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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Ex-PM é preso suspeito de aplicar o 'golpe da maquininha' uma das vítimas perdeu R$ 1,9 mil

Um ex-policial militar, de 43 anos, foi preso nesta quarta-feira (25), por policiais militares da 9ª DP (Catete), suspeito de dar o chamado "golpe da maquininha" do cartão de crédito em turistas na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele vai responder por estelionato.

Segundo as investigações da Civil, o último golpe de Rodrigo Barbosa da Silveira teria acontecido na terça-feira (24) quando uma vítima pegou uma corrida de Botafogo para o Catete - com a família. À ocasião, a corrida que custava R$ 19,00 saiu para um técnico industrial por R$ 1.900,00.

Aos investigadores, a vítima de 43 anos afirmou que no dia do crime, por volta das 17h40, pegou um táxi em frente ao Botafogo Praia Shopping e pediu para seguira para o Windsor Florida, no Catete. Ao chegar ao destino final, o homem disse que teria perguntado se Rodrigo aceitava transferência via Pix. No entanto, o suspeito teria afirmado que só aceitava pagamento por cartão.

Em seguida, Rodrigo teria dado uma máquina de cartão para o técnico industrial. O homem digitou a senha. Entretanto, ele não teria recebido o comprovante do débito. Em depoimento, a vítima afirmou que Rodrigo "mostrou o valor a ser debitado na tela do celular e constava R$ 19,00". Ainda de acordo com o passageiro, o suspeito "informou que o comprovante do débito chegaria no celular".

Após fazer o pagamento, a vítima notou que o valor cobrado era 100 vezes mais.

Imagens de câmeras de segurança, obtidas pelo g1, mostram o momento em que o táxi dirigido por Rodrigo chega ao destino final do passageiro. Ele para e fica estacionado por cerca de dois minutos. Em seguida, a vítima e a família descem. O homem, que acabará de cair no golpe ainda ainda mexe no telefone como se tivesse conferindo o valor.

Rapidamente, Rodrigo vai embora. Nas imagens das câmeras de segurança é possível ver que a placa traseira do carro aparenta estar adulterada.

Após a analise das imagens, os policiais civis afirmaram que o objeto estava modificado para evitar que o carro fosse identificado - caso outras pessoas fossem vítimas e procurassem a polícia.

Após a denúncia da vítima, os agentes da 9ª DP conseguiram descobrir quem era o homem.

(A Voz de Santa Quiteria)

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