Marcel Silva Rodrigues, de 41 anos, foi preso por envolvimento na morte de Jhonatan Carlos dos Santos Silva, de 25 anos. A motivação do crime, segundo a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), foi o envio de uma foto íntima por parte da vítima para a filha de Marcel, com quem mantinha um relacionamento.
O jovem foi assassinado a tiros em dezembro de 2023, no bairro Ataíde, em Vila Velha (ES). O comparsa de Marcel, responsável por efetuar os disparos, segue foragido.
A prisão foi realizada na última sexta-feira (16/5), após meses de investigação conduzida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.
De acordo com o delegado Cleudes Junior, adjunto da DHPP, o crime foi premeditado. Após ver a imagem íntima no celular da filha — cuja idade, à época, não foi divulgada — Marcel quebrou o aparelho e se dirigiu à região de Terra Vermelha para buscar o segundo envolvido. Os dois, então, seguiram até a residência de Jhonatan, no bairro Ataíde.
No local, a vítima foi chamada pelo nome e, ao descer do apartamento onde morava, foi brutalmente agredida por Marcel com socos e chutes. Em seguida, o comparsa do homem efetuou cerca de 20 disparos contra o jovem, diante de diversas pessoas que estavam na distribuidora localizada no térreo do prédio. Em seguida, os suspeitos fugiram do comércio.
Fuga e prisão
Após o homicídio, Marcel foi levado ao Terminal de Itaparica e, de lá, fugiu para o Rio de Janeiro. Ele retornou ao Espírito Santo tempos depois e passou a se esconder na casa da ex-namorada, mãe da adolescente, no município de Divino.
Na última sexta-feira (16), a polícia o localizou e efetuou a prisão. “Ele tentou escapar trocando de camisa e se misturando aos pedreiros de uma obra em andamento no local, mas conseguimos identificá-lo e prendê-lo”, relatou o delegado.
Antecedentes e investigação
Marcel possui passagem por tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Já a vítima, Jhonatan, também tinha antecedentes pelo mesmo crime no Espírito Santo. A arma usada no crime, uma pistola 9 mm, ainda não foi localizada pela corporação.
Durante o interrogatório, Marcel optou por permanecer em silêncio. A PCES agora concentra esforços para identificar e capturar o segundo envolvido, que aparece em imagens de câmeras de segurança usando um capuz preto.
Informações sobre o paradeiro do foragido podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no número 181.
Fonte: Metrópoles
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