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sábado, 3 de outubro de 2015

Moradores do Alasca ganham 2 mil dólares anuais de presente do governo

Maior Estado americano em área tem população pequena e divide parte dos lucros do petróleo com habitantes que morem lá há pelo menos um ano
O dia 1º de outubro foi ótimo para ser cidadão do Estado americano do Alasca: foi quando o governo local "presenteou" cada um de seus habitantes que moram na região há pelo menos um ano com US$ 2.072 (cerca de R$ 7.890).

E isso não é nenhuma novidade. Todo ano, os cidadãos do Alasca, Estado localizado no extremo norte americano, recebem uma quantia específica das autoridades.

Isso pode surpreender quem está acostumado a ver governos cobrando impostos e pedindo mais contribuições da população, em vez de repartir dinheiro com os moradores.

Mas para o Alasca é uma situação normal. Isso porque o Estado, apesar de ser enorme territorialmente, tem uma população muito pequena.

Este é o maior Estado americano, mas seu gigantesco território de 1.782.000 km2 – maior do que todos os países latino-americanos, com exceção de Brasil, México e Argentina – tem apenas 710 mil habitantes. E essas poucas pessoas dividem entre si um enorme tesouro.

Petróleo

Um dos motivos que fazem do Alasca um Estado muito rico é uma reserva de petróleo encontrada na região na década de 1970.

E em 1976, aprovou-se uma emenda à Constituição do Estado para criar o "Fundo Permanente do Alasca", uma entidade que administra parte dos lucros advindos do petróleo e os reverte para os cidadãos.

A Constituição do Alasca diz que "ao menos 25%" de todos os royalties e outros lucros que viessem do petróleo para o Estado seriam direcionados para esse fundo, que seria destinado para "investimentos rentáveis".

E a cada ano, as autoridades somam uma parte dos lucros deste Fundo e redistribuem o valor entre todas as pessoas que estejam morando lá há pelo menos um ano.

Em 2014, o valor foi ligeiramente menor do que neste ano – foram distribuídos US$ 1,8 mil por cidadão (cerca de R$ 7,1 mil).

Alguns poderiam pensar que esse "presente" anual represente um desperdício por parte dos moradores do Estado.

Mas na realidade, as pessoas nas zonas mais remotas desse enorme território gastam o valor para pagar contas de luz, de água e o próprio aluguel, garante Alexis Fernandez, jornalista da TV local KTVA, à BBC.

Fonte: Notícias Minuto a Minuto

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