Casal alega que não assistiu a filmes cobrados pela operadora de TV a cabo
Um casal de idosos no Reino Unido recebeu uma conta inesperada para pagar na última semana: uma fatura de 900 libras esterlinas (R$ 3,3 mil) de uma operadora de TV a cabo por terem assistido a filmes pornô.
O casal, no entanto, alega que a cobrança está errada e que nunca usou o serviço.
Ann, 72, e Ron Hayward, 75, moram em Stockport, cidade inglesa próxima a Liverpool. O casal vive em um bairro tranquilo e repleto de idosos.
Eles contam que o problema começou em 2009, quando o casal recebeu a primeira conta no valor de 200 libras esterlinas (R$ 742). Na semana passada, o casal recebeu outras duas faturas que, somadas, totalizam 500 libras (R$ 1,8 mil).
O casal conta que quando o problema aconteceu pela primeira vez, em 2009, a Virgin Media (companhia de TV a cabo) havia informado que as contas seriam suspensas.
Na semana passada, no entanto, o casal começou a ficar preocupado após ler mensagens enviadas pela companhia na tela da TV.
A cobrança seria por filmes assistidos em um sistema semelhante ao “pay-per-view”, em que o cliente escolhe o filme ou programa que quer assistir e paga uma taxa extra por isso.
Os idosos procuraram a companhia e foram informados de que eles deviam nada menos que 900 libras em filmes e programas pornográficos. Com esse valor, segundo cálculos do jornal “Daily Mail”, seria possível assistir filmes pornô por 100 dias ininterruptamente.
“Eu fiquei completamente chocada. Eu simplesmente não poderia acreditar no que estava acontecendo”, disse Ann.
Diferentemente do que aconteceu na primeira vez, agora a companhia de TV a cabo insiste que o casal estava “abusando” dos serviços e por isso eles serão cancelados.
Ann está revoltada. “Eu disse a eles que não iria pagar um centavo pelo serviço. Eles insistem em dizer que nós usamos, mas eles não conseguem sequer dizer a que horas os filmes foram acessados”, explica.
Mesmo tendo 12 netos e quatro bisnetos, o casal Hayward insiste que nenhum deles poderia ter feito o download dos filmes cobrados pela companhia.
“Nós vivemos em um pequeno apartamento em uma área residencial segura. Ninguém mais poderia ter acesso à nossa casa”, diz.
Via temponews
0 comentários:
Postar um comentário
Comente esta matéria