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terça-feira, 23 de maio de 2017

Wagner protocola pedido de impeachment; Aliados dizem que não há base legal

O deputado estadual Capitão Wagner (PR) protocolou, na manhã desta terça-feira, 23 de maio, na Assembleia Legislativa do Ceará, pedido de impeachment do governador do Ceará, Camilo Santana (PT).

O requerimento foi entregue na presidência da Casa. Os deputados estaduais Roberto Mesquita, Leonardo Araújo, Fernanda Pessoa e Odilon Aguiar acompanharam o líder da oposição na entrega, após reunião realizada no gabinete do Capitão Wagner.

Já em pronunciamento, nesta terça-feira, 23 de maio, na tribuna da Assembleia Legislativa do Ceará, Wagner repercutiu a delação dos irmãos, donos do grupo JBS, na última sexta-feira, 19 de maio, que citou o ex-governador Cid Gomes (PDT), afirmando que ele “achacou” 20 milhões com o intuito de eleger o atual governador do Ceará, Camilo Santana (PT).

Procap
O deputado Capitão Wagner deu entrada também em um documento solicitando a Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) que investigue os atos de improbidade administrativa, praticados segundo delatores da JBS, pelo o ex-governador e seus secretários, que estão também na gestão atual.

Eleitoral
O parlamentar deu entrada, ainda, em um documento, no Ministério Público Federal, solicitando a apuração dos supostos crimes eleitorais praticados por Camilo Santana, Izolda Cela, Arialdo Pinho, Antônio Balhmann, Mauro Filho e João Marcos, pois, segundo o deputado, há indícios de crime eleitoral por parte de todos eles.

“O governador já foi à imprensa dizer que não afastará os seus secretários e nenhuma sindicância foi instalada, para apurar se as denúncias são verídicas ou não. O que mais intriga é o fato de que o principal interlocutor (Antônio Balhmann), da suposta propina, recebeu como doação de campanha mais de R$ 1 milhão,” disse Capitão Wagner.

Reação

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), pediu, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (23), mais responsabilidade aos parlamentares na utilização da tribuna. De acordo com ele, o pedido de impeachment do governador Camilo Santana, protocolado pelo deputado Capitão Wagner (PR) nesta terça-feira, é um “absurdo”. “É tentar capitalizar, ou conquistar holofotes, em cima de algo que ainda será investigado”, lamentou, sugerindo que a atitude de Capitão Wagner aponta para as eleições de 2018.

E mais
O deputado José Sarto (PDT) avaliou que não há razão para o impeachment do governador Camilo Santana com a alegação de crime de responsabilidade.Sarto reforçou que as doações recebidas por Cid Gomes “foram oficiais”. “Ele deixou bem claro isso, assim como afirmou não temer investigação”, disse. Já o deputado Julinho (PDT) avaliou que Capitão Wagner quer “surfar na onda” com o pedido de impeachment, enquanto Carlos Felipe (PCdoB) afirmou que um pedido de impeachment nesses ternos “soa teatral e pouco responsável”.

Fonte: Política com K

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