Uma norte-americana que foi considerada morta e teve seu corpo cremado foi encontrada viva morando em Detroit. O caso gerou grande repercussão no país e levantou questionamentos sobre os protocolos de identificação adotados por autoridades médicas e policiais.
Shanice Crews havia desaparecido em julho de 2021, deixando seus filhos e cortando contato com a família. Em abril de 2024, a polícia informou aos parentes que ela havia morrido por overdose de cocaína em Rochester, Nova York. A identificação do corpo teria sido feita por registros dentários, considerados padrão em perícias forenses.
A família realizou um funeral, encomendou a cremação e misturou as cinzas da suposta Shanice com as da mãe falecida, colocando-as até mesmo em colares. Porém, sete meses depois, uma mensagem com uma foto chegou a eles mostrando a mulher está viva e trabalhando como voluntária em Detroit. Testes de DNA confirmaram que o corpo cremado não era dela.
Diante da confusão, o escritório de medicina legal do Condado de Monroe se defendeu, afirmando que utiliza métodos científicos reconhecidos para identificar corpos e notificar famílias. No entanto, não comentou detalhes específicos do caso, alegando restrições legais de confidencialidade
A irmã de Shanice, Shanita Hopkins, relatou o trauma vivido pela família ao receber e lidar com as cinzas erradas. Segundo ela, o escritório médico ofereceu reembolso pelos custos do funeral, mas a família agora busca representação legal por causa da dor e do sofrimento causados pelo erro.
Especialistas forenses explicam que os dentes são altamente resistentes e úteis para identificação mesmo após a decomposição, mas também reconhecem limitações. Métodos incluem análise de prontuários odontológicos e extração de DNA da polpa dentária, reforçando que há espaço para falhas se não forem seguidos com rigor.
Hopkins sugeriu que o caso pode ter sido encerrado às pressas para resolver um desaparecimento sem solução, sentimento compartilhado por muitos que acompanham o caso. Ainda assim, ela expressou o amor que sente pela irmã e o desejo de restabelecer o vínculo familiar, independentemente dos conflitos passados.
A família agora aguarda investigações adicionais sobre a verdadeira identidade da pessoa que foi erroneamente identificada e cremada. A polícia de Detroit também foi acionada para localizar Shanice e esclarecer todos os detalhes desse caso que desafia os limites da confiança em processos oficiais de identificação.
Fonte: R7
1 comentários:
Aqui no Brasil não é diferente, pessoas aposentadas é dada como falecidas e é cortado o benefício o mais rápido possível, sendo que a pessoa não morreu, ficando sem o benefício e o trabalhão para ser reconhecido como vivo, vai entender!
Postar um comentário
Comente esta matéria