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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Cid Gomes nega recebimento de propina e processará Joesley

O ex-ministro afirmou que todas as contribuições recebidas em campanha, estão dentro da lei.
Acompanhado de companheiros de partido e se dizendo constrangido, o ex-governador Cid Gomes rebateu as acusações feitas por um dos proprietários da empresa JBS. Wesley Batista afirmou em depoimento que Cid teria pedido R$ 20 milhões para bancar a campanha de Camilo em 2014. 

Eu repúdio veementemente essas calúnias que me acusaram. Isso não faz parte da minha índole. Minha índole é honesta e meu compromisso é com a população do estado. Meu objetivo como homem público é ser reconhecido pelo meu trabalho prestado à sociedade”, disse. “O que espero é que meus filhos possam ter orgulho de mim, assim como tenho orgulho da trajetória política do meu pai, que sempre foi referência para mim”, completou. Cid afirmou que decidiu chamar a imprensa para prestar esclarecimentos em nome da sua honra. 

A propina, segundo a delação, seria em troca da liberação de 110 milhões de reais de crédito do ICMS. Valores que, segundo Cid, não passariam pelo governador. “Existem órgãos, conselhos que são responsáveis por realizar esses pagamentos que obedecem uma ordem de pagamento. De acordo com a lei de responsabilidade fiscal, esses pagamentos têm que ser feitos dentro do período do mandato”, explicou. 

"Quero registrar a minha indignação com estas denúncias e assim, não resta nenhum outro caminho, além de processar o delator por calúnia e difamação” . CID GOMES 

“Eu tenho um patrimônio compatível com meus 34 anos de trabalho. E este patrimônio não chega a oitocentos mil reais e isso é facilmente comprovado”, disse. Esta é a segunda vez que o ex-governador citou seu patrimônio para se defender da acusação. Ainda na sexta-feira (19), a assessoria do político soltou uma nota com a mesma informação. 

O ex-governador Cid Gomes reconheceu que, enquanto era chefe do executivo estadual, esteve reunido duas vezes com os proprietários da JBS, mas que durante os encontros não teria tratado sobre questões financeiras. Ele também assumiu que a empresa fez doações às campanhas de 2010 e 2014.

“Quero enfatizar que durante o período em que fui governador, todas as nossas contribuições, todas as nossas campanhas, as arrecadações aconteceram dentro da lei”, enfatizou. “De maneira que quero registrar a minha indignação com estas denúncias e assim, não resta nenhum outro caminho, além de processar o delator por calúnia e difamação”, finalizou.

Via Cnews

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