A Leishmaniose, transmitida, pelo protozoário do gênero Leishmania, tem deixado muitas dúvidas, tentaremos esclarecer.
Para que o protozoário consiga fechar o ciclo, precisaremos de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui, que transmite a doença ao homem, através de sua picada. No Brasil existem seis espécies de Leishmania, responsáveis pela doença em Humanos. E mais de 200 espécies de flebotomíneos, implicados em sua transmissão.
A Leishmania pode atacar os cães e as raposas, que são considerados reservatórios da doença, a doença foi descoberta pelo médico-sanitarista Thomaz Corrêa Aragão, em 1954, assim como a sua cura.
Existem três tipos: a Leishmaniose cutânea , mucocutânea e a visceral.
Leishmaniose cutânea
É a forma mais comum de leishmaniose. É uma infecção de pele causada por um parasita unicelular pelo que é transmitido pelas picadas da mosca de areia.
Há aproximadamente 20 espécies de Leishmania que podem causar lesões cutâneas.
Leishmania mucocutânea
É a forma mais temida de leishmania cutânea porque produz lesões destrutívas desfigurando a face. É causada frequentemente por Leishmania (Viannia) braziliesis, mas são descritos raramente casos provocados por L. aethiopica.
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral (LV), também conhecido como doença de Kala-azar e febre negra, é a forma mais séria de leishmaniose. É o segundo maior assassino parasitário no mundo, depois da malária, responsável em uma estimativa de 60 000 pessoas que morrem da doença a cada ano, entre milhões de infecções mundiais.
O parasito migra para órgãos viscerais (fígado, baço e medula óssea), sem tratamento quase sempre resultará em óbito do anfitrião mamífero.
Sinais Clínicos:
Febre, perda de peso, anemia, inchaço significativo do fígado e baço.
Leishmaniose canina
O parasito infecta os órgãos do cão provocando lesões consideráveis, até provocar a morte do animal. A sintomatologia é muito variada, destaca-se lesões na pele, articulações e quando a doença está muito adiantada, problemas renais.
O parasito é transmitido através da picada do mosquito flebotomo ou por um mosquito chamado pito. A diferença é que o primeiro é bem pequeno difícil de ver e ouvi-lo. Apenas as fêmeas picam, pois necessitam de sangue para desenvolver seus ovos. O pito, só prolifera na Bacia Amazonica.
O Ministério da Saúde, gerencia o Programa de Controle de Leishmaniose visceral canina.
Vacinas: Uma vacina está sendo testada, nos Municípios de Caratinga e Varzelândia, em Minas Gerais, BR, e também na Colômbia e Equador, sob a cordenação da OMS. Os resultados estão sendo promissores.
A vacina terapêutica foi desenvolvida pelo Professor Wilson Mayrink, pesquisador do Departamento de Parasitologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), recebeu o registro do Ministério da Saúde, podendo ser comercializada no Brasil. (Postada por O Controle da Mente – Fonte: enciclopédia livre)
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