Se existir uma resposta exata para esta pergunta, deverá demorar muitos anos para ser conhecida. Nosso cérebro processa informações de uma forma bem diferente dos computadores. Estamos somente começando a compreender como ele armazena as memórias e como elas se interligam. Muita gente tentou comparar a potência do nosso cérebro com a de um computador. As avaliações mais simples calculam uma variação entre 1 e 10 terabytes (1.000 gigabytes) Outros cálculos apontam números bem maiores – cerca de 2 pentabytes (1.000.000 de gigabytes). No entanto, há quem afirme que a capacidade é bem menor, mas que, apesar disso, em se tratando de armazenamento de informações, nosso cérebro é muito mais eficiente do que qualquer computador. É claro, não? Afinal, foi ele quem inventou os computadores.
Por que a nossa voz soa diferente para os nossos ouvidos?
Talvez você já tenha experimentado ouvir a sua voz gravada e tenha observado que ela soa bem diferente daquela que você mesmo escuta quando fala. Tem gente até que se espanta com a diferença. Acontece que, quando ouvimos outra pessoa falando, nossos ouvidos captam a alteração na pressão do ar – provocada pelas ondas sonoras da voz – através dos tímpanos, que, por sua vez, fazem vibrar os ossos do nosso ouvido médio (estribo, bigorna e martelo).
Isso faz com que os fluidos da cóclea (parte do ouvido interno que contém os terminais nervosos responsáveis pela audição) movam as células capilares, no fundo do ouvido, e enviem um sinal elétrico para o nosso cérebro. Nossas cordas vocais fazem com que o crânio vibre e as cavidades da cabeça (como os seios nasais) amplifiquem essa vibração, sem que ela passe pelo ouvido médio, indo diretamente à cóclea. As freqüências baixas (sons graves) preferem esse modo de contato direto, o que faz com que achemos que nossa voz é mais grave do que realmente é.
Fonte: Você sabia
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