CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA

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domingo, 26 de maio de 2013

TERRÍVEL! TUMOR DENTRO DO OLHO

Homem com estranho tumor no olho esquerdo é submetido a cirurgia. Veja as imagens!
Melanoma de coróide é o câncer primário mais comum a acometer o olho nos pacientes adultos. A incidência anual de melanoma ocular é de aproximadamente 4 casos para cada milhão de habitantes e ele é semelhante ao melanoma de pele, apesar de menos frequente. 
O melanoma pode acometer diferentes partes do olho, desde a parte mais externa (pálpebra e conjuntiva), até as estruturas internas, como a íris, o corpo ciliar e a coróide. A parte do olho mais acometida pelos melanomas é a coróide, camada do olho entre a esclera e a retina. Esta parte do olho não é visível a olho nu, sendo necessário dilatar a pupila e examinar com equipamentos especias para ver as doenças que afetam esta parte do olho. 


Os fatores de risco para esta doença são: os pacientes de raça branca com cabelos loiros e olhos claros, idade avançada, presença de nevus (pintas) no fundo de olho ou de melanocitose óculo-dermal (nevus de Ota). Nevus são como pintas, presentes desde o nascimento do paciente e que podem sofrer transformação maligna e dar origem a um melanoma. Acredita-se que fatores ambientais como exposição ao sol não tenham importância como fator de risco para o aparecimento do melanoma intra ocular, em oposição aos casos de melanoma de pele, nos quais a exposição ao sol é fator de risco.

Sintomas

Os sintomas que o paciente apresenta vão depender da localização do tumor dentro do olho e do seu tamanho. Se o tumor estiver perto do centro da visão o paciente pode ter visão embaçada, mas se estiver na periferia pode crescer muito até que o paciente perceba que alguma coisa está errada. Por este motivo muitas vezes o tumor é descoberto durante um exame de rotina, quando o médico examina o fundo de olho com as pupilas dilatadas. Para o diagnóstico o mais importante é o exame por um oftalmologista experiente, e geralmente são pedidos exames complementares como ultrassom ocular e OCT. Tambem são pedidos exames para garantir que o tumor não afetou outras partes do corpo. 

Tratamento 

O primeiro objetivo no tratamento do melanoma de coróide é salvar a vida do paciente e tal tratamento depende do tamanho do tumor. Se o tamanho for pequeno ou médio é possível tratar com placa de braquiterapia (radioterapia) com ou sem aplicação de laser especial (chamado termoterapia transpupilar), pela retirada do olho ou por técnica de endo- ressecão. No caso da braquiterapia, um pequeno implante radioativo é colocado do lado de fora do olho através de uma cirurgia, liberando energia responsável pela destruição das células cancerosas minimizando a radiação a orgãos saudáveis, como o outro olho, o cérebro etc. Depois de um ou dois dias a placa de braquiterapia é retirada e o paciente retorna à vida normal. 

Estudos científicos sugerem que não existe alteração na mortalidade dos pacientes quando comparamos o tratamento de braquiterapia com a retirada do olho (enucleação), mas estes dados se referem aos tumores tratados com braquiterapia de maneira correta e por este motivo é importante tratar com radiação apenas os tumores pequenos e médios, os grandes devem ser enucleados. 

Medicamentos especiais podem ser utilizados pata diminuir a chance do paciente perder a visão como complicação da radioterapia (o uso experimental do Avastin está sendo avaliado para este propósito). 

No caso de tumores grandes (maiores de 7 milímetros) geralmente é necessário retirar o olho (cirurgia chamada de enucleação). Apesar de parecer terrível, é uma cirurgia sem dor e depois de adaptada uma prótese ocular que parece com o olho real a aparência estética é muito satisfatória e o paciente segue sua vida normalmente. 





Fonte: O Controle da Mente / www.clinicabelfort.com.br e www.cabuloso.xpg.com.br)

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