A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou, em caráter liminar, o bloqueio de até R$ 36,6 milhões do deputado cearense Aníbal Gomes, do assessor dele, Luís Carlos Batista Sá, e dos herdeiros do advogado Paulo Baeta Neves, que morreu no ano passado.
A medida foi tomada numa ação de improbidade administrativa movida pela AGU para tentar reaver um quinhão arrancado do erário durante traficâncias descobertas pela Operação Lava Jato.
Luís Carlos Sá e Baeta Neves foram citados na delação de Paulo Roberto Costa. Ele admitiu ter recebido R$ 800 mil em propina, intermediada pelo deputado, para que a Petrobras acertasse uma conta de R$ 65 milhões com empresas de praticagem.
Segundo Paulo Roberto Costa, Aníbal Gomes levou R$ 3 milhões, com a ajuda de seu assessor, e Baeta Neves recebeu R$ 2,5 milhões.
A ação de improbidade tramita em sigilo, “inclusive em relação aos réus, de modo a evitar possível dilapidação patrimonial”, esclarece a decisão pela qual foi determinado o bloqueio de R$ 36,6 milhões. A sentença não descrimina quanto será bloqueado de cada um dos investigados.
Com informações da coluna Radar On-Line (Veja).
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