retirada dos invasores.

Suporte e Saúde

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), informa que presta assistência a mais de 760 mil indígenas em todo país por meio de 34 distritos sanitários especiais indígena (DSEIs). Considerando a nova edição do relatório publicado pelo Cimi, no último ano, a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) intensificou a atuação de fortalecimento da saúde e do bem viver indígena em diversas frentes como:

Ações para erradicação da mortalidade na infância indígena, ações de vigilância alimentar e nutricional;

Estratégias de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno;

Suplementação e fortificação da alimentação infantil com vitaminas e minerais em pó (NutriSUS);

Elaboração e implementação de manual de assistência ao desnutrido grave.

Por fim, a Sesai promove de forma ininterrupta processos de vigilância psicossocial, com equipes sentinelas qualificadas; projetos de promoção do bem viver; e articulação com especialistas das medicinas indígenas acerca da linha de cuidado à prevenção ao suicídio.

(Diário do Poder)

LULA AFIRMA QUE REALIZARÁ CORTES NO ORÇAMENTO ‘SEMPRE QUE PRECISAR’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (22), que realizará bloqueios no orçamento “sempre que precisar” e que traz a responsabilidade fiscal “nas entranhas”. Além disso, Lula destacou que “o país vai quebrar se gastar mais do que arrecada”.

A declaração foi feita durante uma entrevista a jornalistas de agências internacionais no Palácio da Alvorada. “Sempre que precisar bloquear, nós vamos bloquear”, afirmou o presidente. A fala do petista ocorre no mesmo dia em que a equipe econômica do governo realiza o detalhamento do corte de R$ 15 bilhões para este ano.

O ministro da Fazenda Fernando Haddad antecipou na última quinta-feira (18), o anúncio do congelamento do orçamento para 2024, em meio às dificuldades enfrentadas pelo governo para controlar. Entre os R$ 15 bilhões totais, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados e R$ 3,8 bilhões contingenciados.

Durante a entrevista, o presidente voltou a criticar a taxa de juros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e afirmou ainda não ter um nome definido para indicar como presidente do BC a partir de 2025.

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Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

domingo, 21 de julho de 2024

AMEAÇA DO COMPANHEIRO MADURO

Como Pilatos, o presidente Lula lavou as mãos após o ditador venezuelano ameaçar seu próprio povo com uma ‘guerra civil’ e um ‘banho de sangue’ se ele não for reeleito no próximo dia 28

O ditador Nicolás Maduro fez uma gravíssima ameaça ao povo venezuelano durante um recente comício em Caracas. Se ele não for reeleito no próximo dia 28, disse, a Venezuela entrará em “guerra civil” e o país testemunhará um “banho de sangue”. Até para os padrões de truculência do chavismo, trata-se de uma ignóbil incitação à violência política que merece o mais veemente repúdio de todas as nações democráticas.

Mas, em que pese ser uma potência regional e, ademais, ter sido um dos principais mediadores do pacto de Barbados – onde, em outubro de 2023, foi selado um acordo entre Maduro e a oposição com vista à lisura do pleito, o que se revelou um engodo –, o Brasil optou por se omitir diante da advertência, por assim dizer, do “companheiro” do presidente Lula da Silva. O petista, como Pilatos, lavou as mãos diante da iminência de uma barbárie no país vizinho.

Na sexta-feira passada, Lula indagou por que raios haveria de “brigar com a Venezuela”. Afinal, “eles (os venezuelanos) que elejam o presidente que quiserem”. Chega a ser uma declaração ultrajante, pois trata como regular uma eleição que tem sido sabotada de todas as formas pelo regime chavista.

É conhecido o apreço que Lula tem por Maduro. Mas, em nome de um antiamericanismo juvenil, que seria apenas ridículo na idade dele, não fosse tão prejudicial aos interesses do Brasil, Lula tem pisoteado os princípios constitucionais que regem as relações exteriores do País. Como se isso não bastasse, o presidente da República vilipendia a honrada tradição diplomática brasileira, fundada na defesa da democracia e dos direitos humanos.

A despeito de suas afinidades pessoais e ideológicas, a explícita incitação às armas feita por Maduro às vésperas da eleição merecia de Lula uma inequívoca condenação. Seu silêncio é inaceitável como chefe de Estado e de governo da segunda maior democracia das Américas. Em Washington, para onde viajou a fim de tratar, entre outros assuntos, da eleição na Venezuela, o chanceler de facto, Celso Amorim, limitou-se a dizer que as ameaças de Maduro não são sérias. “Eu acredito que tenha sido um arroubo sem consequências”, disse Amorim à GloboNews.

De acordo com a apuração da Coluna do Estadão, no Ministério das Relações Exteriores a ordem é manter silêncio sob o fajuto argumento de que ao governo brasileiro não cabe se manifestar sobre o processo eleitoral de outros países. Em primeiro lugar, não se trata de exigir que o Itamaraty palpite sobre os rumos de uma eleição em país estrangeiro, mas sim que manifeste o repúdio do Brasil a um chamado à insubordinação ao resultado das urnas que, no limite, terá sérias consequências para o País – a começar por uma nova onda imigratória de venezuelanos violentados pelo regime chavista.

Em segundo lugar, o governo Lula da Silva não tem pudores ou laivos de republicanismo quando quer meter o bedelho em eleições que lhe interessam. Basta lembrar do papel do governo brasileiro durante a última eleição presidencial na vizinha Argentina, quando o Palácio do Planalto se lançou de corpo e alma na campanha do peronista Sergio Massa contra o libertário Javier Milei.

Pesquisas independentes indicam que o oposicionista Edmundo González Urrutia tem quase 60% das intenções de voto, muito à frente de Maduro, com cerca de 25%. Urrutia, como se sabe, foi o único candidato habilitado pelo regime a concorrer contra o ditador, após a Justiça Eleitoral, controlada por Maduro, cassar, uma a uma, todas as candidaturas que representavam uma ameaça real ao poder do caudilho, sobretudo a de María Corina Machado, muito popular na Venezuela.

Diante desse quadro sombrio para o ditador venezuelano, mas promissor para os amantes da democracia, não surpreende que Maduro tenha subido o tom de suas ameaças. Ao contrário do que pensa Celso Amorim, que nada mais é do que o totem do pensamento de Lula da Silva, o discurso de Maduro deve ser levado a sério. Se não pela capacidade já demonstrada pelo ditador de atacar seus próprios concidadãos, por mal esconder seu genuíno receio de perder uma eleição em que prevaleça a vontade popular, não a fraude.

Opinião Estadão, 21/07/24

Trump ao Hamas: “Devolvam os reféns antes que eu assuma”

Candidato à Presidência dos Estados Unidos enviou um recado aos terroristas.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou um recado aos terroristas do Hamas durante a Convenção Nacional Republicana, que aconteceu nesta quinta-feira (18). O político exigiu a soltura dos reféns que foram levados no dia 7 de outubro de 2023, durante ataque ao Sul de Israel.

– Queremos nossos reféns de volta e é melhor que eles voltem antes que eu assuma o cargo, ou vocês pagarão um preço muito alto – declarou Trump.

O candidato à Presidência dos Estados Unidos não deixou claro se ele estava se referindo aos reféns americanos que foram levados pelos terroristas ou se a todos os homens e mulheres que continuam em cativeiro há nove meses.

Em junho deste ano, fontes americanas estimaram que dos 116 reféns que permanecem nas mãos dos terroristas, apenas 50 devem estar vivos. Há grandes possibilidades dos demais terem sido assassinados.

(Pleno News)

Bolsonaro atribui feito inédito à Lula: “Pela primeira vez, o Brasil tem um presidente sem povo”

Em recente visita a Niterói, Rio de Janeiro, neste sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe à tona fortes críticas à gestão do presidente Lula, enfatizando uma suposta falta de apoio popular ao atual governo. Bolsonaro, representante do Partido Liberal, aproveitou a ocasião para apoiar candidatos locais e ressaltar as diferenças entre sua administração e o governo vigente.

Segundo Bolsonaro, o Brasil sob o comando de Lula enfrenta um retrocesso, marcado pelo aumento da pobreza, altos índices de dívida pública e uma elevação da carga tributária, além de uma percebida restrição às liberdades econômicas e individuais. O discurso ocorreu em um ato público, intensificando sua campanha pelo fortalecimento de seu partido nas eleições municipais.


Como Bolsonaro vê o apoio popular à atual presidência?

O ex-presidente declarou, com ênfase, que “pela primeira vez na história”, o Brasil tem um presidente que carece de solidariedade e apoio entre a população. Esta declaração sugere um cenário político polarizado, onde a figura do presidente atual é alvo constante de críticas e contestações, segundo Bolsonaro.


Bolsonaro relembra seu governo

Rememorando seu mandato, Bolsonaro enfatizou seu compromisso de lutar contra a corrupção e de quebrar a hegemonia histórica entre PT e PSDB no governo federal. “No nosso governo, tapamos o ralo da corrupção e alteramos a dinâmica política tradicional de domínio de certos partidos,” afirmou, destacando essas ações como rompimentos importantes para o país naquela época.


Crítica à gestão atual por crise de dengue


O ex-governante também comentou sobre a recente epidemia de dengue que tem atingido o Brasil, uma crise sanitária com números alarmantes de contaminações e mortes. Bolsonaro usou essa situação para criticar a resposta do governo Lula, questionando as medidas de saúde pública atualmente adotadas e comparando as acusações que ele próprio enfrentou durante sua gestão.Mais de três milhões de brasileiros foram infectados pela dengue.

Aproximadamente duas mil mortes foram registradas devido à epidemia.

Bolsonaro encerrou seu discurso observando que, apesar das críticas e desafios, continua trabalhando para fortalecer sua base política, visitando diversas regiões do Brasil e apoiando candidatos alinhados com suas políticas e ideais pelo Partido Liberal. A estratégia visa uma maior representatividade nas decisões municipais e nacionais vindouras.

(Terra Brasil Notícias)

sábado, 20 de julho de 2024

PT DE LULA, VAI LANÇAR 700 CANDIDATOS DO MST NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Nas eleições de 2022, o MST lançou candidatos em doze estados e elegeu quatro deputados estaduais e dois federais, todos pelo PT. Comemorando seus 40 anos de existência, o movimento se prepara para um projeto mais ambicioso: o de lançar 700 candidaturas a prefeitos e vereadores nas eleições municipais este ano.

O objetivo conta com o apoio logístico e financeiro do PT e é endossado pelo presidente Lula, que distribuiu cargos no governo para coordenadores do movimento na Presidência da República, no Ministério do Desenvolvimento Agrário e no Incra. O MST faz parte, por exemplo, do grupo que estabelece os critérios para a distribuição de recursos da safra da agricultura familiar.

A orientação política dos candidatos é dividida entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o marqueteiro de Lula, Sidônio Palmeira.

Ambos participaram no último dia 11 de um encontro com centenas de militantes do movimento na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), para dar instruções sobre as campanhas.


Marqueteiro de Lula ensina militantes do MST

No encontro, os militantes do movimento receberam aulas sobre como pedir votos, técnicas para se aproximar dos eleitores e explanações sobre a postura que devem adotar na campanha. Na sexta-feira 19, Lula se reuniu em São Paulo com lideranças do MST e outros movimentos populares.


A investida se dá em um momento em que o Congresso Nacional e alguns estados estão aprovando legislações para conter as invasões de fazendas promovidas pelo movimento.

No Rio Grande do Sul foi sancionada uma lei estadual que pune os invasores com a perda de programas sociais do estado e os impede de ocupar cargos na administração local.

Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei na mesma direção. Ele proíbe invasores de receber benefícios sociais do governo federal, como o Minha Casa, Minha Vida, além de vetar nomeações para cargos públicos.

Fonte: Veja

Convenção de Izolda Cela será dia 2 de agosto na quadra do Colégio Luciano Feijão

A confirmação de quem estará ao lado de Izolda Cela na chapa de situação a sucessão de Ivo Gomes deverá ficar para a convenção partidária do PSB e aliados – Podemos, Agir, PP, PSD, Republicanos e Federação (PT, PV e PCdoB). A data para o evento já foi definida pela coordenação de campanha. Será na sexta-feira, dia 2 de Agosto, as 19h, na quadra do Colégio Luciano Feijão. O governador Elmano de Freitas e os senadores Cid Gomes e Camilo Santana já confirmaram presença.

(Sobral em Revista)

Mercadante diz que Haddad “tem comido pão que o diabo amassou”

Presidente do BNDES falou sobre o desafio do ministro para colocar contas públicas em ordem.
O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, fez um aceno público ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta sexta-feira (19), em um momento em que o colega tem sido alvo de diversos memes envolvendo o aumento de impostos e sido contrariado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre corte de gastos.

– O ministro Haddad tem comido o pão que o diabo amassou para colocar em ordem as contas públicas – disse Mercadante.

A fala ocorreu durante cerimônia para celebrar um financiamento do BNDES à exportação de 32 aeronaves produzidas pela Embraer para os Estados Unidos.

Haddad esteve presente na cerimônia, mas não falou durante os discursos oficiais. O apoio à agenda fiscal de Haddad no governo tem sido questionado diante de declarações conflitantes entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de cortar gastos públicos.

Ao mesmo tempo, sua figura tem circulado nas redes sociais e até mesmo na Times Square relacionada ao aumento de impostos. O ministro de Lula foi apelidado de Taxad e tem aparecido como diversos personagens de filmes nas postagens satíricas.

(Pleno News)

quinta-feira, 18 de julho de 2024

LULA: 'Se o cara for corintiano, tudo bem', ao comentar violência doméstica

Lula critica imprensa e defende corte de gastos - 'se for convencido' - em meio a turbulências no mercado.
O presidente Lula (PT) reclamou da imprensa nesta quarta-feira, 17, acusando-a de tirar suas declarações de contexto após um dia de gafes e turbulências no mercado. Durante um evento no Palácio do Planalto, ele destacou que, apesar das intrigas midiáticas, todos os projetos importantes para o governo foram aprovados pelo Congresso Nacional. Lula afirmou que precisa ser convencido sobre a importância do corte de gastos, apesar de apoiar o arcabouço fiscal, e criticou a violência doméstica de forma controversa - "se o cara for corintiano, tudo bem". Em resposta a críticas, ele disse que leria seu discurso para evitar mais gafes. A Secretaria de Comunicação da Presidência defendeu que Lula não endossa a violência contra mulheres e que suas declarações sobre cortes de gastos foram distorcidas pelo mercado. As informações são da Folha.

* Foto Pedro Ladeira, Folhapress

Gastos de Lula com cartões superam R$8,7 milhões

Com apenas 36 cartões corporativos, pagador de impostos perdeu mais de R$ 1,8 mil a cada uso no Planalto.
A Presidência da República de Lula (PT) conseguiu torrar R$8,7 milhões até meados de julho, com apenas 36 cartões corporativos. Cada vez que um cartão do Palácio do Planalto foi usado este ano, o pagador de impostos perdeu mais de R$1,8 mil. Os dados são do Portal da Transparência, que aponta: a conta total desses cartões, que custeiam qualquer despesa das autoridades do governo federal, da tapioca ao hotel, é de R$33,7 milhões até o momento em 2024. A informação é destaque da Coluna Cláudio Humberto de hoje (18).

Em 2023, o governo Lula bateu o recorde de gastos com Cartões de Pagamento do Governo Federal, o cartão corporativo: R$90,6 milhões.

Para custos com emergências reais, autoridades têm o cartão de pagamento da defesa civil, cuja conta está em R$272 milhões este ano.

Entre 2017 e 2021, gastos com cartões corporativos ficaram entre R$50 e R$57 milhões. Em 2022 foram a R$90 milhões e 2023 bateu o recorde.

(Diário do Poder)

Deputados preparam CPI dos "amigos de Lula"

As suspeitíssimas benesses conferidas aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, JBS etc., entraram na mira de deputados federais, que correm para coletar assinaturas, instalar a CPI e investigar a edição da Medida Provisória 1232/24 e a relação dos irmãos com o alto escalão do governo Lula (PT). “Fazer ‘esquema’ está no DNA dos governos do PT. Foi assim no passado e os maus exemplos, como esse, estão se repetindo no presente”, conclui Ricardo Salles (PL-SP), autor do pedido.

Sem risco de calote

A MP reforçou caixa da Amazonas Energia permitindo pagamento para termoelétricas recém-compradas pela Âmbar Energia, dos dois irmãos.

Amigos do rei

“Não é possível admitir que uma MP seja editada para o exclusivo benefício de amigos do presidente Lula”, destaca o pedido de CPI.

Escondido

As 17 reuniões com membros do Ministério de Minas e Energia, incluindo o ministro, e omitidas da agenda, também entraram na mira da CPI.

Tic tac

O autor lembra a prisão dos Batistas, suspeitos de gatunagem na Lava Jato, “É questão de tempo para voltarem todos para a cadeia”, diz Salles.

(Diário do Poder)

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