Kléber Vieira e Maria Verônica antes da revelação da falsa gravidez (Foto Divulgação) |
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“É uma separação momentânea de casal por conta do assédio da imprensa. Eles estão se encontrando. Ela está com os familiares, recebendo o carinho da família e também está passando por cuidados psicológicos”, disse Enilson de Castro, advogado de Maria Verônica.
Segundo o defensor da mulher, ela mentiu sobre a gravidez para o marido, para a família e para os jornalistas porque sofre de algum transtorno emocional por conta de problemas pessoais. “Para mim, ela é inimputável, não pode responder por seus atos. Se for necessário, pedirei algum exame de sanidade mental”, falou Castro. “Ela sempre quis ter uma filha e havia ficado arrasada quando o seu marido foi operado sem avisá-la. Isso a abalou e ela chegou a acreditar que estava grávida porque testes de farmácia apontavam isso. Depois deve ter tido uma gravidez psicológica, desmentida por um médico. Mas como ela ficou desesperada, manteve a história da gravidez.”
De acordo com os defensores da educadora e do metalúrgico, seus clientes estão afastados dos respectivos trabalhos desde a descoberta da mentira no dia 20 de janeiro, quando os advogados concederam entrevista coletiva em Taubaté para esclarecer a farsa. Segundo Castro e Leite, os investigados não querem falar com a imprensa neste momento.
Escolinha
O advogado da educadora informou que ela estuda a possibilidade de vender a escolinha particular que possui em Taubaté. “A repercussão do caso foi negativa para o trabalho dela e ela pensa em se desfazer do negócio”, disse Castro.
Procurada para comentar qual é a situação atual da escola ou se iria tomar alguma medida futura em relação à unidade de educação infantil, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Taubaté informou que iria procurar a Secretaria Municipal de Educação para divulgar alguma informação.
Segredo de Justiça
O advogado do metalúrgico afirmou que ainda aguarda a decisão da Justiça em Taubaté a respeito de um habeas corpus que pede o “trancamento do inquérito policial” ou, no caso de uma negativa, que o inquérito siga “sob segredo de Justiça”. “Eu impetrei esse pedido no dia 19 de janeiro. Pedi o trancamento porque entendo que doação voluntária não é crime. E pedi o segredo porque o caso envolve famílias”, disse Leite.
Procurada, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que nenhuma decisão tinha sido tomada até o início desta tarde.
As doações ao casal serão devolvidas aos interessados que quiserem reaver seus bens, segundo o advogado da mulher.
Investigação
O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial de Taubaté. O delegado José Luiz Miglioli não foi localizado para comentar o assunto porque está de férias. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o delegado seccional de Taubaté, Ivahir Freitas Garcia Filho, afirmou nesta quarta que não havia nenhuma novidade no caso.
Fonte: G1
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