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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Traficante "morto" é preso ao celebrar casamento de US$ 1,1 milhão

Para a cerimônia, 'Fritanga' alugou ilha paradisíaca e contratou cantores e grupos musicais; sua extradição foi pedida pelos EUA em 2010, mesmo ano em que foi considerado morto
Um traficante colombiano procurado pelos EUA e dado como morto em 2010 foi preso na celebração de gala de seu casamento em uma ilha. A notícia da captura de Camilo Torres Martinez, conhecido como "Fritanga" se tornou o principal tema de conversas na Colômbia.

Polícia Nacional
Foto de convidado com Fritanga (D) durante o casamenrto

Não é para menos: para o seu casamento, Fritanga alugou uma ilha paradisíaca, localizada em um parque nacional caribenho, e contratou cantores e grupos musicais. Entre os convidados de sua extravagante festa na Ilha Mucura, localizada a duas horas de barco de Cartagena, estavam atrizes conhecidas, modelos, apresentadores de televisão e até mesmo alguns funcionários públicos.
A extravagante celebração foi avaliada em mais de 2 milhões de pesos (cerca de US$ 1,1 milhão). Nada mal se considerarmos que Fritanga, membro proeminente da quadrilha dos Urabeños, teve sua extradição pedida pelos EUA em outubro de 2010 e, em dezembro do mesmo ano, foi considerado oficialmente morto.
'Relação de negócios'
O traficante foi preso na semana passada, quando os convidados de seu casamento já comemoravam havia oito dias. De acordo com alguns testemunhos, os convidados - mais de 200 - chegaram a pensar que a operação policial fazia parte do "show".
A divulgação dos nomes de alguns dos convidados mais famosos também levantou questões sobre a natureza de seu relacionamento com o traficante de drogas. "Não temos capacidade de verificar os antecedentes de pessoas que nos contratam", tentou justificar o cantor Jean Carlos Centeno.
Para muitos colombianos, no entanto, a festa destaca uma proximidade perturbadora entre alguns setores do entretenimento colombiano e o narcotráfico, laços remanescentes da época áurea dePablo Escobar.
E essa não é a única conexão que preocupa as autoridades colombianas. O tabelião que emitiu o atestado de óbito de Torres Martinez está sendo investigado.
A Ilha Mucura, onde fica o luxuoso Hotel Punta Faro, alugado por Fritanga para a festa, é propriedade do Estado colombiano. E o fato de que o líder dos urabeños se sentiu confiante o suficiente para organizar uma celebração também levantou muitas perguntas.
Fritanga, entretanto, agora precisa se preocupar com sua possível extradição para os EUA e, claro, com o adiamento da sua noite de núpcias.

Fonte: IG

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