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sexta-feira, 27 de março de 2020

Devido coronavírus, Coco Bambu e outros restaurantes fazem demissões em massa em Teresina

Estabelecimento contava com 216 colaboradores e com a suspensão das atividades de 163 funcionários, equipe teria sido reduzida para pelo menos 53 pessoas.
Considerado um dos mais requintados restaurantes da zona Leste de Teresina, o Coco Bambu Teresina demitiu pelo menos 63 funcionários, deu férias coletivas para outros 60 e encerrou o contrato de outras 40 pessoas.

O motivo seria a crise que se instalou no comércio em todo o mundo durante a pandemia de coronavírus. Até a manhã deste domingo (22/03), já são quatro casos de covid-29 confirmados na capital. A determinação foi para que bares e restaurantes fechassem as portas.

A demissão em massa teria acontecido na sexta-feira (20/03), conforme informou o Sintshogastro ao OitoMeia. Na tarde deste sábado (21) a empresa anunciou nas redes sociais que encerrou os serviços na loja física e passa atender apenas por delivery. Um suposto áudio se espalhou pelas redes sociais, onde uma espécie de gerente anuncia os nomes de quem foi demitido, quem entrou de férias e quem permanece na equipe.


ACORDO COM OS DEMITIDOS

Segundo o presidente do Sintshogastro, Franklin Batista, as demissões em massa aconteceram sem o aviso prévio indenizado, devido a pandemia de coronavírus. No Coco Bambu, os colaboradores demitidos fizeram um acordo e devem receber valores que variam entre R$ 1,5 mil a R$ 5 mil, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e também o seguro desemprego. Aqueles que terão férias coletivas recebem o valor em duas parcelas. O OitoMeia entrou em contato com o proprietário do Coco Bambu em Teresina, empresário Rafael Freitas, mas até o fechamento desta matéria ele ainda não havia se posicionado.

Atualmente, o Coco Bambu conta com 216 colaboradores. Com a suspensão das atividades de 163 funcionários, o grupo foi reduzido para pelo menos 53 pessoas. Franklin Batista avaliou como “respeitosa” a postura da empresa com os cerca de 123 funcionários demitidos, se comparada a atitude de outras empresas na capital. Os direitos, segundo ele, estão sendo pagos. Realidade diferente de outros estabelecimentos, onde os empregadores estão apenas ordenando que seus funcionários não retornem ao trabalho, sem explicar o porquê da demissão.

Com informações do portal Oito Meia

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