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domingo, 2 de outubro de 2011

Argentino sepultado, apareceu vivo dias depois


Segundo o site do jornal argentino, "El Clarín" em sua edição de 10/12/10, Arturo Montecinos, um mecânico de Neuquén, 46a, foi dado como morto, e houve mesmo um velório e o enterro do cadáver de alguém com o seu nome, em um cemitério particular. Mas ele estava, ou melhor, está muito vivo.
Na quinta-feira, 2 de dezembro, Arturo discutiu com sua companheira, com quem vive há 25 anos, e deixou a oficina que funciona no mesmo prédio de sua residência. Saiu com seu carro, e o abandonou em uma na área deserta. No porta-luvas esqueceu o celular, de modo que a partir daquele momento sua família, que tentou se comunicar com ele inúmeras vezes, não tinha mais como entrar em contato. A partir daí, seguiu-se uma série extraordinária de eventos aleatórios e mal-entendidos.
Na sexta-feira seguinte encontraram o veículo abandonado de Arturo, de modo que a noite a família apresentou queixa de seu desaparecimento ao posto policial. No domingo passado, a polícia de Rio Negro encontrou um cadáver em um canal de irrigação na cidade de Cipolletti, vizinha a Neuquén. O corpo tinha algumas características físicas semelhantes às da pessoa procurada polícia de Neuquén. Assim, na segunda-feira o tribunal de instrução de Cipolletti, convocou a família Montecinos para identificar o cadáver no necrotério General Roca.
Como o rosto estava irreconhecível, sua companheira e sua filha de 20 anos, afirmaram ter o reconhecido por uma cicatriz em seu braço e outro na altura do estômago. Cabelo grisalho, altura, falta de alguns dentes e idade aparente, terminaram por dar alguma segurança ao processo de reconhecimento.
Na terça-feira foi publicado um aviso fúnebre no jornal local "La Mañana, no qual a CALF (Cooperativa Provincial de Serviços Públicos e Comunitários de Neuquén Limitada) comunicou a morte de Arturo Montecinos, e anunciou a hora eo local da enterro. As 18 hs, daquele dia foi realizado o enterro no cemitério Jardín del Recuerdo.
Como se fosse um conto de Edgar Allan Poe ou de H. P. Lovecraft, no dia seguinte, o morto voltou à vida. Ou, para ser mais preciso, a insólita e dolorosa confusão chegou ao fim.
De acordo com as suas declarações ao jornal "Rio Negro", as primeiras pessoas que o viram foram algumas crianças do bairro que ficaram assustadas quando as cumprimentou. A filha do casal disse ontem que apareceram alguns vizinhos gritando: "Seu pai está vivo!". Arturo apareceu atrás de vizinhos e justo nesse momento saíam de casa, ela e sua mãe, que ao vê-lo, desmaiou e teve de ser levada para o Hospital Heller, localizado a poucos quarteirões de distância, onde entrou em estado de choque.
Embora tenha falado rapidamente com os repórteres, Montecinos não deu muitas explicações de sua ausência. Apenas contou que passou esses dias de ausência com alguns amigos na margem do rio Limay, onde fez um abrigo com uma caixa de papelão para suportar as baixas temperaturas e ventos fortes que atingiram a região nos últimos dias. "Eu estava muito embriagado e quando percebi estava deitado à beira do rio", disse ele. "Mas não posso acreditar que eu tenha sido velado e tenho vergonha de ir lá fora", acrescentando que agora quer "uma nova vida e casar com sua parceira."
Do Tribunal, entretanto, argumentam que o corpo errado foi enterrado por razões humanitárias, mas tinham instruído que o morto fosse registrado como não identificado, até mesmo porque os testes de DNA não identificaram quem era realmente.



Fonte: http://www.clarin.com/sociedad/velaron-mue..._387561391.html
foto ilustrativa

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