Um policial civil de Curitiba foi morto por volta das 5h30 da madrugada deste sábado (27), no bailão Rancho Brasil, localizado na Av. Comendador Franco, no bairro Guabirotuba, em Curitiba. O policial, Gerson Francisco Cornélio da Silva, 42 anos, atualmente na Delegacia de Vigilância e Capturas, foi baleado no estacionamento da casa, ao lado de um amigo, que também morreu. O autor dos disparos seria Herculano Neto, 28 anos, que é ex-agente penitenciário do Centro de Triagem.
Primeiras informações por parte da polícia apontam que a motivação do crime seria a agente penitenciária Flávia Molina Soares, 21 anos, esposa de "Neto". Ela estaria com o policial civil no Rancho Brasil, o que teria deixado "Neto" revoltado. Gerson acabou executado com vários tiros na cabeça. Na tentativa de revide, atingiu Neto, que foi socorrido em estado grave ao Hospital Cajuru.
Durante o tiroteio sobrou até para Flávia, ferida em um dos braços. Um amigo de "Gersinho", ainda não identificado e que também teria sido baleado por "Neto", morreu horas depois no Hospital do Trabalhador. Informações de testemunhas apontam que a briga teria começado dentro do bailão e terminado só do lado de fora, com um homem, que será identificado apenas como Paulo, ele estava no local e contou o que viu.
“Teve uma discussão, os caras estavam dentro de um gol e dispararam os tiros contra o policial. Nisso, saíram correndo, seqüestraram dois taxista, entraram dentro do carro e saíram em disparada no sentido Fiat Barigui. Foi uma confusão que começou dentro do bailão e só terminou aqui fora. O policial quis se engrandecer, deu soco nos caras, eu estava lá dentro e vi tudo”, disse ele
Policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) assumiram o caso e investigam mais este tiroteio que termina em morte numa saída de casa noturna em Curitiba.
Luiz Henrique de Oliveira e Marcelo Broges
foto - Marcelo Borges
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